quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Well done!


Em 9 meses, mais coisa menos coisa, nós os cinco enchemos um garrafão de cinco litros de tampinhas. Sinal que se bebe muita água cá por casa... muita água! A cria mais crescida está orgulhosa que só ela e desejosa de levar o resultado para a escola, muito dada a estas questões da reciclagem.

Herança das férias


Resultado dos inúmeros cafés bebidos ao som de bandas de covers, a minha cria mais crescida anda a cantar esta música aos berros pela casa. É engraçado ver como há canções que ultrapassam as barreiras do tempo. Quando eu era um pouco mais crescidita que ela adorava esta música (ainda adoro!) e agora é ela. E pensar que se cumpriu na semana passada mais um aniversário sobre o desaparecimento de Carlos Paião... Caso para dizer que há, de facto, pessoas que nunca morrem.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

O Natal em pleno Agosto

Num qualquer dia da semana passada ia eu no meu carrito quando oiço o locutor/animador da Rádio Comercial dizer qualquer coisa como isto "É incrivel, faltam quatro meses para o Natal..." Sinceramente não vejo ali nada de incrivel. Quatro meses são quatro meses. O Natal não é amanhã. Estamos no Verão senhores, no Verão. E, pronto, achei ridiculo e encolhi os ombros. Eis que não é o meu espanto quando dias a seguir, um ou dois, vejo na televisão o primeiro anúncio a falar do Natal. Do Continente, a dizer que podemos acumular o dinheirinho que fica no cartão e assim fazer as compras do Natal á borla. Um anúncio com música natalícia e tudo... que stress. Muita mania temos de viver um passo à frente. É por isso é que ninguém aproveita a vida verdadeiramente... irritante. E, pronto, foi o meu desabafo de hoje!

Vida de pobre...!


Ainda nem o Agosto ia a meio, já nós tinhamos começado a fazer planos para as próximas férias! Demos inicio, pois claro, a mais uma missão porquinha! E se há tanto sítio que queremos conhecer... se há...

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Domingo em família sem gastar um 'tusto' II


Existe algum espaço no mundo melhor para pais e filhos que a praia? É um hino à liberdade e ao mesmo tempo um convite ao descanso, quando dá tempo para isso obviamente. Ora este foi, por ventura, um dos melhores domingos do verão. Um verão especialmente tímido que se tem mostrado ainda mais envergonhado ao fim-de-semana. Ou deveria chamá-lo desavergonhado? Ora, o que interessa é que esteve um calor que não deixou grandes alternativas e logo de véspera traçámos o plano: acordar e meter a tralha no carro rumo à praia do costume. Ir à praia é também uma das actividades mais baratas que há, sobretudo se nos dermos ao trabalho (não é preciso muito!) de fazermos uma mochila com coisas boas para “picnicar” na areia. Porque os avós vieram passar o dia connosco, ainda antes do pequeno-almoço tomado, já a casa inteira cheirava a bolo. Um bolo de cenoura que, modéstia à parte, ficou uma delícia. Feliz (ou infelizmente) a praia para onde vamos não tem as características Bolas de Berlim e por isso, se formos bem apetrechados, não temos que gastar nem um euro para fazer as delícias dos pequenos. Na mochila cá de casa não pode faltar uma caixa com uvas, ou fruta fresquinha de verão cortada aos pedaços para mais facilmente se comer entre banhos, água, bolachas secas e sandes. Sandes também elas frescas: sem maioneses mas com uma folha de alface ou uma rodela de tomate. E depois é deixar os miúdos à vontade: ora fazem castelos, ora correm freneticamente entre a beira-mar e a toalha a carregar baldes e regadores de água. Joga-se às raquetes, dão-se passeios, apanham-se conchas e pedrinhas, contam-se histórias, soltam-se gargalhadas e, se a praia se prolonga por muito tempo até uma sesta é permitido fazer…
Há melhor?

domingo, 28 de agosto de 2011

Hoje temos sessão de cinema


Com a mais pequenota a dormir aqui ao lado e o pai mergulhado no campeonato de surf que acontece do outro lado do mundo, eu e os dois mais crescidotes estamos deliciados a ver a Branca de Neve. Talvez a Princesa preferida dela. A minha princesa preferida de sempre. Lembro-me perfeitamente de ir ver o filme com minha avó e irmão ao cinema. Tão bom esse dia... tão bom o dia de hoje.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Quem não gosta dos Marretas?


