sexta-feira, 30 de setembro de 2011

TPC... para os pais!

Este fim-de-semana tenho que:
1. escrever um texto para a escola da C
2. comprar um detergente para oferecer numa campanha a favor de uma associação de defesa dos animais, numa acção especial da escola da C, a propósito do Dia do Animal
3. fazer dois comboios da família, com a fotografia de cada um de nós os cinco: um para a sala da M, outro para a sala do F
4. identificar o bibe do F, que chegou ontem e é obrigatório usar a partir de segunda-feira

e vamos ver se hoje não vêm mais recadinhos para casa...
Mas aqui para nós, que ninguém nos ouve: eu adoro participar nas coisinhas da escola dos meus filhos. A-do-ro!!

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

A Marquesa de Maria João Lopo de Carvalho




Estou absolutamente esmagada com o novo livro de Maria João Lopo de Carvalho. “Marquesa de Alorna” é o primeiro romance histórico da autora que nos últimos tempos nos habituou à escrita infantil. De regresso à literatura para adultos, a escritora apresenta aqui um “trabalho de fôlego”, como diz a editora Oficina do Livro, porque, de facto, são 700 páginas de rigor histórico e nas quais é impossível não ficar apaixonada por uma mulher impar de Portugal do século XVIII e XIX. Não que vez alguma o nome “Marquesa de Alorna” me tivesse passado despercebido, mas talvez por ser hoje eu própria uma mulher, mãe de três filhos e a tentar ter uma palavra a nível profissional, neste caso enquanto jornalista, neste país em crise, acabe por me render ainda mais ao grandes pormenores da vida desta nossa figura nacional. Eu não sabia, mas fiquei agora a saber que a Marquesa de Alorna, de nome Leonor, teve oito filhos e ainda assim dedicou-se com paixão à escrita (foi poetisa), à política, era instruída e viajada. Viveu em Lisboa, mas também no Porto, Paris, Viena, Avinhão, Marselha, Madrid e Londres. Só por isto, já dá vontade de começar a ler o livro que é apresentado dia 6 de Outubro por Marcelo Rebelo de Sousa no Convento de São Félix, em Chelas (onde a Marquesa passou parte da sua vida) e chega às livrarias no próximo dia 10. Com um percurso notável, não só enquanto escritora, Maria João Lopo de Carvalho é acima de tudo uma pessoa de princípios e com uma educação que vale a pena ressalvar. Não é à toa que, neste exemplar enviado pela Oficina do Livro, a escritora se dá ao trabalho de me fazer uma dedicatória. Para Maria João Lopo de Carvalho não há a desculpa do “não tenho tempo”. Pelo que percebo das suas intervenções, quando convidada de algum programa na TV, ou pela sua escrita, sobretudo nas crónicas na imprensa, rigorosa é dos adjectivos que melhor a caracterizam. Nada é feito de ânimo leve. Tudo tem empenho, esforço e trabalho. Obrigada!

Ao telefone com a pediatra

Ontem, estava eu pronta para ligar à pediatra quando o F fez mais uma diarreia, quando a própria pediatra telefona a perguntar como é que ele estava. Conto-lhe do sucedido e ela acalma-me dizendo que é um quadro típico e previsto numa gastroenterite forte como é esta que se agarrou aos intestinos do meu pequenote.
"O importante é ele beber o soro". Dizia ela. "E ele bebe?" pergunta de imediato.
"Não. Só enganado, quando ponho no copo. Assim que sente o sabor, nunca mais pega nesse copo. Depois ponho noutro e experimenta outra vez, etc etc".
"Ele está aí consigo, não está? Passe-lhe lá o telefone." pediu a pediatra deixando-me espantada.
Dei o telefone ao F, que adora falar ao telefone, mesmo não dizendo nada. Eu, ouvia a médica a dizer-lhe que ele tinha que beber o soro, senão ía para o hospital e tudo e mais alguma coisa, tal como eu já lhe tinha dito. O F de olhos arregalados só abanava a cabeça que sim. A pediatra do outro lado continuava o sermão e ele cada vez mais concentrado no que ela dizia.
Desligámos e não é que o meu piolho bebeu um copázio de soro?! Só mesmo a Dra Maria do Céu Machado e a sua maneira tão particular de estar na vida e de tratar os pequenos para se dar ao trabalho de falar com uma criança de dois anos ao telefone e fazer com ele perceba e repeite.
Foi muito bom. Só isto para me fazer rir às gargalhadas, nestes últimos dias! Ah ah ah ah....

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Obrigada, Llongueras!


Para me alegrar o dia, acabo de receber uma encomenda da Llongueras: um champô e uma máscara para o cabelo. Nome conceituado, em Espanha e no mundo inteiro, enquanto criador de novas tendências do que ao cabelo diz respeito, Llongueras é, mais do que um cabeleireiro, uma marca a registar na cabeça de quem quer tratar bem do seu cabelo. Em Portugal existe um cabeleireiro Llongueras, em Lisboa, na Avenida de Roma, e os produtos são facilmente encontrados. Eu, só pelo cheirinho deles, estou em pulgas para experimentar os que me calharam em sorte. Obrigada, Llongueras!
(Por acaso não sou miúda de pintar o cabelo, mas com estes produtos cá por casa e com os brancos a começar a aparecer, acho que não falta muito para me iniciar nessas andanças das tintas...)

