terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Dica para quem não gosta de estacionar*

O engraçado é tentar colocar o carro entre os dois traços brancos. Essa coisa de gostarem de pôr o carro em cima de um dos traços, ou sobretudo fazer com que um dos traços atravesse mesmo o meio do carro, não tem piada. A sério. Isso não é o desafio, é uma coisa parva, fora de moda.
(*ou se calhar deveria dizer: recado para quem se está a borrifar para os outros)

Rita Redshoes - It's a Honeymoon Home.Love.Video!



Rita Redshoes e The Legendary Tigerman apresentam ao vivo a banda sonora do novo filme de Rodrigo Areias, “Estrada de Palha”. O concerto é amanhã, quarta-feira, no Teatro S. Luiz, Lisboa. Eu estive a dar uma olhadela, até porque sou fã do trabalho da Rita Redshoes. E gostei desta música.

Domingo em família sem gastar um 'tusto' VI












No meu jantar de turma de faculdade, uma amiga falava-me do meu blogue e lembrou-me desta “rubrica” que tinha iniciado lá para o Verão, acho eu, sobre ideias para fazer com a filharada, sem gastarmos dinheiro por isso. E ontem, de facto, tivemos um domingo tipicamente nosso. Neste Janeiro solarengo (o mais solarengo de que tenho memória, sem qualquer dúvida), peguei na cesta e nos miúdos e fomos fazer um piquenique. O sábado foi completamente atípico: o pai esteve a trabalhar o dia inteiro e quando regressou a casa fui eu que saí para o jantar da faculdade. Ora, impunha-se na minha cabeça ter um domingo inteiramente dedicado à minha família. A estarmos os cinco, a brincarmos os cinco, a comermos os cinco, a rirmos os cinco. Depois de um café da manhã, numa das “nossas” esplanadas, o pai foi surfar e eu peguei nos miúdos para tratar do almoço. E do que é que a minha filha mais nova se lembrou: de fazer um piquenique, pois então. E fizémos. A hora do almoço estava quente, cheia de sol, sem vento, e por isso, porquê negar? Peguei na manta e na cesta de piquenique, fiz uma salada de frutas, cozi ovos para juntar à sala de alface, maçã e milho, levei o pacote de batatas fritas, as bolachas de água e sal e o doce de abóbora (em casa somos fãs de compotas), sumos individuais, iogurtes e água, e seguimos para a praia, à espera do pai. Estava-se tão bem. Um sol quente a bater nas costas. Os miúdos de chapéu a correrem de meias pela praia, livres, sem gritos nem birras. A mais crescida levou bonecas e comida de plásticos para alimentar a brincadeira. Ele levou a bola. A mais pequena perdida na areia, a mexer, a olhar e, inevitavelmente, a comer também! O pai juntou-se a nós surpreendido por estarmos ali, com a manta estendida e a cesta recheada. Aproveitámos o sol. E por momentos esquecemo-nos que estávamos no Inverno. E foi tão bom...

domingo, 29 de janeiro de 2012

Foi giro

Ontem, no Kais, eramos uma pequena parte daqueles que formámos de 1997 a 2001 a turma de Ciências de Comunicação da UAL. Foi o primeiro jantar de turma que se fez em 11 anos. Fomos muito poucos, comparativamente à enorme turma que tinhamos. Mas foram os bons!!! E eu gostei de ver quem já não via desde Julho ou Setembro de 2001, mas também ver quem continua a fazer parte da minha vida... Foi giro.

sábado, 28 de janeiro de 2012

Ao jeito do professor


Esta semana enviaram-me cinco livros. Cinco livros para eu ler, para dizer o que acho, para, se possível, escrever sobre eles. Quase que me senti como o professor Marcelo, mas a anos luz de distância, evidentemente, que o senhor, com quem aliás já conversei uma vez e de quem sou absolutamente fã, é capaz de receber cinco livros por hora. E o que eu gostava de poder ler isto tudo, assim, de um trago só... o que eu gostava?!
E que livros são?
"O Pecado e a Honra", de Maria João da Câmara, Oficina do Livro;
"Tudo se perdoa por amor", de Patricia Scanlan, Quinta Essência;
"Ascensão à meia-noite", de Lara Adrian, Quinta Essência;
"Soljas", de Graham Johnson, Guerra&Paz;
"Por Acaso", de Lara Morgado, Guerra&Paz.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Boss AC - Sexta-feira (Emprego Bom Já) - Exclusive


Porque é sexta-feira. Porque adoro esta música. Porque estava a precisar de energia. Porque o clip é giro que se farta!
Boa sexta-feira...

