quinta-feira, 29 de abril de 2010

Feira do Livro

Há melhores e boas razões para regressar à Feira do Livro de Lisboa que começa hoje, no sítio do costume: o Parque Eduardo VII. A Feira tem este ano horário prolongado, até às 23h30, e todos os dias vai ter uma "happy hour" em que os livros são vendidos a metade do preço... tentador. E logo eu que tenho uma lista interminável de coisas que queria ler, conhecer, comprar! Se as noites continuarem tão serenas como foram estas duas últimas, é mais do que um convite que fica, é uma chamada para uma visita obrigatória. Sabe tão bem passear por ali, entre os livros, com o tempo quente... Até dia 16 de Maio.

sábado, 24 de abril de 2010

Aos senhores doutores deste país

Acho graça quando me dizem que os bebés não devem ir ao colégio até fazerem um ano de vida. Que não convém, porque apanham tudo e são muito pequeninos. Foi assim com a minha princesa. Está a ser assim com o meu príncipe. Mas agora pergunto eu: se eles não devem estar em colégio no primeiro ano de vida, então porque não aumentar a licença de maternidade até aos 12 meses? É que nem todos conseguem pagar a empregadas para ficar em casa com as crianças. E com a idade da reforma a avançar cada vez mais, também é cada vez mais difícil encontrar avós em casa...
Pois se não são os médicos a fazer pressão para mudar a lei, quer poderá ser?

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Impunha-se

Pois é verdade, sim senhora. O Senhor Bublé viu a movimentação fora de série por terras lusas e decidiu permanecer mais um dia. e ainda há bilhetes à venda para dia 3... ora façam favor...

terça-feira, 20 de abril de 2010

Michael Bublé - E já está!

Em quatro dias esgotaram os cerca de 12 mil bilhetes para o concerto de Michael Bublé, no dia 2 de Novembro, no Pavilhão Atlântico. Segundo a organização, um feito só ultrapassado aquando da vinda da Madonna a Portugal em 2004. Promete...

sábado, 10 de abril de 2010

A Casa da Dona Estefânia

Faz hoje um mês que o Príncipe foi visto pela primeira vez no Hospital Dona Estefânia. Era a terceira vez que a mesma otite rebentava e precisava de ser visto por um especialista. Desde o primeiro minuto dentro do hospital senti que estava bem acompanhada e isso posso confirmar hoje. Só se pode dizer bem do Hospital Dona Estefânia. Ali, as crianças são tratadas como verdadeiros príncipes, com o amor que eles bem merecem, tal como se estivessem em casa. Provavelmente, na casa da Dona Estefânia. Estava longe de imaginar que o caso da otite ainda hoje não estivesse resolvido, mas devo dizer que os cuidados prestados ao pequeno F. têm sido de um profissionalismo extremo. É certo que o hospital está velho. Precisa de obras, é verdade. Mas que eu nunca vi equipas mais atenciosas como na Estefânia, isso nunca vi. É fácil dizer-se mal das coisas, sobretudo do que é do Estado. Mas neste espaço enaltece-se o bem, e daqui o Hospital Dona Estefânia só leva elogios. E este dizer bem não se estende apenas ao internamento, mas inclusivamente às consultas externas. Fiquei estupefacta, na semana passada, quando na sala de espera de mais uma consulta vi uma senhora auxiliar a passar com uma bandeja de iogurtes e a perguntar a cada criança se queria comer. Também tinha bolachas Maria para oferecer. Normalmente, cabe aos pais levarem um lanche para os filhos, certo? Mais tarde, a mesma senhora perguntou às crianças se não queriam desenhar e levou os candidatos para uma salinha ao lado, onde podiam estar sossegados e entretidos enquanto os pais ficavam atentos à chamada. E agora dizem vocês: mas isso é porque se espera muito pelas consultas… Não, não é. Das vezes que ali estive, e não foram poucas, infelizmente, esperei um máximo de uma hora e meia. Tempo, que aliás já tinha esperado em consultas em particular, de onde costumo sair com menos 80 euros no bolso.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Os Tokio Hotel

A reportagem da Sic sobre o concerto de ontem no Pavilhão Atlântico deixo-me entre as estupefacção e a gargalhada do rídiculo. Sala vazia e os jornalistas impedidos de trabalhar e mostrar a verdade. Isto está bonito, sim senhor. Estes vedetismos dão cabo de mim...

domingo, 4 de abril de 2010

Páscoa


É contagiante a alegria dos pequenos com os doces de Páscoa.