Esta espera dá cabo de mim

Ontem, quando fui buscar os miúdos à escola, o pequeno F estava com 39.3 de febre. Chegou a casa e fez de rajada duas diarreias. Liguei de imediato à pediatra que me disse ser um quadro típico de um espécie específica de gastroenterite. Supostamente quando já está a melhor, a criança volta a fazer diarreia e febre alta e de repente a coisa passa. Portanto, as instruções eram simples: o caso poderia ficar resolvido logo nas próximas horas, ou se o F voltasse a fazer febre e mais diarreia, tinha que ser vsito por ela em Santa Maria. Para eu dizer qualquer coisa pela hora do almoço. O F fez febre ontem à noite e voltou a fazer logo de manhã. A seguir ao iogurte, uma fralda cheia. Mandei logo uma mensagem à pediatra, a dizer que não. O F não despachou a maldita da gastroenterite que já dura há uma semana. Estou em casa com ele à espera de saber a que horas posso passar no Hospital, porque não vou para lá fazer sala, só se for para o miúdo trazer de lá outro virus com ele. Fui pôr as manas às suas escolas, passei no supermercado e até bebi café. Vim para casa e já estendi roupa, adiantei as coisas para a noite e até já passei a ferro. Mas esta espera de uma resposta da pediatra está a deixar-me louca. Quero que ele seja visto. Agora dorme, tinha uma olheiras até ao queixo, precisava mesmo de descansar. Está piegas e exausto. E eu também...
E o raio do telemóvel que não toca...

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Constatação rápida e fácil

Não é dificil ser mãe de três filhos, trabalhar fora de casa, com horário rígido e uma vida doméstica complicada por gerir, sem qualquer ajuda externa. Dificil é ter uma vida doméstica complicada por gerir, trabalhar fora de casa com horário rígido, ter três filhos e um deles decidir ficar doente. Isso é que é dificil. Mas, vendo bem, as coisas podem ainda piorar, se em vez de um, tiver dois ou mesmo os três filhos doentes. Por isso, nada de queixas. Respirar fundo e seguir em frente.

Parabéns Google!



Ora se eu já não sei trabalhar sem pelo menos unas dez visitas diárias ao Google e se ele hoje faz aninhos, 13, não poderia deixar de desejar aqui os meus Parabéns e os votos de muitos e bons anos de trabalho. Que ferramenta fundamental é ele! E hoje está especialmente bonito!

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Domingo em família sem gastar um 'tusto' – IV





Depois da praia, haverá melhor sítio para estar com as crianças que o saudável Parque Infantil? Este fim-de-semana foi passado maioritariamente em casa, cheio de afazeres domésticos e de volta de quem estava menos bem de saúde, mas ainda assim era inconcebível para mim, não dar espaço à pequenada, para brincar livre e desafogada. Depois de uma jogatana de mini-golf, raquetes de praia e muitas voltas de bicicleta, para além de um mergulho na piscina na altura mais quente do dia, o domingo terminou com uns bons longos minutos no Parque Infantil. Estivemos ali os cinco, sem pressas, num parque já muito mais vazio, que a tradicional sobrelotação do Verão. E foi escorrega, e baloiço, e sobe e desce, e de volta ao baloiço e correrias e pontapés na bola e equilíbrio na trotinete. Fizeram o que queriam e lhes apeteceu, mas sem ir contra regas, nem deixando de respeitar os outros. Ir ao parque infantil é muito mais do que ir a um sitio onde podem andar à vontade. Vejo o parque como um meio de socialização. Há que saber dar a vez quando já se andou bastante no baloiço. Se todos dermos a vez a quem espera, todos têm tempo de andar mais do que uma vez. Fazem-se amigos, descobrem-se novas maneiras de andar a brincar. Tiram-se fotos, ouvem-se gargalhadas. Levam-se brinquedos e faz-se daquela hora um mundo de alegria e à medida deles, com casinhas de um metro de altura onde cabem todos os sonhos. E tudo, sem gastar um cêntimo. E, sim, o pôr-do-sol também é um espectáculo gratuito. E fenomenal, por sinal.

Portugueses Extraordinários

Ontem, estreou mais um programa que me deixou agarrada à televisão. Gosto de programas com pessoas dentro, sobretudo, pessoas assim que se preocupam com o gira à volta delas. E não poderíamos ser todos um bocadinho assim: atentos aos que estão ao nosso lado? É inspirador.