“Por Acaso – Casos de Vida, Casos de Morte”




Tenho mil e uma coisas para fazer. Esta semana foi cheia: três reuniões escolares, sobre os meus três filhos, uma avaria no carro, miúdos doentes, antibiótico para dar a tomar a horas rigorosas. Não é pois de estranhar que tenha o trabalho em atraso. Mas ainda assim, fiquei por minutos presa a este livro que acabou de me chegar. Podia deixar para amanhã, para a semana, para quando tivesse vagar. Mas adoro livros e, sobretudo, adoro livros baseados em histórias reais. Editado pela Guerra & Paz, “Por Acaso – Casos de Vida, Casos de Morte” é um livro da psicóloga Lara Morgado. Um livro que apresenta quatro casos reais muito concretos: uma jovem abandonada pelo namorado na semana do casamento; um estudante cheio de talento que tem um acidente e foca paraplégico; um casal que descobre que o filho que esperam está morto dentro da barriga da mãe; uma mãe de dois miúdos que logo a seguir à morte do marido é despedida. E a pergunta que se faz é: o que se pode dizer a estas pessoas? Como é que se dá a volta à vida quando ela nos atraiçoa? O livro está a queimar-me as mãos e duvido que consiga deitar-me sem ler pelo menos um dos casos... O livro foi escolhido para integrar o “Clube do Livro SIC”, está em cima da minha mesa de trabalho e logo segue direitinho para a minha casa.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Era mesmo isto que me estava a apetecer




Sempre gostei de chá, mas nas longas semanas em que estive às voltas com a maldita pneumonia fiquei viciada em chá. Mesmo. Bebi todos os dias, de manhã, à tarde, à noite. E hoje, com este tempo cinzento, estava mesmo a apetecer-me beber um chá quente, quente, aqui na redacção. Estou para aqui a pensar se não trago amanhã uns pacotinhos para deixar na minha gaveta... É que apetece-me mesmo... verde, de menta, camomila, preto... o que quer que fosse.

Porque a ocasião faz o ladrão

Acabo de chegar de uma sessão de esclarecimento sobre a passagem para a TDT - Televisão Digital Terrestre. Fui em reportagem, para saber o que as pessoas pensam, se está a ser difícil entender, etc etc. E então o que fiquei eu saber? Que há empresas a tocar às portas e a dizer às pessoas, sobretudo às mais velhas e sozinhas, que são obrigadas a subscrever uma TV por Cabo, senão ficam sem televisão. E isso é enganar e até roubar. Que há mesmo ladrões que tocam às campainhas a dizer que são técnicos da TDT e vão ali instalar o descodificador e depois da pessoa abrir a porta, apenas procedem ao belo do assalto. E que houve uma região do país onde se viam carrinhas ambulantes a vender televisões, alegando que as antigas não serviam para a nova era. Ora, isto também é enganar e roubar. Fica o alerta, para quem como eu tem ainda uma avó, felizmente, independente, mas que pode ser facilmente ludibriada... É mesmo caso para dizer que a ocasião faz o ladrão e para percebermos mesmo como o nosso país está carente de bons valores...

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Entre o pecado e o amor, a honra e o respeito




Obrigada à Oficina do Livro por me ter enviado este livro “O Pecado e a Honra” que me parece apaixonante. Deixo a sinopse para se deixarem seduzir também.
Até se cruzar com D. Manuel, Isabel era uma noviça que devotava o seu amor apenas a Deus. Um dia, traída pelo coração, cede ao desejo do futuro monarca. Desta relação nasce Teresa, que crescerá longe dos pais. Anos mais tarde, já com D. Manuel no trono, Teresa, viúva e com duas filhas, conta com o apoio do pai para refazer a sua vida com Rodrigo, escrivão da Fazenda. Dará, então, início a uma saga familiar que se irá prolongar por mais de um século, marcado por intrigas palacianas, campanhas militares, jogos de política internacional e pela sincera devoção a um Reino. Reconstruindo de maneira rigorosa o quotidiano social da época e com uma trama brilhante onde coexistem lealdade e cobiça ou amor e perdão, O pecado e a honra é uma obra apaixonante, que não deixará de prender o leitor mais exigente.
A autoria é de Maria João da Câmara, mestre em História Moderna, já com muitos outros títulos publicados.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Antibiótico non-stop

Na quinta-feira passada acabei a minha terceira caixa de antibiótico às oito da manhã. Penso que à terceira foi de vez e livrei-me da pneumonia, finalmente. Mas nesse mesmo dia, pelas seis da tarde, quando cheguei à escola da minha filha mais crescida estava ela a chorar com dores de ouvidos. Uma bela de uma otite, pois que ainda não tinha aparecido essa maleita nesta Outono-Inverno sempre em festa, que desde 1 de Setembro não sei o que é estarmos todos bem. Acabou o antibiótico esta madrugada, duas horas antes do filho do meio se queixar com dores no ouvido. Pela hora, pelo sono e porque gosta de imitar a irmã mais crescida em tudo, claro está, não liguei muito. Há pouco quando o despia para o banho vejo o ouvido a drenar... e começamos novo antibiótico daqui a precisamente uma hora... Acho que este Outono Inverno vai equivaler a 10 anos da minha vida... estou a ficar velha, velha. Não há nada que não apareça.

