terça-feira, 19 de outubro de 2010

Hoje

Fui levar o príncipe ao colégio e ela à escola. Fui ao supermercado porque de repente vi que já não havia iogurtes para os restantes pequenos-almoços da semana. Cheguei a casa novamente e preparei um pequeno almoço para mim e para o maridinho: Chá Gorreana e pão acabado de comprar que ainda estava quentinho. Estava cheia de fome e mais grave que isso, precisava de alguma coisa para me manter acordada que nos últimos dias tenho fechado os olhos no caminho para Lisboa. Sai de novo a correr, mas aproveitei e fui ao lixo, que ontem à noite não tinha conseguido. Cheguei à redacção e estou a escrever a mil à hora, porque já perdi a conta ao número de caracteres que tenho que despachar, antes das 15h, altura em que vou para uma reportagem. Uma reportagem que tem prevista a presença de tão ilustres convidados que conto chegar a casa a feias e más horas. E é assim, a vida de uma jornalista, mãe de dois filhos a caminho (a passos tão largos que assustam) do terceiro, e com um marido que continua de baixa após uma operação à coluna. (E deixo para depois o relato da noite de hoje, com a princesa a gritar a noite toda, por pesadelos, ou não sei, que ela até se portou tão bem ao jantar que nada o fazia prever. Preciso de palitos para os olhos que eram 5 horas da manhã quando ela serenou e eu, tal como todos os dias, às 7 já estava a tomar banho.)
Gritar? Posso gritar?

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