domingo, 25 de setembro de 2011

Relatório dos últimos dias

A cria do meio apanhou mais um virus qualquer e ficou com uma diarreia diabólica, acompoanhada de febre alta. De quinta-feira para hoje, mudei 3575 fraldas... pronto, se calhar estou a exagerar, foram só 3500... vá, 3501. Ainda hoje não está a 100 por cento. Organizei a minha doméstica, ponto irrelevante para vocês, importantíssimo para mim, que isto de sermos cinco e não ter uma ajudinha não é pêra doce. Traduzindo: tenho a roupa passada, arrumada, camas mudadas, casa-de-banho lavada, comida feita e tudo organizado para mais uma semana corre-corre que lá vem. Andei com os miúdos de bicicleta aqui no pátio (sempre munida de muitas fraldas). Arranjei força e fomos às festas de Santo Isidoro, mesmo aqui ao lado de casa e que muito divertiram os miúdos: muito gosta a gente pequena de andar pelas ruas com farturas, balões, ouvir música alta e encontrar a vizinhança! Fiz o almoço para os melhores avós do mundo, incluindo a minha, cá em casa, com direito a arroz doce, feito a seis mãos, às vezes a oito, que a mais pequena tem horas que parece um koala. A cria mais crescida tem mais um dente a abanar e todos batemos palmas como se fosse o primeiro. Fomos ao parque e vimos um pôr-do-sol magnífico, digno de um belo dia de verão e não do Outono que já começou. E agora que já é quase segunda-feira, pergunto: quando chega o próximo fim-de-semana? Estou a precisar tanto de descansar...

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Só para os fãs do Tintin


É este o trailer oficial, divulgado hoje, do filme que chega a 27 de Outubro. "As Aventuras de Tintin: o Segredo do Licorne" vai ou não satisfazer a enorme legião de fãs desta mítica personagem?

Artistry em formato Fim-de-semana




Aqui há dias recebi o Kit Artistry Essencial Skin Care Sistem. Uma caixinha muito simpática com a gama de produtos para lavar, tonificar e hidratar a pele. Em formato pequeno, o kit é ideal para levar na mala de fim-de-semana ou no saco do ginásio. Ocupa pouco e traz consigo todos os cuidados para o dia a dia da pele: creme de limpeza esfoliante, tónico suavizante e loção hidratante. O preço recomendado é de 13,84 euros.
(Obrigada Amway Portugal, responsáveis pela colocação dos produtos Artistry no mercado, por esta oferta. Nem sabem o quanto gostei!)

Zilian Points




Este post é só para aficionadas da moda e loucas por sapatos. Acabei de receber um press que diz que a Zilian, depois de Braga e de Lisboa e da loja Online, está disponível em novas seis lojas multimarca do país inteiro. São elas “Pecado Capital”, no Porto, “Castigo & Delito”, em Aveiro, “Dressing Room”, em Leiria, “Blu”, em Santarém, Zoe Fashion, em Cascais (na foto), e Hippie Chic, em Évora. Pelo que já andei a ver, parece que as cores quentes e vibrantes fazem parte desta nova colecção Outono Inverno, pelo que a rivalizar com os habituais tons escuros, encontramos modelos em laranja, mostarda, azuis e verdes... A Zilian em Lisboa fica na Av. António Augusto Aguiar e em Braga, no Braga Parque.






(E não. Não ganho nada por escrever isto, nem um par perfeito, nem um descontosito. Escrevo porque não há mulher neste país que não fale dos sapatos Zilian. O problema, às vezes, é saber onde encontrá-los! Só quis dar uma ajuda.)

terça-feira, 20 de setembro de 2011

É vê-los sair

Hoje, quando fui levar a pequena mais crescida à escolinha, fiquei a saber que o pai do seu amiguinho predilecto vai trabalhar para o Qatar. No início do mês, o padrinho da mais pequenina foi para a Alemanha. Na mesma altura uma das auxiliares do F foi para França e antes do Verão, muitos e muitos outros conhecidos fecharam lojas, perderam os empregos e apanharam um avião para um país qualquer. Hoje de manhã, estive em reportagem e encontrei uma antiga colega, perguntei-lhe pela família e fiquei a saber que o marido, que esteve três anos em Angola, esteve cá um ano, mas como não conseguiu arranjar emprego, lá seguiu para África, outra vez, na semana passada. Impressão minha ou há uma debandada geral? Medo.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Póvoa Dão








Nunca tinha ouvido falar (bem podem começar a atirar-me com pedras, os mais viajados e conhecedores deste país) e fui lá dar depois de alguns enganos, mas a Aldeia Póvoa Dão e mais concretamente o Restaurante Póvoa Dão, são um pedaço de Portugal maravilhoso. É uma povoação toda em pedra, uma aldeia outrora fantasma, agora bem recuperada. É incrível como um lugar todo em pedra consegue ser tão acolhedor. O próprio restaurante, também ele construído nessa traça de casa de aldeia de pedra, é dos espaços mais acolhedores onde eu já estive. É, por ventura, um dos restaurantes mais bonitos onde já comi. Ainda que com uma boa comida, não foi no entanto o melhor restaurante que me serviu. A meu ver é mais bonito que bom, mas ainda assim, altamente recomendado. É feito de recantos e cantinhos iluminados por candeeiros e candeeirinhos. Mesas que dão para dez, que era a nossa, como mesas escondidas onde mal de vêem dois. Tem várias salas e escadas e o lume acesso ao nosso lado. Tem uma carta (Menu) das mais curiosas que já vi: como se fosse um livro antigo em que cada página é um prato. Aposta no bacalhau, nas boas postas à mirandesa, em migas e cabrito e sopa de feijão. É um restaurante sereno. Tem uma esplanada enorme lá fora e também um pequeno terraço para as traseiras, convidativo a beber um digestivo. A Aldeia tem uma série de casas para alugar e já havia quem estivesse lá à procura de uma para a Passagem de Ano! É, sem dúvida, um espaço que não vou esquecer.