Os candidatos (ou a minha missão)

Foram anunciados há poucas horas os candidatos aos Óscares deste ano. Ao título de melhor filme concorrem 9 títulos: “Cavalo de Guerra”, “O Artista”, “Moneyball – Jogada de Risco”, “Os Descendentes”, “A Árvore da Vida”, “Meia-Noite em Paris”, “As Serviçais”, “A Invenção de Hugo” e “Extremamente Alto, Incrivelmente Perto”. Ora eu, vergonhosamente, nem um terço vi, e, tal como faço sempre, tenho agora a missão contra-relógio, de ver tudo até dia 26 de Fevereiro, dia da cerimónia em Los Angeles. Porquê? Para que possa dizer se concordo ou não. Se fiquei satisfeita ou não. Se gostei se não. Se percebi, se não. No fundo para ter opinião.
Entretanto, só para que conste, os nomeados para melhor actor e melhor actriz são: Melhor Actor: Demián Bichir, por “A Better Life”, Jean Dujardin, por "O Artista", George Clooney, por "Os Descendentes", Brad Pitt, por "Moneyball, Jogada de Risco" e Gary Oldman, por "A Toupeira". Melhor Actriz: Glenn Close, por "Albert Nobbs", Viola Davis, por "As Serviçais", Rooney Mara, por "Millennium 1: Os homens que odeiam as mulheres", Meryl Streep, por "A Dama de Ferro" e Michelle Williams, por "A minha semana com Marilyn". Só dizer ainda que está é a 17.ª vez que Meryl Streep é nomeada, um recorde, e que eu ainda no sábado vi a apresentação de "A Dama de Ferro" e quero muito ir ver esse filme ao cinema.

Lábios de seda




Quem é a mulher que não gosta de receber um bom produto de maquilhagem? E qual é o homem que não gosta de ver uma mulher bem tratada, bem arranjada, bem cuidada?! Eu adoro maquilhagem e adoro sentir a minha pele saudável. E é por isso que fiquei rendida ontem ao novo lipsticks da Artistry. Estes batons, que custam 29 euros, apresentam uma fórmula à base de óleo de semente de macadâmia e vitamina E, combinando o brilho de um gloss, com a cor e o conforto de um baton, permitindo ter uns lábios luminosos e sedosos. A mim ofereceram-me o Rosa Beige, um tom muito neutro, que confere apenas mais visibilidade aos meus lábios, mas há também o Romã, um tom bem mais forte. Gosto deles especialmente porque são leves: quem nos olha vê que temos baton, mas nós depois de o colocarmos esquecemo-nos facilmente.

O dia de Metal no Rock in Rio




Depois de anunciada a presença dos Metallica, o Rock in Rio já fechou o cartaz do dia 25 de Maio, o dia dedicado ao Metal. Assim, os festivaleiros que gostam deste género podem contentar-se com a presença dos Sepultura, que vão actuar com o grupo de percussão francês Tambours du Bronx, e ainda os Mastodon e os Evanescence.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Os Descendentes




É maravilhoso o novo filme protagonizado por George Clooney. Fui ao cinema no sábado e ainda hoje há passagens do filme que não me saem da cabeça. As derradeiras, essencialmente. Clooney já fez um pouco de tudo, mas quase sempre com o lado de galã à flor da pele. Aqui, a certa altura até nos esquecemos que é ele. Está puro, diria até que sem maquilhagem (coisa obviamente impossível, eu sei). Ele aqui é homem, é marido, é pai. Quando li a sinopse do filme e também algumas críticas, fiquei a pensar que este filme é uma descobertas da paternidade, a acontecer com 17 anos de atraso, o que já por isso já me convenceria. Mas não. Este filme fala da árdua tarefa de educar, cuidar, amar, mas é muito mais do que isso. É um filme de uma vida. De muitas vidas. Vidas que se perdem porque não são bem tratadas. É um filme sobre o que interessa realmente e o que é puramente acessório. Não se se por já não ir há algum tempo ao cinema (isso também influencia), se pela temática, se pela paisagem (Um Hawai longe dos catálogos de viagens), ou se o filme é realmente muito, muito bom e só isso, mas “Os Descendentes” entrou direitinho para a minha lista de filmes preferidos. Consegui rir à gargalhada, mas também chorei, fiquei nervosa e perdi as palavras com que procurei descrevê-lo. E se alguém algum dia, em qualquer parte parte do mundo, se questionou sobre o perdão, não pode mesmo perder. Uma lição. Uma lição.

Lisboa debaixo do nariz




É verdade que o tempo não está de acordo com a época do ano. Que deveria chover mais, que o sol está demasiado baixo, que parece primavera, que cheira a primavera. Ora, mas se não conseguimos fazer nada para alterar isso, nada melhor que aproveitar o tempo para fazer coisas boas, recarregar energias, sentir o sol, andar ao ar livre. E vai daí que ontem pegámos nos miúdos todos e nas respectivas trotinetas e rumámos ao Parque das Nações. Nós e mais 50 mil lisboetas, é certo, mas ainda assim valeu a pena. Não tanto pela diversão deles com as ditas-cujas, porque o piso não é fácil para quem tem apenas dois anos, mas porque correram, gritaram, brincaram, riram e experimentaram coisas novas. E que coisa nova foi essa? O Teleférico, pois claro! Adoraram. Completamente. Vibraram a olhar lá para baixo, a ver as pessoas pequeninas, pequeninas, as outras cabines, o rio, a torre, a ponte, os prédios. E ainda hoje ao pequeno-almoço diziam intercaladamente “quero ir outra vez... quero ir outra vez”. Quando saímos do teleférico fomos lanchar ao Peters e nós, os adultos, continuamos com a mesma ideia de sempre: não há gin como o do Peters. É mesmo muito bom. Voltámos à estrada e mais trotinetas para deixar andar, às vezes empurrar e outras puxar. Demos de caras com um vulcão de água e eles boquiabertos a olhar para aquilo. Estava frio ao final do dia senão tenho para mim que se atiravam os dois para ali a ver se levavam com os salpicos. O Parque das Nações, herança da EXPO98, mudou Lisboa, e é sempre bom lá voltar!

