segunda-feira, 20 de abril de 2009

Regicídio transforma Marina de Cascais

Estreia amanhã no Parque Terra da Marina de Cascais uma nova produção do TEC – Teatro Experimental de Cascais, que promete ficar na memória das grandes produções. “D. Carlos” de Teixeira de Pascoaes é pela primeira vez encenado, num trabalho de Carlos Avilez, director do TEC, a partir da adaptação de Fernanda Neves. De época, o espectáculo faz-nos viajar até ao factídico episódio da História Nacional do Regicídio, que vitimou o Rei. A acção é por isso passada no Terreiro do Paço, onde aconteceu o assassinato, mas também em espaços emblemáticos de Cascais, como a Cidadela, onde era habitual encontrar a família real. Com 30 actores em palco, e num espaço de dimensões enormes, com capacidade para 200 pessoas, a peça faz também a ponte para o exterior onde os reis passeiam em charretes puxadas por cavalos, como na época. O guarda-roupa é riquíssimo e a encenação está pensada ao pormenor, com movimentações de conjunto coreografadas como se de um bailado se tratasse. Esta é uma das maiores produções de sempre do TEC, grupo respeitado do teatro português, pela sua enorme história e qualidade, e obrigou a algum investimento de material, sobretudo ao nível do som e do audiovisual, que são ferramentes indispensáveis nesta produção. A peça quer assinalar o 10º aniversário da Marina de Cascais e depois de espreitar os ensaios, o Vida Maravilha aconselha-o vivamente. A partir de amanhã, a peça está em cena até dia 17 de Maio, de quarta-feira a domingo, pelas 21h30. Bilhetes de 15 euros, com desconto de 50 por cento para estudantes.

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