Indo eu, indo eu, a caminho de Viseu



A avó Deolinda fez ontem 85 anos! 85! São tantos e tantas histórias que ela gosta de partilhar connosco e que nós continuamos a gostar de ouvir. Fomos os 10 passar o fim-de-semana com ela a Viseu. Foi lá perto que ela nasceu. É por isso a "terra" dela. Foi um fim-de-semana em família, com tudo o que existe em família: risos, gargalhadas, barulho, discussão, peripécias, tempos de espera, tempos sem tempo...! Ficámos no Hotel da Senhora do Castelo. Já em Mangualde, mesmo ao lado da tão falada "Live Beach", a praia artificial, com areia e piscina de água salgada. O Hotel já é antigo, mas sofreu há pouco tempo remodelações. Está muito bem enquadrado, junto à Ermida da Senhora do Castelo e tem piscinas exteriores, uma interior, courts de ténis e uma paisagem a perder de vista. Fartámo-nos de fazer quilómetros, mas a ideia era proporcionar-lhe um fim-de-semana fora do normal. E foi, de facto. A bem dizer, pouco ou nada visitámos em Viseu. Queremos sempre tudo, mas não dá para tudo: estava calor e quisemos ficar na piscina, havia a Feira de S. Mateus, mas fomos jantar à Póvoa Dão, queriamos andar pelo centro histórico, mas também queriamos descansar e dormir mais um pouco que os dias acelerados da semana, queriamos deixar o carro e explorar a terra a pé, mas as pernas da avó já não dão para muitas (ou nenhumas) caminhadas, gostamos de estar à conversa na mesa, mas não queremos perder muito tempo nas refeições. Mas a verdade é que conhecemos algumas coisas que valem muito a pena. Mas, mais importante que tudo o resto, foi estar com a avó. Estarmos todos. E ver a felicidade sobretudos dos mais pequenotes que adoram a Vovó! Parabéns minha avó! Para o ano, fazemos outra passeata!


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Queria tanto, tanto, estar em casa. Estou a precisar de estar em casa. Não desta loucura de sair de manhã cedo, voltar ao final do dia, banho nos miúdos, jantar ao lume, máquinas a fazer, miúdos na cama, para no dia a seguir repetir-se tudo outra vez. Preciso de estar em casa. Preciso de parar.
E esta música é tão linda...

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

10 meses



10 meses teus. 10 meses de vida a cinco. 10 meses de um amor cada vez mais transbordante, não só por ti, mas por todos. Adoro "ser" cinco. Ter cinco corações. Adoro.


Agora, vê se te livras da laringite que se há coisa que detesto é quando algum de vocês está doente...

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

E, hoje, faria apenas 28 anos


Amy Winehouse faria hoje 28 anos de vida. Apenas 28 anos de vida. De uma vida intensa, é certo, mas tão estupidamente fugaz. Neste dia, é apresentado o dueto que gravou com Tony Bennett e é oficialmente dada a conhecer a Fundação Amy Winehouse. Criada pelo pai da cantora e dedicada ao combate ao alcool.

O Violador de Telheiras em livro




Estava eu a ouvir a notícia da atribuição da pena máxima ao Violador de Telheiras quando chegou o correio e com ele o “Telefonema 41 – Na pista do Violador de Telheiras”. Um livro de Paulo Jorge Neves, jornalista, com edição da Oficina do Livro, e que surge no tempo certo para nos fazer perceber melhor todo este processo sobre “o maior predador sexual de que há memória em Portugal”. O livro leva-nos para dentro da investigação, um processo que demorou 3 anos e no qual foi preciso um telefonema de uma mulher sob anonimato: o Telefonema 41, para a polícia agarrar definitivamente o homem que espalhava o terror não só em Telheiras, como em Alfragide, Linda-a-Velha e Oeiras. Incrivelmente, Henrique tinha uma vida absolutamente normal. Estava, inclusive, a tratar do seu casamento. Tinha emprego. Comportava-se normalmente, com amigos, colegas e família. Mas, às terças-feiras, ao contrário do que dizia à namorada, não ia ao ginásio, mas à caça de raparigas. Ao todo violou 11, entre os 14 e os 22 anos. Três ainda conseguiram escapar. Fazia tudo de cara destapada e hoje diz que teria parado se alguma delas tivesse chorado. Incrível, não? Se em Portugal não houvesse pena máxima (25 anos) seria condenado a ficar na prisão 110 anos. Que sirva de exemplo. O prefácio do livro é de Francisco Moita Flores e o processo agora transposto para livro é de certo apaixonante.

Quero, logo trabalho II



Quero tanto ir a Londres, tanto. E não sou muito exigente: um fim-de-semana prolongado de 4 dias bastava para me saciar! E podia ser um fim-de-semana cheio de nevoeiro, frio, cachecol no pescoço e tudo e tudo e tudo.