domingo, 22 de janeiro de 2012

Yo! Sushi

Já quase todos conhecem este restaurante, não que já esteja em Portugal há muito e largos anos, nada disso, foi no ano passado que abriram os únidos dois restaurantes que existem em território nacional (no Forum Sintra e no Colombo), mas porque muitos já escreveram a dizer que era bom. Que vale a pena. Que tem um tapete rolante (Kaiten) com mais de 80 pratos (frios, quentes e sobremesas). Que as pessoas se sentam à volta do balcão, torneando o tapete, e vão retirando os pratos que lhe apetecem. Que os pratos são às cores e que cada cor corresponde a um preço, de 1,50 a 5 euros. O Yo! Sushi é uma cadeira britânica de restaurantes de sushi e segundo parece estão todos situados em lugares emblemáticos do Reino Unido. É carismática por lá. Já ganhou adeptos por cá. Pois já tudo isto se escreveu e há que assinar por baixo. Eu, apenas quero acrescentar que adorei experimentar este restaurante de sushi. Que já fui a alguns, já, sim senhora, mas nunca tinha gostado tanto de comer sushi. Normalmente gosto, mas não me apaixono. Não tenho vontade de comer sushi nos próximos tempos. Mas ontem o jantar foi para lá de bom. A-do-rei! E a prova disso é que podia lá voltar hoje que devorava tudo e mais alguma coisa já, a esta hora da manhã! Dizer só que tenho pena que não haja este restaurante fora de centros comerciais, nada contra, mas dá-lhe assim um ar de comida rápida, não sei. Porque cheira-me que vou caminhar para ali muitas e muitas vezes, e por isso gostava que tivesse janelas para a rua, e já agora para uma rua bonita da nossa Lisboa. Uma maravilha. Foi desta que fiquei apaixonada!

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Ouvido na esplanada

Ontem, entre um trabalho e outro, comi rapidamente numa das minhas esplanadas preferidas perto de casa, para poder seguir caminho para ir buscar a criançada à escola e deixar com os avós. Sentei-me na mesa ao lado de uma rapaz que, pelos vistos ressacava de uma relação amorosa mal acabada e desabafava com uma amiga. E às tantas diz:
Ele: Ela agora só quer andar com miúdos mais novos. É uma forma de se sentir melhor. Ela também já tem 30 e qualquer coisa e o corpo dela começa a morrer.
Ela: Bolas. Não é bem assim. Não começa nada a morrer.
Ele: Começa a morrer no sentido em que começam a aparecer as rugas, as mamas descaem, o rabo fica flácido.. e depois sabes como são as mulheres? Ficam com paranóias. Assim, andando com miúdos mais novos, parece que é mais nova, percebes?
A amiga concordou e eu perdi o apetite...

The Cure - Friday Im In Love


Porquê esta música hoje? Porque são a última confirmação do Optimus Alive para este Ano. Os The Cure são os cabeça de cartaz para dia 14 de Julho, no Passeio Marítimo de Algés. E com esta música regresso aos meus tempos de gaiata... e isso é bom!
Estive agorinha, agorinha, na apresentação do Optimus Alive 2012 e como sempre saí de lá com a convicção que vai ser mais um grande festival. Bem haja a quem tenta fazer de Portugal um nome sonante além fronteiras.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Promete



Mais logo vou à apresentação deste DVD e cheira-me que vou sair de lá com uma barrigada de riso...

Para aquecer este Inverno



Acaba de chegar à minha mesa de trabalhos esta bela garrafa do Duorum Colheita 2010, ideal, dizem os entendidos, para aquecer os dias frios do Inverno e acompanhar uma refeição de carnes grelhadas, posta mirandesa ou pratos de caça, por exemplo. Alertam-me também que posso consumir já ou então esperar três ou quatro anos que não se estraga. Ora eu, não que tenha frio, estou já para aqui a magicar uma refeição especial para o provar. Eu mereço ter um jantarzito recatado e bem disposto. Ai se mereço...

A propósito



E o belíssimo pôr do sol que encheu de brilho o final do dia ontem na Ericeira, hum? bom...

Ontem, voltei à estrada



Depois de seis meses parada (o regresso à redacção, as gripes e constipações, etc etc), ontem consegui voltar às minhas caminhadas. Soube-me pela vida...



Eu já merecia uma meia hora assim...

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Axayara




Hoje, quem me faz companhia nesta manhã de trabalho é Fernando Girão e o seu mais recente CD “Axayara”, que estava ontem à minha espera na minha caixa do correio. Editado pela Numérica, este disco vai ser apresentado pela primeira vez no último domingo deste mês, dia 29, pelas 16h, na Fnac Alfragide. Mais uma vez, Fernando Girão assume-se como homem do mundo inteiro e apresenta um conjunto de 11 temas, todos com uma língua fonética completamente original. Eu, aqui, na minha secretária, já me fartei de viajar. E jurava até que tinha visto passar uma tribo, de vestes e pinturas faciais bem coloridas, mesmo agora por aqui...

