quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Na volta do correio

Hoje, enquanto estive reunida com a educadora da cria mais crescida (especie de avaliação do primeiro periodo), ela, a cria C esteve a escrever postais de Natal. Escrever sim, que em todos põe o nome dela e dos irmãos e faz votos de "Feliz Natal". A educadora ficou espantada com o facto de ainda escrevermos postais de Natal e o espanto contagiou-se às outras mães que entretanto chegavam e saiam das respectivas reuniões. Todos acharam graça, mas todos perguntaram insistentemente se iamos mesmo pôr aquilo no correio, pagar selo, etc, etc. E fomos, como aliás fazemos todos os anos e garanto que gastei à volta de um euro. Um euro para pôr uns tantos postais no correio (incuindo o do Pai Natal). Não faço ideia a quanto é que sai um sms, enviado de empreitada para toda a gente, igual, de forma sistemática e sem qualquer sentimento. Prefiro de longe o calor que um postal traz. Um postal de Natal com desenhos puros e toscamente escrito por uma criança que ainda não anda na Primária, mas que faz questão de assinar em nome dela e dos manos. Isto sim é Natal e eu faço tudo para os sentimentos não se diluam nesta enxurrada tecnológica que tem tanto de implacável como de fria. O Natal quer-se quente...

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