Ora, pois se eu quero, tenho que trabalhar. Vamos embora fazer pela vida...

terça-feira, 13 de setembro de 2011

A (maravilhosa) Pizza Lasanha de Espinafres




Haverá melhor coisa que uma pizza quentinha acabada de chegar à secretária quando o estômago começa a roncar de fome? Há: uma pizza quentinha acabada de chegar à secretária quando o estômago começa a roncar de fome e sem que tenhamos feito qualquer pedido. A Telepizza acaba de me enviar a nova Pizza Lasanha de Espinafres que é, simplesmente, maravilhosa. Não é só a minha opinião, mas a de oito pessoas, os colegas com quem partilhei a experiência, pois claro. A pizza junta molho carbonara, espinafres, queijo cabra e uma fina e estaladiça massa como cobertura. Tem um belíssimo aspecto e sabe muito, muito bem. Fiquei cliente. Já há uns meses atrás, tinha aqui falado do lançamento da Telepizza da Pizza de Massa Integral. Muito boa. Saborosa como a massa normal. E depois também dei conta do importante lançamento da Pizza para Celíacos, tão fulcral para quem tem esta doença crónica. Pois que agora, é também de aplaudir este novo lançamento da variedade de lasanha de espinafres. A partir de agora a minha pizza preferida da Telepizza. Ora, experimentem que não se vão arrepender.

Estivemos a fazer contas

A verdade é que se calhar mais vale vivermos na ignorância. Demo-nos ao trabalho de fazer contas aos gastos de portagens. Ora, se não entrarmos na auto-estrada mesmo à porta de casa e percorrermos uns quilómetros pela estrada nacional (coisa que acresce talvez uns 15 minutos ao percurso global de casa-trabalho-casa) poupamos por dia 2,50 euros. Ou seja, 50 euros/mês. Ou seja 600 euros/ano. Cada um de nós. Ou seja, 1200euros/ano na totalidade. E nós temos muito mais por onde gastar mil e duzentos euros do que em portagens. Agora por isso: a Ericeira é algum principado? Com este valor por metro percorrido na auto-estrada, parece.

Cartas (de amor!) Vermelhas




Ontem quando cheguei a casa tinha esta bela surpresa à minha espera na caixa do correio: o novo livro de Ana Cristina Silva que conta a história de uma militante comunista que se apaixona por um inspector da PIDE. E o que eu gosto de uma boa história de amor, senhores, o que eu gosto?! “Cartas Vermelhas” (o próprio título é sugestivo) tem edição da Oficina do Livro e ficou logo ali, na minha mesinha de cabeceira, para o ir lendo nestas noites que aí vêm. O romance é inspirado na vida real de Carolina Loff da Fonseca, alguém com uma história de vida extremamente interessante. Ora se eu gosto de uma boa história de amor, gosto mais ainda de livros baseados em factos verídicos. Pensar que realmente alguém passou por aquilo que estou a ler é meio caminho andado para me manter agarrada a um livro. E este romance mostra-nos as aventuras e desventuras de uma mulher, amante, mãe obrigada a ficar sem a filha, mulher forte e segura, presa às circunstâncias da sua contemporaneidade. Será que depois de ler este livro, a filha, privada do amor de mãe durante os seus primeiros 20 anos, vai conseguir alguma vez perdoar a mulher que lhe deu vida?
Com sete romances publicados, Ana Cristina Silva é docente universitária no ISPA-IU e doutorada em Psicologia da Educação.



(Quando o acabar de ler, muito provavelmente volto aqui só para dizer que "é muito bom". Depois digo!)

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Cortes na língua III




É, talvez, o mais comum dos erros. Mas uma coisa é num recado escrito à pressa no pc, outra bem diferente é num anúncio de um espaço público....


Mas, enfim, eu só gostava de ter uma nota de cem euros cada vez que encontro um A com os acentos trocados... Estava tão rica, tão rica, tão rica!!!


(E vá lá, vá lá, que o Há está bem escrito!!)

Pérolas... da mesma ostra!!

Na semana passada, a minha cria mais crescida convidou uma amiguinha, vizinha do “chalet de praia” dos meus pais para lanchar. A mãe da menina advertiu logo:
“Sabes que não podes comer chocolate, Ana.”
E eu, perguntei: “Faz alergia?”
“Não, não”, respondeu a senhora prontamente. “Faz umas borbulhas enormes”. Bom, achei que, muito provavelmente, não me tinha percebido e não pensei mais no assunto. Evidentemente não ofereci bolachinhas de chocolate à menina e lá estiveram felizes e contentes com um lanchinho à medida de todos os gostos! Agora, neste fim-de-semana, as duas amiguinhas voltaram a encontrar-se e decidiram estar a brincar na relva contigua e comum aos dois espaços. Passou uma vizinha e brincou com a minha filha por ter uma camisola da Kitty de Barcelona, chamando-a de “espanholita”. Pois a mãe da tal menina da alergia ao chocolate diz logo prontamente: “Por acaso Barcelona até é mais perto de Madrid do que de Espanha, mas está bem...”
Nem levantei a cabeça e corri para fora do jardim para poder desatar a rir. Enfim, ficámos apresentadas...

