segunda-feira, 2 de junho de 2008

Rock in Rio – as palavras

É sem dúvida um festival maior, o Rock in Rio. No Parque da Bela Vista, a Cidade do Rock mostrou mais uma vez uma panóplia de actividades e acima de tudo, muito boa disposição. Bom ambiente, nada de exageros. Isso coube a uma senhora idolatrada por alguns e que levou 120 mil pessoas ao primeiro dia do Rock in Rio. Falo, pois, de Amy Winehouse. É incontornável. Não sei o que foi melhor: ela ter faltado ou ter ido e feito aquelas figuras que fez no palco. Achei degradante. Sinceramente, para mim ela podia estar alterada, sob o efeito dos químicos que ela quisesse e entendesse, mas o que se passou é que ela deu um concerto sem voz absolutamente nenhuma. E isso, acho lamentável. Eu própria guardava muitas expectativas sobre o concerto. Era o nome que mais me interessava ver, e saíram absolutamente goradas. No entanto, isso não estragou a festa. O Rock in Rio é, sem dúvida, um mundo, e ao longo dos três primeiros dias que compuseram o primeiro acto (a segunda parte acontece esta quinta e sexta-feira), foi a alegria e boa disposição que ditaram as regras. Para mim, a maior revelação dos três, e mesmo sabendo que os Bon Jovi deram um concerto memorável no sábado, foi Joss Stone, que actuou no domingo. Uma voz espectacular. Uma presença igualmente espectacular. Foi para mim, o melhor concerto. O que mais gostei. Claro, Rod Stewart, também merece o meu grande grande aplauso: imparável. Muito bom. Palmas também para a organização e logística. Além disso, o que posso dizer mais... muitos brindes... muitas gargalhadas... muitas actividades diferentes. Foi muito bom. Só para relembrar: na quinta-feira, dia 5, podemos ver Moonspell, Apocalyptica, Machine Head e Metallica (cabeça de Cartaz) e na sexta-feira, dia 6, fecham a casa, os cubanos Orishas, Kaiser Chiefs, Muse, The Offspring e Linkin Park. É caso para dizer... “Eu vou”!

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