Feliz domingo para todos!

sábado, 3 de abril de 2010

O doce trabalho da Joana


É uma exposição incontornável e a curiosidade é de tal ordem que há filas e filas para entrar no Museu Berardo, no Centro Cultural de Belém, para visitar a “Sem Rede” daquela que, logo a seguir a Paula Rego, é a artista portuguesa da actualidade que mais dá que falar lá por fora. Pela primeira vez, Joana Vasconcelos reúne numa só exposição o resultado dos seus 15 anos dedicados em exclusivo à arte e o impacto não podia ser maior. A acompanhar o imponente sapato feito de tachos e panelas, encontramos obras curiosas, desconhecidas para a maior das pessoas e que brincam com objectos do nosso dia a dia e que, muito provavelmente, muitos de nós pegariam neles e deitavam no lixo. A doce Joana não. Chamo-lhe doce porque sente-se um delicado manuseamento dos seus trabalhos pela mão artista da criativa. Fiquem descansados os pais de crianças pequenas que nunca sabem como convencê-los a ir com eles a uma exposição. Aqui, o difícil é convencê-los a sair. Os miúdos adoram saltar pelos seus trabalhos de lã “Contaminação” que parece uma lagarta de patchwork que nunca mais acaba, adoram o sapato (quem não adora?!), adoram os globos terrestres, o táxi cheio de farolins, a casinha de praia cheia de espelhos e, outra coisa não seria de esperar, a escultura de cães de loiça que vai girando e fazendo com os ditos bichos se vão partindo (com certeza uma piada ao bom gosto de ter cães de loiça em casa!), ali, pelo menos têm uma utilidade: partirem-se em cacos à frente de todos! Isto para além do imponente lustre feito de tampões, da bola dourada repleta de balas e dos corações gigantes à moda minhota, em vermelho, dourado e preto, expostos numa salinha intimista onde se ouve o fado de Amália. Os adultos saem de lá fascinados com a criação de Joana Vasconcelos e os mais pequenos ainda podem sonhar com as suas facetas de artistas e pegar em linhas e tecidos e experimentar dar asas à imaginação. Obrigatório ver até dia 15 de Maio. E, claro, não se paga.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Scala

Se eu acabei de fazer 31, o Scala anda à volta dos 34 ou 35 anos. Sempre no mesmo espaço, bem por baixo da casa dos meus pais. Lembro-me de ir lá em criança pequenina e trazer uma pastilha na boca que a minha mãe me obrigava a deitar fora mal punha os pesinhos em casa. Lembro-me de comer um barquinho de doce de ovos (igual aos ovos moles de Aveiro) enquanto os meus pais bebiam café. Lembro-me de pedir croquetes para o pequeno almço. Depois foram palmieres recheados, parras, merendas, croissants. Enfim, para mim são 31 anos de vida sempre recheados com o sabor daquele lugar, a que posso chamar de boca cheia: uma das melhores pastelarias que conheço, um fabrico próprio de excelência. E agora, o Scala abriu o seu segundo balcão em Benfica, mesmo em frente aos correios. A qualidade é a mesma, tudo é feito pelo mesmo pasteleiro, e por isso a qualidade é a de sempre. O espaço é mais aberto, mais moderno. Gosto de lá ir, mas não o vou trocar pelo primeiro, se bem que abriu há uma semana e eu já lá fui três vezes! Quem andar por estas bandas vá até lá, porque merece a pena, não só para beber café ou tomar o pequeno-almoço, mas também para almoçar. Por fazer parte da minha vida, isto era o mínimo que podia fazer pelo novo Scala: o alerta para provarem o que por ali se faz!