De molho

Este fim-de-semana foi passado assim: entre ranhos, tosse, muita tosse, vómitos, sangue no nariz, aerossóis, febre, choro, faces rosadas (vermelhas, muito vermelhas, é mais correcto dizer assim), colo, mimos. A gripe ou que raio é este virus atacou em grande o nosso clã, chegou em força. Dos cinco, quatro ficámos de molho... E, como tal, esta semana não há "Domingo em família sem gastar um tusto", ainda que de facto não tenha gasto dinheirinho nenhum com os meus três amores. Mas a verdade é que não fizemos nada novo, só o banal entre lenços de papel e colheradas de xarope: brincar no chão com os mais variados brinquedos, regar flores, rir com o hula hula, ver desenhos animados, cantarolar, contar histórias...

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Próxima compra para a biblioteca deles





Não tenho nenhum livro da Madonna na pequena biblioteca do quarto deles que tanto gozo me tem dado a organizar, e depois de receber o press, num dia desta semana, destes novos números da colecção “As Rosas Inglesas”, fiquei cheia de vontade de correr para uma livraria a comprá-los. Sei que vão ser mais para elas (a mais crescida de certo já vai gostar, a mais nova gostaria era de o morder, por enquanto), porque as meninas gostam mais destas coisas de vestidos e namoricos, mas parece mesmo gira a colecção. As ilustrações são absolutamente atractivas. No fundo, acho que secretamente ia deixá-los uma noite na minha mesinha de cabeceira!! Ao todo são nove os números desta colecção que estão disponíveis em Portugal. Está presente em 40 línguas e editada em mais de uma centena de países. Sou fã da Madonna enquanto artista. Não conheço a sua faceta de escritora. Interessante é saber, por exemplo, que todas as receitas da autora serão doadas à iniciativa Raising Malawi (http://www.raisingmalawi.org/), uma organização de apoio a crianças órfãs. “Um par perfeito” e “Uma Rosa na Passarela” estão à venda a partir de amanhã, dia 10 de Setembro. A edição é da D. Quixote.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Choque vitaminico


Para grandes males, remédios caseiros. É este a premissa que utilizo cá em casa. Eu sei que a salada de frutas tem montes de açucar por causa da mistura da própria fruta, mas esta está reforçada com vitamina C: muita laranja, muito kiwi e depois miminhos só para os enganar, algumas uvas, pera, maçã e banana. Foi comida logo a seguir a ser feita. Não levou nenhum sumo adicional, só o que a fruta gerou. Além da fruta, o miúdo está também a xarope de cenoura e enfio-lhe colheradas de mel pela garganta abaixo de quando em vez. Claro que hoje está também a ben-u-ron e já começou os aerossóis com atrovent. Para a tosse toma o oxalamina e à noite o actifed para parar os ranhos. É tratamento de choque para mandar embora a maldita da constipação.

Depois dos ranhos... a febre

Se o fandango já tinha começado, agora começou mesmo o baile. Ligaram do colégio: o pequeno F está com 38,3º de febre. Voltei à minha vida profissional normal esta segunda-feira...

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Acabou a greve de fome, começou a greve de colo

Ao que parece a criatura mais pequenota cá de casa portou-se muito bem à hora do almoço, na escolinha, e pela primeira vez comeu a sopa. Eu ontem já tinha levado sopa cá de casa que ela sempre comeu tão bem, mas nem assim lá foi. Ontem o recado foi "comeu 3 colheres, mãe". Mas hoje, não. Hoje, a gaiata decidiu dar tréguas e vai de emborcar o almoço inteirinho. Em contrapartida, assim que a vou buscar à escola agarra-se a mim que nem um koala e não há meio de ir ao colo de mais ninguém. Hoje, depois da natação da cria mais crescida, tivemos o aniversário do pequeno G, aqui do condomínio. Insufláveis junto à piscina, bicicletas e trotinetas para todos e mais alguns. Crianças às gargalhadas entre pipocas e mousse de chocolate. E a M que conhece desde sempre estes amigos estava radiante com a animação, mas sair do meu colo nada. Ainda tentámos meia dúzia de vezes, mas só o gesto de a passar de colo fazia-a berrar. Não fosse eu decidir ir-me embora, como agora faço todos os dias quando a deixo na escola. Tenho a certeza que é isto que ela pensa. E vai daí, que passou de uma bebé simpática e social a uma bebé simpática e social só se estiver ao colo da mãe. Caso contrário vira bicho...