O Filme está prestes a estrear e na proxima semana chega o "The Green Album", para quem é fã a sério!

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

E foi tudo corrido a “Tubarão”


A cria mais crescida já lá tinha estado e assim que soube que íamos lá voltar ficou histérica. A cria mais nova passou parte da visita a dormir e enquanto esteve acordada ficou algumas vezes com os olhos presos no tanque central, a ver passar os peixes, mas acima de tudo encantada pela luz que dali vinha, um azul hipnotizante. A cria do meio, no auge dos seus dois anitos andou em êxtase. Não podia passar um peixe junto dele que ele gritava “Tubarão”, de tal maneira que hoje mal acordou perguntou logo por ele: o tubarão. Em traço muito gerais foi assim a nossa visita de ontem ao Oceanário, mas o dia valeu muito mais do que isso. Foi maravilhoso, mesmo. Eles eram seis crianças, entre os 8 anos e os 9 meses. Estavam completamente doidos. Ficaram deslumbrados com os pinguins. Deitaram-se no chão junto ao tanque central, com a cabeça a olhar para cima (parece que estamos dentro do aquário, assim, mãe!), a olhar para o lado e até pousada nos braços a ver uma manta a pairar junto deles. Não ligaram muito aos aquários subjacentes, excepção feita ao do Nemo, que, felizmente não os desiludiu. Mas que raio de ideia fazer um filme com um peixinho tão pequenote!! Deixaram dedadas no vidro que os separava dos cavalos marinhos, ou dragões marinhos, parece que era isso. Olharam para as lontras a dormir e até discutiram uns com os outros se não seriam focas. Correram, saltaram, gritaram. Tiraram fotografias e beberam água, muita água. Antes de tudo isto almoçámos, quando saímos fomos lanchar. Foi um dia de aniversário da pequena Madazinha para não mais esquecer. Um dia que era o dela e que se transformou num dia especial para todos. Estar com os três filhos em casa e a trabalhar ao mesmo tempo tem sido tudo menos fácil e por isso assim que surgiu o convite, respondi “Sim” sem hesitar. Cheguei estafada e estou a trabalhar hoje a mil à hora. Mas merece tanto a pena… venham mais dias assim, entregue a eles… os filhos.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Se me dão licença...

Acabo de chegar do Oceanário com os meus três filhos. Fui eu e os meus "Bi-compadres", com as duas filhas e o sobrinho. Ou seja: três adultos + 6 crianças. Agora vou ali atirar-me para cima do sofá, está bem?!! Não por muito tempo que a afilhada Madazinha faz um aninho e o dia é de festa!!!!

terça-feira, 23 de agosto de 2011

La Gastronomia



Foi a surpresa deste Verão. Em Aljezur há um restaurante italiano maravilhoso, junto à Igreja Nova. Já abriu há um tempo, mas por uma razão outra, nós que passamos sempre lá parte das férias, ainda não tínhamos experimentado. Tinham-nos dito que o serviço era demorado e isso acaba por dificultar a vida a quem está com crianças que ficam logo impacientes. Mas, a verdade, é que, ou tivemos sorte, ou essa faceta menos boa da demora mudou. Foi, aliás, bastante rápido. O La Gastronomia é de facto muito bom, pizas maravilhosas, que fogem ao tradicional (a minha com rúcula e pesto estava simplesmente divina) e massas também não muito comuns. Não há menus para crianças e nem tão pouco a tradicional pasta Bolonhesa faz parte do cardapio, mas seguimos a sugestão dos canelonis e estavam de facto no ponto, para nós, adultos, mas também para elas, crianças. O atendimento é também simpático e o espaço muito agradável, envolvendo-nos na atmosfera de uma mercearia/garrafeira gourmet. Há um balcão com frescos para comprar e as paredes estão forradas de muitas sugestões vinículas. Há mesas na esplanada e aconselho a uma reserva prévia. Nós chegámos cedo (fomos directos da praia para o restaurante sem passar pelo duche, numa daquelas noites de calor até às oito da noite!) e ainda conseguimos mesa, mas quem chegou logo depois já não teve tanta sorte porque estava tudo com reservas e reservas reais, que chegaram logo a seguir. Gostei mesmo muito. É sem dúvida um lugar para voltar.
Deixo o telefone para quem estiver interessado: 282 102 108. Vale a pena.