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Gustavo Fernandes



Estava aqui no meu trabalho de agenda cultural e fiquei presa a este trabalho de Gustavo Fernandes "Na Ponta da Língua". Fabuloso, não é? O autor inaugura esta quinta-feira uma exposição no Palácio do Egipto, em Oeiras, a que deu o título "In Vino Veritas". E muito importante é saber também que a exposição acaba por ter um fim solidário, já que 15% da venda de qualquer obra reverte a favor da Casa do Gil.

A exposição fica até 18 de Março e pode ser vista de terça-feira a domingo, das 12h às 18 horas.

Com a Maria é mais fácil de aprender


Sou visita assidua do blog da Maria Vasconcelos (lembram-se dela com certeza da rubrica "O Homem que mordeu o Cão", ao lado de Nuno Markl) e quando ela apresentou lá, há umas largas semanas, esta música fiquei logo fã. Agora já o vi no Canal Panda e até a minha filha quis logo decorar! E também eu, não tenho dúvidas que se aprende melhor a cantar e a brincar. Parabéns Maria, pelo trabalho, pela ideia, pelo empenho (em tornar a educação dos miúdos mais fácil). A edição é da Valentim de Carvalho.

O melhor amigo lá de casa



Nós já não sabemos viver sem este gel de arnica. A quantidade de galos que lá (alguns vêm das escolinhas também) nascem é tamanha, que todos os dias há alguma cria para besuntar. Mas, agora falando bem a sério, é mesmo um produto extraordinário. Descobriu-o quando a minha filha mais crescida decidiu, com 2 anos, atirar-se de cabeça de um escorrega, há cerca de quatro anos, mais coisa, menos coisa, mas já me tinha esquecido em como as mazelas da pequenada ficam resolvidas num instante com isto por perto. E nódoas negras? É vê-las passar rápido, rápido!

Ver as coisas pelo lado certo

Eu tenho o privilégio de ter três filhos. Três filhos maravilhosos que não me dão quaisquer problemas, mas espalham felicidade lá por casa.
Eu tenho o privilégio de os poder levar todos os dias à escola. Conhecer bem quem com eles passa boa parte do dia.
Eu tenho o privilégio de lhes dar todos os dias o pequeno-almoço. De saber o que eles comem. De ter a certeza que vão bem alimentados para as escolas.
Eu tenho o privilégio de os ir buscar todos os dias às escolas. Receber aqueles abraços cheios de saudades. A euforia de contar o que fizeram.
Eu tenho o privilégio de cozinhar todos os dias para eles. De lhes fazer as vontades do palato. De lhes incutir bons hábitos de alimentação.
Eu tenho ainda o privilegio de trabalhar no que gosto. Ter a profissão que escolhi.
Eu tenho o privilégio de ter uma casa virada para o mar, num sítio calmo e sossegado.
Eu tenho o privilégio de ter um carro confortável, seguro.
Eu tenho o privilégio de todos os dias receber o telefonema dos meus pais a perguntar se estou bem. Se os miúdos estão bem.
Eu tenho o privilégio de viver esta minha vida.

(Às vezes, o enorme cansaço em que estamos mergulhados não nos deixa ver com clareza as coisas mais preciosas que temos. É preciso acalmar, pôr os pés na terra e os pontos nos is na cabeça. Porque o resto, o resto são pormenores)

domingo, 15 de janeiro de 2012

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

E quem quer ir ouvir a Katia Guerreiro, quem é?


Na quarta-feira, como já aqui o disse, fui fazer uma entrevista à fadista Katia Guerreiro. Um doce de pessoa. Pois que na altura se tinha falado de um ensaio geral com o público lisboeta do concerto que a Katia vai levar à mitica sala francesa Olympia. Ora, esse ensaio, que mais não é que um concerto, puro e duro, acontece na próxima terça-feira, dia 17 de Janeiro, pelas 19 horas, no Museu do Fado. E tem o quê? Entrada gratuita, pois claro! Querem melhor programa para um final de dia de trabalho que seguir para o Museu do Fado e ouvir o que a Katia Guerreiro vai cantar dia 23 em Paris? Para não baterem com o nariz na porta, caso a sala esgote, aqui fica o número para onde devem ligar a reservar os vossos lugares: 21 882 34 70. Quem é amiga, quem é?
(A foto é de divulgação para a imprensa e pertence a José Frade)

The Muppets Official Trailer 2


Estou inquieta para levar a minha cria mais crescida a ver isto. A estreia é já dia 2 de Fevereiro, ou seja, daqui a três semanas. Os Marretas fazem parte da mim, da minha infância, será que vão conseguir também marcar a infância dos meus filhos?

Já sabem do livro do Rock in Rio?

O Rock in Rio anda à procura de histórias curiosas vividas pelo público português ao longo das edições do festival em Lisboa. A ideia é fazer um livro, em colaboração com a editora Guerra e Paz e o Clube do Livro SIC, recheado de históricas verídicas de quem foi ao Rock in Rio. Quem não tem nada para contar? Um encontro com um amigo de longa data, há muito fora do contacto? Um namoro que começou no Parque da Bela Vista em dia de concertos e que hoje já deu em casamento? Tudo o que vos vier à memória e achem interessante partilhar. As histórias devem ser enviadas com uma fotografia que as ilustre. Mais informações em www.rockinriolisboa.sapo.pt. O passatempo decorre de 11 de Janeiro a 11 de Fevereiro. Toca a escrever. Há ou não gente por aí doida para poder escrever um livro. Está aqui uma oportunidade!