Miúdos e estradas: números que dão medo

Sabiam que em média 14 crianças por dia são vítimas de acidentes de viação? E que dentro desse universo, a grande maioria são rapazes e com idades dos 10 aos 14 anos? Os acidentes ocorrem mais nos meios urbanos, mas Lisboa e Porto não são os distritos com mais acidentes. E há mais acidentes envolvendo crianças enquanto passageiros do que enquanto peões, mas os atropelamentos continuam a ser uma dura realidade, sobretudo quando as crianças decidem atravessar a estrada inesperadamente. Hoje, enquanto jornalista, estive no lançamento de mais uma campanha da Autoridade Nacional da Segurança Rodoviária, e como mãe de três filhos que sou, fiquei de olhos arregalados a olhar para os gráficos. É um medo enorme este que sinto, tanto quando viajo sozinha e penso que a qualquer momento pode sair uma craincinha disparada de qualquer lado, como quando ando na rua e vejo os meus filhos descontraídos no passeio. Sabe-se lá quando não correm atrás de uma bola, por exemplo? A campanha está muito engraçada visualmente, com desenhos giros de Pedro Morais. E porque nunca é de mais alertar: transportem os vosso filhos em segurança e zelem também pela vida dos filhos dos outros. Cintos de segurança apertados, olhos bem atentos e velocidades moderadas. Porque não?

terça-feira, 6 de setembro de 2011

E começou o fandango

Miúdos na escola, ranhos no nariz. Oh, sina esta. E ainda não chegámos ao Inverno!

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Quero, logo trabalho


No ano em que comprei casa tive dois empregos. Isso obrigadava-me a começar a trabalhar às cinco da manhã. Não fazia limpezas em escritórios, nem andava em negócios menos próprios para uma menina casadoira. Não. Traduzia os conteúdos do fecho e da abertura dos mercados dos Estados Unidos e do Japão. Não era nem um trabalho bom, nem mau. Foi enriquecedor. Aprendi muito. Esforcei-me muito também. À tarde seguia para o jornal para o qual ainda hoje trabalho. Se no primeiro mês não custa ser privada do sono, a partir daí o cansaço começa a apoderar-se e arranjei por isso uma maneira de me meter no duche às quatro da manhã sem refilar: pensar em tudo aquilo que queria comprar para a minha casa. Às vezes temos que ser ambiciosos, materialistas também, para seguir em frente. Hoje, voltei ao ritmo perdido há dez meses. Voltei a trabalhar na redacção ao invés de trabalhar a partir de casa. Já não vou estender roupa entre um telefonema ou outro. Nem chego cedo ao infantário para os ir buscar. Doi, pensar nas horas que eles ficam na escolinha. Mas sei que estão bem. E sei que a vida não está para brincadeiras, sobretudo para quem tem três filhos. Por isso, e a partir de agora, sempre que começar a baixar os braços, venho aqui e coloco um objecto de desejo para mim e para os meus. As viagens vão proliferar, ai se vão. Tenho tanto que quero conhecer... E começo pela Eurodisney. Já lá fui duas vezes, com uns 13, acho eu, e com 18 anos. Adorei. Quero muito levar os meus filhotes lá. Por isso, se quero, tenho que trabalhar, trabalhar, trabalhar!

domingo, 4 de setembro de 2011

Domingo em família sem gastar um ‘tusto’ III


Desde a Expo 98 que o Parque das Nações é passeio privilegiado ao domingo. Ao domingo e em qualquer outro dia de semana. É uma voltinha para todas as bolsas. Pode andar-se lá um dia inteiro sem gastar um euro, mas também podemos sair de carteira vazia. Ele é Oceanário, teleférico, lojas e restaurantes apetitosos. Tantos e tantos atractivos. Mas também há muito por explorar, sobretudo por quem tem palmo e meio sem ter que desembolsar nada. Para além dos tradicionais apetrechos domingueiros: bicicleta, patins em linha, skate, trotinetes, que os pais tanto carregam de um lado para o outro, os mais novos podem deliciar-se, por exemplo, a descobrir instrumentos musicais. No passeio marítimo e com o Pavilhão Atlântico do lado direito, muito próximo do Restaurante “República da Cerveja” (passo a publicidade, mas o que interessa é ter um bom ponto de referência), há um mini parque com vários instrumentos à escolha e alcance de qualquer pequeno. No chão dá para saltar numa caixa de música. Os ferrinhos estão prontos para serem tocados aos pares. O pontapé de saída pode ser dado numa espécie de Bombo que por lá há, ou de cócoras junto a um xilofone bem grande. Os meus filhos divertiram-se a dar um concerto com outros miúdos que por lá andavam e depois do passeio queriam lá voltar “só mais uma vez”! Por acaso não estivemos lá hoje (quisemos aproveitar mais um domingo de praia, enquanto o Verão vai deixando), mas passámos lá uma tarde há dias e foi muito divertido. Porque não repeti-lo num “domingo em família sem gastar um ‘tusto’?

Sweet September

Praias praticamente desertas. Esplanadas descongestionadas. Mobilidade junto ao mar retomada. O que eu gosto do mês de Setembro...

sábado, 3 de setembro de 2011

Comecei o dia assim


Hoje, acordei ainda o sol não estava a pé. Depois de enfiar a tropa toda no carro, para mais uma dia com sabor a verão, esta foi a primeira música que ouvi quando me sentei no carro. Talvez por isso, não me saia da cabeça... ou da ponta da língua, como quiserem!