Até ela torceu o nariz

Enquanto os despachava já depois do almoço para seguir caminho para a reunião com a educadora da M., dei-me ao luxo de mudar a tv para a RTP1 de forma a ver algumas notícias, já que no Panda não dava nenhum desenho animado dos gostos deles. Fui lavar os dentes, já me tinha esquecido da tv, e oiço a minha filha mais crescida:
"Novela? Está a dar novelas durante o dia...?" - com uma voz de descontentamento como só ela sabe fazer. Quando voltei ao quarto, já ía na TVI e a cabeça sempre a abanar em sinal reprovador.
- Pois é, meu amor, tens muito ainda para saber acerca da televisão portuguesa... Olha, aproveita e desliga que vamos para a rua.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Domingo em família sem gastar um 'tusto' I



Oiço vezes sem conta amigos, conhecidos, desconhecidos, vizinhos e familiares dizerem que não podem ter mais filhos porque não têm dinheiro para isso, ao mesmo tempo que olham assim meio de esguelha para mim e para os meus três amores. Pois que é verdade que as crianças trazem agarradas a si muitas despesas incontornáveis, como as fraldas ou o leite em pó, mas a verdade é que os segundos e terceiros filhos são sempre mais económicos que os primeiros, porque a grande maioria das coisas fica de uns para os outros: camas, carrinhos, esterilizador de biberões... A meu ver, a grande questão está na falta de disponibilidade que alguns de nós temos para estar com os filhos, por excesso de carga horária laboral, talvez. Outra vezes, vejo que há uma grande indisponibilidade mental para estar com os pequenos, excesso de stress, se calhar. Enfim, o que eu acho é que as crianças são mesmo o melhor do mundo e que, ao contrário do que muitos apregoam é possível ter mais do que um filho. Possível e necessário. É por isso que inicio aqui esta rubrica "Domingo em família sem gastar um tusto", porque há muito mais para oferecer às crianças que o último brinquedo da moda. Se os levarmos aos centros comerciais é natural que façam birra para trazer isto, aquilo e o outro. Mas e se ficarmos em casa e dedicarmos a eles, parte da manhã ou da tarde em exclusivo? Este domingo, não esteve bom para a praia, ao contrário do que é suposto em Agosto. Pegámos em folhas de papel, já escritas de um lado e que em muitas casas seguem o caminho do papelão, mas que por aqui são reutilizáveis, nas aguarelas e no pincel e demos asas à imaginação. Houve folhas que ficaram todas esborratadas, mas outras são verdadeiros quadros. Ela esteve ali horas esquecidas. Não fez birras. Foi evoluindo nas ideias a desenhar no papel. Estava feliz. Quem não tiver aguarelas em casa, tem lápis de cor, canetas de feltro, lápis de cera. Quem não tiver nada, tem tesouras e revistas velhas que se podem recortar para fazer colagens. O importante é motivar a imaginação e provocar-lhes sorrisos. E isso, não custa nada!

domingo, 21 de agosto de 2011

Obrigada, vovó!


Uma tem cinco anos, a outra faz 85 daqui a dias. Juntas foram apanhar flores e o resultado foi este totó digno de levar a um casamento real (não fossem os arranhões feitos pelo irmão). A mais pequena estava orgulhosa e vaidosa e não se cansava de dizer: "obrigada, vovó!", entre abraços que quase a derrubavam.
É uma delícia ver como duas gerações tão distantes se dão tão bem. Obrigada, minha avó, digo eu também!

sábado, 20 de agosto de 2011

E tudo se resolveria...

Diz-me a minha filha mais crescida a entrar em casa, ainda toda molhada da piscina.
"Eu gostava de ficar com os avós enquanto tu vais trabalhar."
"Olha, filha, eu também gostava, mas os teus avós ainda trabalham."
"Porquê"
"Porque têm que trabalhar, filha"
Depois de um breve silêncio, grita, com os olhos brilhantes, como se tivesse descoberto a solução de todos os problemas no mundo.
"Já sei. Se a avó tivesse um bebé. Um menino ou uma menina, ficava em casa a tratar dele e nós ficávamos com ela!"
...
É o que dá ter tido dois irmãos seguidos e ver-me agora a trabalhar em casa!