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Cumplicidades deles e nossas


O João Gil e Luís Represas vão estar em concerto na noite de 11 de Fevereiro no Centro Cultural de Belém. Este video atesta bem a cumplicidade dos dois, que de resto faz parte das nossas vidas também. Eu, olhando para a minha vida, para a minha infância, parece-me que sempre me lembro de ouvir os dois. E vamos a ver e já fizeram tantas outras coisas separados... por vezes, parece que o tempo não passa, fica suspenso. Gosto da "Sisudo Amável", a nova música, e ela vai lá estar ao vivo e a cores daqui a um mês no CCB. Fica a dica.

Agarrada ao “Claraboia”



Foi presente da minha mãe no Natal que sabe de cor e salteado que um livro é dos melhores presentes que alguém me pode oferecer. Sabe também que José Saramago é, há muito, muito, um dos meus autores de eleição e sabia que eu ainda não tinha lido este “Claraboia”. E dizer-vos que há muito tempo que nenhum livro me agarrava desta forma como este agarrou. Ia jurar que a dona Justina, o senhor Silvestre, a menina Cláudia e a dona Lídia e a Adriana e a Tia Amélia são meus vizinhos do prédio. Que também se metem à espreita e à escuta a ver a que horas chego e saio e com quem. Não tenho nada disto no condomínio em que vivo, obviamente, mas a escrita de Saramago é de tal forma real que juro por tudo que conheço aquela gente. De certezinha. O livro foi escrito há mais de 50 anos, mais propriamente em 1953, mas nunca tinha sido editado. Na altura parece que o escritor o entregou a uma editora para publicá-lo, mas, imagine-se, só uns quarenta anos mais tarde (provavelmente quando tomaram conta do peso de um escrito de Saramago) é que mostraram interesse. E aí foi ele quem não quis. Chegou às livrarias, um ano após a morte e é a prova real que Saramago continua a dar muitas lições, a muita e boa gente. Eu ainda vou a meio, mas asseguro que “Claraboia” é um romance belíssimo. Cheio de personagens. Cheio de histórias. Cheiro de curiosidades. E eu fico sempre inquieta com a página que vem a seguir e isso é bom. Muito bom. E que engraçado é ver que há coisas que em 60 anos não mudaram nada, hum? Quem diria!

Katia Guerreiro - Vira dos Malmequeres


Ontem entrevistei a Katia Guerreiro e foram minutos deliciosos, os que demoraram a nossa troca de palavras. Gosto muito da Katia, da sua voz e sobretudo da sua apresentação em palco. Ontem, gostei muito de a conhecer pessoalmente. Um encanto. Um encanto! E hoje é com a voz da Katia em pano de fundo que me inspiro a passar para o papel a entrevista. O "Vira dos Malmequeres" está entre os meus temas preferidos.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Agora é assim


A gripe passou a infecção respiratória, porque afinal e apesar de 16 dias a antibiótico, a pneumonia não ficou totalmente curada. Tenho novo antibiótico a partir de hoje e passo a usar máscara para tratar dos miúdos para ver se nos livramos deste ciclo vicioso de passar as gripes uns aos outros. A C quer usar uma coisa igual à minha, o F deu dois passos para trás e cheio de medo pedia "tira", "tira", a M ri-se às gargalhadas e passa a vida a puxar os elásticos... Tão parecidos e tão diferentes os meus bicharocos mais lindos!!

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Afinal a minha gripe não está sozinha

A acompanhar temos mais duas belas constipações: uma faz do peito da M uma casinha cheia de gatos, outra encontrou no nariz do F um belo de um escorrega. E, como se já não fosse bastante eu estar doente, mesmo doente, e ter os miúdos mais pequenos também doentes, hoje, a minha cria mais crescida atraiçoou-me, ela que andava a escapar às viroses cá com uma pinta, e acorda-me aos gritos às sete da manhã a dizer que tinha dores de cabeça. Um minuto depois vomitava e logo depois chegou a diarreia, que não podia deixar de ser convidada. Resultado: eu estou em casa com mais três crianças, até aos 5 anos, todas doentes. A C, inclusivamente, ainda não conseguiu engolir nada a não ser pinguinhas de água e está de cama. E está a ser um dia bem giro de viver. Nem calculam quanto...
A propósito, sabem a como estão os voos para as Maldivas? Acho que era uma coisa que me ia fazer bem: viajar para o outro lado do mundo, cheio de sol quentinho, e deixar esta casa a arejar... só uns dias.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Filipe Catto - Ao Vivo - "Saga"


Acabo de receber um e-mail a dar conta desta voz brasileira. Acabo, também contagiada pela voz de Filipe Catto. O primeiro CD a editar em Portugal chega a 13 de Fevereiro e chama-se "Fôlego". Promete. Promete mesmo.