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Um dia do caraças

Foi um daqueles dias em que não bebi água para não perder tempo a fazer xixi. Andei a mil e tenho uma dor no peito parecida à que se tem nas costas quando temos uma broncopneumonia, de tamanha ansiedade vivida. Pelas nove e pouco levei os dois pequenotes à escola. Só despachar os três: vestir, dar pequenos almoço, lavar dentes, pentear, etc etc, já é desgastante. Saí do colégio e fui tratar da reinscrição da mais crescida na natação. Este ano passou para duas vezes por semana. Estava ainda fechada a secretaria, só abria às dez, e por isso, corri para o supermercado que é ao lado e não precisei de mexer no carro. Voltei à secretaria e tratei da reinscrição, definitivamente. Fui beber café que ainda não tinha bebido. Vim para casa e sentei-me a trabalhar, sempre com a mais crescida a reboque. À uma da tarde convidei-a para um mergulho na piscina. Lá fomos nós. Ela de fato de banho vestido, eu de agenda e telemóveis atrás. Viemos almoçar. Sentei-me novamente a trabalhar e estava com os nervos em franja por não chegarem respostas há muito prometidas. As respostas chegaram. E chegou também um amiguinho da C para passar cá parte da tarde. Acabei o meu trabalho entretanto. Fiz um lanche para os miúdos. Fui deixar o garoto a casa, mesmo aqui ao lado. Fui buscar os meus piolhos mais pequenos e corremos para a natação que começou hoje. Ela deliciada entre mergulhos, saltos e o contar das novidades pós-férias. Eu a vê-la, a correr atrás do F que é incapaz de se manter quieto por mais de 30 segundos e a dar bolachas à M para não desatar ao berro ali dentro. Viemos para casa e jogámos às raquetas no pátio. Meti os mais novos no banho, a mais crescida tinha tomado logo na natação. Fiz o jantar. O pai chegou. Dei sopas. Arranjei-os para irmos beber um café à rua, que precisava de passar numa loja onde tinha deixado um relógio a arranjar há dois meses. Finalmente estava pronto. Finalmente está de volta ao pulso do seu dono. Bebemos café e eles comeram gomas. Viemos para casa, vesti-lhes o pijama e deixei-os na minha cama a ver tv. Pelo silêncio aposto que dormem. Só há silêncio nesta casa enquanto dormem. E eu, queixo-me, queixo-me, mas a verdade é que eu gosto desta casa assim, cheia. E da vida ser vivida a mil...

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Para o meu compadre!


Esta música é dedicada hoje a um grande amigo meu, que não estava satisfeito com a vida que tinha, a nível profissional, e mudou. Teve a coragem de mudar. De ser ele a mudar. Por mais que isso lhe irá custar algumas saudades de casa, da família, dos amigos. E eu sei que vai correr tudo bem, vai pois!

Melhor, impossível


E hoje, a minha cria mais pequenota iniciou-se nestas andanças do infantário. Ela e o mano do meio começaram oficialmente hoje o ano lectivo, a mais crescida segue a marcha na segunda-feira. Ontem deitei-me tarde. Tinha o coração apertado. Esta coisa de ser o terceiro filho nada tem a ver com ansiedades de os deixar pela primeira vez. É sem igual, com direito a lágrima e tudo! Estava inquieta. Andava de volta deles, a ver de estavam bem tapados, a olhar só, quieta, para o soninho deles. De repente começou a subir-me ideias parvas à mente. Do estilo: sou uma má mãe. Só soube gritar com eles, nestes últimos dias por não me deixarem trabalhar em condições. Afinal de contas eles não têm culpa que eu tenha que trabalhar. Nem têm culpa de serem três tão seguidos e que isso implique uma fila de espera na hora de dar colheres de sopa. Mas as crianças levam-nos à exautão. Gritam, exigem, não se contentam. Enfim, minhoquices minhas, de quem deu tudo por tudo, para que tal como eu tinha, também tivessem umas férias grandes. E tiveram. E ando de rastos. É textos para escrever, sopas para passar, roupa para estender e apanhar, dobrar, passar, arrumar. É piscina e parque. E lanches com amigos ou só os três à mesa, que já são bastantes. E são idas ao supermercado com os três. E brinquedos para os três. E uma volta pela farmácia e pelo quiosque dos gelados. Uma jogatana de raquetes no pátio e uma volta de bicicleta. Até ontem andei de cabelos em pé. Até fazer, ontem, as mochilas da escola, e ver que tudo são momentos. Hoje foi tudo incrivelmente fácil. A mais pequena ficou calma ao colo da educadora. O do meio correu para a sua auxiliar preferida e não mais olhou para trás. Provavelmente, para a semana, quando perceberem que a rotina voltou vão choramingar. Mas só o facto de hoje terem ficado tão bem os meus dois bebés, já me bastou para me fazer sorrir. Fui buscar a M à hora do almoço. Para a integração ser gradual. Estava o meu piolho no refeitório, Concentrado em almoçar sozinho, sem ajudas. Estava a rir e feliz. Vim para casa com as miúdas descansada, sem problemas na conciência. Elas estão ali, entre o dorme e o vê o filme. Eu tento agora repôr o trabalho, completamente atrasado. Espero que não irremediavelmente. Nada como um dia depois do outro. Daqui a uma semana já eu estarei, também, cheia de saudades destes nove meses em que andem sempre com, pelo menos, dois braços pendorados ao pescoço. Disso, não tenho a menor dúvida.