E foste acampar com os três miúdos?

E fui! E foi bom! De tal forma que conseguimos estar a acampar durante duas semaninhas inteiras. Viemos mais cansados para casa do que fomos de férias, mas os filhos passaram duas semanas de imensa alegria e isso compensa tudo. Aqui há três anos, quando ainda só eramos três fomos até à charmosa Biarritz fracesa assim, a acampar aqui e ali, no País Basco, nas Astúrias. Ora, foi de tal maneira bom, que a pequena, hoje a mais crescida do clã, nunca esqueceu essas férias e assim que viu unas tendas ao largo da piscina do colégio do irmão, a ideia invadiu-a e nunca mais a largou. "Podemos acampar, mãe?" Era a pregunta constante. Acedi. Num acto de loucura, com certeza, na opinião dos meus amigos. Mas não. A coisa até correu bem. Pelo menos, ninguém se perdeu, nem magoou. Estivemos em dois parques e sempre sem compromisso: assim que vissemos que a coisa estava a ficar descontrolada partiriamos para casa. Mas não. Foi até ao último dia. Sou pessoa que gosta de rotinas para manter a ordem em casa, mas nas férias entendo que se devem cortar todas... ou quase todas. E acampar com três filhos, entre os cinco anos e os 8 meses, foi sem dúvida uma quebra nas regras do dia a dia. Eles adoraram. Andavam livres, soltos. Olhavam os outros, falavam com os outros, tiravam lições dos outros. Viveram intensamente cada dia. Sempre com outras crianças ao pé, com outros exemplos, que ora admiravam, ora repudiavam. E isso é crescer. Apanhámos agua quentinha numa parte do Algarve, água gelada, no outro extremo. Muitas pessoas num lado, muito mais calmo e tranquilo do outro. Comemos bolas de berlim na praia, apanhámos conchas, passámos horas dentro da piscina. Bebemos caipirinhas, comemos percebes e finalizámos noites com pastéis de nata quentinhos, acabados de fazer. Ouvimos música e cantámos a plenos pulmões. Andámos pelas rochas a apanhar caracóis do mar. Fizemos castelos, enchemos piscinas insufláveis. Ficamos na praia até às oito da noite e saimos de lá sem qualquer frio. Andámos sempre de havaianas no pé, mal precisámos de casacos. Tivemos sorte e vivemos o Verão. O Verão que este ano decidiu revelar-se a estação mais timida dos últimos tempos.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Como eles dividem o mundo

Nestas férias e também nestes últimos fins-de-semana, temos tido a sorte de estar sempre rodeados de amigos, com os seus respectivos filhos, claro está. É engraçado ver como os miúdos decoram automaticamente o nomes uns dos outros miúdos. A Minha filha mais crescida fala do pai de A, B ou C, mas o filhote do meio, no auge dos seus dois anitos refere-se aos pais dos seus amigos como "o outro pai" ou "a outra mãe". Seria caso para nos envergonharmos ou não percebessemos logo que para ele o mundo é dividido por pais e filhos. Nós e os nossos amigos, vizinhos e conhecidos somos os pais, eles, a miudagem, os filhos. E, afinal, não somos todos uma família?! Por isso, se ouvirem por aí, um puto loirinho e muito bem parecido, cheio de pinta, a perguntar à mãe: "O outro pai, onde está?", não façam juizos precipitados. A mãe não é uma galdéria com muitos pais para os seus filhos, a criança é que divide assim, de modo tão deliciosamente simplista, o mundo...

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

The Printed Blog


Apaixonada como sou por blogues não podia deixar de comprar este primeiro número da versão portuguesa do The Printed Blog. Comprei-o ontem à noite e quando me deitei por volta da uma da manhã ainda consegui ler os textos dos bloguers que habitualmente sigo. Hoje fez-me companhia ao pequenos almoço e não há melhor maneira de começar o dia que acompanhar a comida com boas leituras. Do melhor.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Férias!











Digno de registo

O primeiro raio de sol de hoje na Ericeira registou-se às 18h24.
(Foi de maneira que o meu regresso ao trabalho custou um pouquinho menos...)