Domingo


Um almoço maravilhoso em casa de amigos. 7 crianças (e meia) e 6 adultos. Comidinha da boa e esta vista num fantástico dia de sol. Quando regressámos a casa, a minha filha mais crescida disse-me: "foi um dia fabuloso, mãe". E eu, se não estivesse tão constipada também era assim que o definia. Porque foi.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Reconhecer que não sou a Super Mulher

Não é tanto uma resolução de Ano Novo, mas uma decisão do final de 2011. A ideia que posso sempre mais um bocadinho tem que sair de mim. Foi por não baixar os braços e reconhecer que precisava de parar que cheguei à Pneumonia dias antes do Natal. Tratei-a, mas um dia depois de acabar o antibiótico apanhei mais uma valente uma gripe, que faz com que esteja doente desde Novembro, ininterruptamente. Tenho que me tratar. Tenho que parar. Se eu não tratar de mim... o que poderá (é essa a minha principal preocupação, sempre) ser dos meus filhos? Desde que me conheço que tenho dificuldade em dizer que não, que não consigo. Mas estou a trabalhar (muuuuuito) nisso. Ai, se estou.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Sem voz

Ontem estava rouca. Hoje, da minha boca não se ouve palavra.
Não sei que estará mais contente: se os meus filhos, se os meus vizinhos!!!

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Este castanho coco dá cabo de mim!!





Obrigada à Artistry que me enviou nesta altura festiva mais uma colecção de sombras e blushes maravilhosos. Baseada nas tendências da moda clássica dos anos 40 e 45, a colecção “Sumptuosa Caxemira”, aposta em tons suaves para o rosto (Rosa Macio e Rosa Suave) e num toque metalizado para os olhos, mas sempre em tons mais discretos e neutros. O Trio Cinzento Urze é girooo (com cinza pedra, rosa brilhante e cinzento escuro), mas o Trio Castanho Coco (castanho clássico, branco brilhante e castanho cobre) faz as minhas delícias... tão bom! Adorei! Obrigada!

Nem mais

Uma amiga dizia-me ontem: “há mães que são babadas e tu és uma mãe assim... ranhosa”. Há quem precise de babetes, mas eu preciso de lenços de papel. E porquê? Porque não há uma semaninha de descanso entre constipações, neste Outono Inverno que já apelidei de “sempre em gripe”. Há sempre alguém doente lá em casa e eu, que incuto nos meus filhos todos os dias o espírito de partilha, recebo de braços abertos tudo o que é vírus trazidos por eles das escolinhas...

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

“Papel por Alimentos”




(Porque não custa mesmo nada passar a palavra, aqui fica)




Os Bancos Alimentares Contra a Fome vão lançar, na próxima semana, uma nova campanha nacional com contornos ambientais e de solidariedade no âmbito da qual pretendem incentivar a população a trocar papel usado por alimentos.
Esta campanha “Papel por Alimentos” integra-se num ideal mais vasto de sensibilização para a importância do papel de cada pessoa na sociedade e para a possibilidade de recuperar e reutilizar coisas que parecem não ter valor.
Pretende envolver as Instituições que diariamente se abastecem nos Bancos Alimentares e os voluntários que colaboram, mas também todas as pessoas e entidades que se queiram associar, nomeadamente a administração pública e as autarquias.
A campanha permitirá ainda incentivar o voluntariado, desde logo porque todo o papel recolhido terá que ser depositado pelos doadores nas instalações do Banco Alimentar Contra Fome da sua região.
Esta acção vai ser desenvolvida em parceria com a Quima, empresa de recolha e recuperação de desperdícios, que por cada tonelada de papel recolhido vai entregar o equivalente a 100 euros em alimentos, indicados pela Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares.





Vá, vamos ajudar e juntar todos os jornais e revistas que já não têm uso lá por casa e entregá-los no Banco Alimentar Contra a Fome. Por pouco que seja, todos juntos fazemos a diferença.

Mónica Ferraz - "Golden Days"


A conduzir, com um sol quente a entrar pelo carro dentro, e esta excelente música. Gosto mesmo...

A Crise... no centro de saúde

Fui obrigada a voltar ao médico mais cedo que o previsto por estar outra vez feita num oito, com mais uma constipação. Acabei o antibiótico contra a pneumonia na sexta-feira passada e ontem fui brindada com uma nova e bela constipação. Mas isto só para dizer que na semana do Natal, paguei 2,25 euros por uma consulta com o meu médico de família. Hoje, para uma consulta em tudo igual paguei 5 euros. Mais do dobro. Mas, há que dizer, nem tudo são aumentos: na farmácia os medicamentos estão mais baratuxos, estão sim senhor. Paguei menos pelo brufen 50 cêntimos. Já deu para o café!!! Ah, é verdade, e quem pensa que com este aumento de mais de 100 por cento nas taxas moderadoras, os centros de saúde ficam menos congestionados, desengane-se. Estava cheio, cheio, como sempre.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Já entregaram todos os presentes de Natal?



















J&B, marca de referência de whisky em Portugal, apresenta mundialmente a embalagem de edição limitada ‘J&B CUBES’, que vem romper com os convencionalismos das habituais caixas de whisky, tornando-se assim numa cobiçada peça de colecção. J&B CUBES é um revolucionário, colorido e chamativo jogo de cubos inspirado no passado e presente da Marca, com fotografias que traçam a história desta marca escocesa. Para me relembrar disto, chegou ontem à minha caixa de correio uma bela colecção de pins da marca. Giraaaaa! Pois que esta é, sem dúvida, uma boa sugestão para presentear alguém nestes dias ainda de festa... ou então para ter em casa e surpreender os amigos numa noite especial. Hum?

Cortes na Língua IV




Sejam eles feitos em que língua for...




Mas este dá mesmo vontade de rir, não dá?!

Ah Ah Ah Ah



Estava eu a queixar-me aqui na redacção que este tinha sido o ano em que mais abusei nos doces de natal e chega o correio com este belo presente: O maior comprimido do mundo para emagrecer. Ah Ah Ah, o que eu me ri aqui. E muito obrigada, a quem enviou e tem o condão de adivinhar que estava mesmo a precisar de fechar a matraca ou, vamos lá, deixar só passar coisinhas saudáveis. E eu gosto mesmo destas bolachas da Salutem de arroz e de milho. Então as de milho, senhores... boas, mas boas!

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

E o Pai Natal já respondeu


No ano passado foi um "quantos-queres" para cada, este ano um livro para pintar. E pensar que escrever cartas ao Pai Natal não custa nada, nadinha, e faz deles miúdos mais felizes que aguardam uma resposta na volta do correio e recebem ainda um brinde surpresa. Bela iniciativa esta dos CTT.

E pimbas

Hoje deveria ter sido o dia em que eles regressavam à escola e eu voltava à redacção. Mas não foi. O filho do meio passou a passagem de ano com febre e esta última noite tossiu como um cão, o pobre coitado. Fiquei com ele em casa, a fazer aerossóis, a tomar o xarope a horas certas, a descansar. E eis que quando fui buscar as miúdas à escola, estava eu ainda na escola da mais crescida, toca o telefone, da escola da mais nova. Só para avisar que a M, também ela estava agora com febre. Pois se não terminei bem o 2011, parece que não comecei melhor 2012. Desde o dia 1 de Setembro que há sempre alguém cá em casa com uma valente gripe, todas as semaninhas. Todas. Se alguém conseguir pode imaginar o meu estado de nervos. E o cansaço? Nem dá para quantificar.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Objectivos 2012

Todos os anos ocupo a primeira folha da agenda com os meus objectivos do Ano. São objectivos ambiciosos, sempre, que só assim dá luta. Costumo olhar para a lista muitas e muitas vezes ao longo do ano, para não perder o norte ao que quero e para me dar ânimo na labuta do dia-a-dia. Da lista, como sempre, fazem parte viagens e escapadelas por este país fora. 2012 promete ser um ano difícil economicamente, mas se eu não sair, se eu não conhecer sítios novos, não sou eu, ou sou um eu menos feliz. Por isso, há que trabalhar, muito, para fazer de 2012 um ano bom. A Lista já está feita!

O poder do café


Meia volta, volta e meia recebo por e-mail resultados de estudos sobre os benefícios do café. Que previne avc por exemplo, que põe a cabeça a trabalhar melhor, etc etc. Hoje, mais um dia em que estive sozinha com as três crias estava pronta para declarar a minha loucura. Calço as meias, eles descalçam. Mudo fraldas e a seguir oiço uma reclamação que um deles cheira a cocó. Arrumo os brinquedos e logo a seguir, os mesmos estão espalhados no chão. Não consigo ler, não consigo escrever, não consigo descansar e nem tão pouco arrumar a casa, que também dava bastante jeitinho. Tudo ainda mais agravado com os dois piolhos mais pequenos com uma valente gripe, mas nem por isso os deixa mais calminhos. Vai daí, e antes que me pusesse a distribuir palmadas a torto e a direito, resolvi pegar nos miúdos e ir beber café. Eu sou movida a café. Que bem que me soube, ainda para mais este acompanhado pelo belo Bolo Imperador (Massa igual à do bolo rei e rainha, mas com doce de ovo e nozes). Vi gente, aclarei ideias, estive a organizar a minha agenda 2012. Eles encontraram amiguinhos, estiveram nos baloiços. Não estiveram a implicar uns com os outros, nem aos gritos ou a roubar brinquedos. Andaram soltos, correram, gastaram energias. Por uma hora, fiquei nova... O que não vale um bom café.

domingo, 1 de janeiro de 2012

Cá por casa foi assim

Este ano não vesti um vestido nem calçei os sapatos da moda. Este ano, nem tão pouco me maquilhei. Estive prática, cuidada, mas prática. À tarde consegui dar um pulo a uma loja que gosto muito e comprei roupa interior para todas as mulheres que passaram a noite comigo, inclusivamente a minha filha mais crescida que ficou doida com um "tapa-mamocas" a sério!!! Guardei tudo e depois do jantar ofereci. Foi nessa altura também que ofereci uma coisa a todos. Algo que comprei a pensar em noites assim, de reunião familiar. Não foi um presente para a C, para o F ou para a M. Foi para todos: um bingo, ou melhor um mini-bingo. Os miúdos adoraram e depressa trocamos os pratos da mesa por cartões e bolinhas. Entre "linhas" e "bingos" quando olhámos para o relógio já eram 23h30. Munidos das latas de leite dos bebés (vazias, evidentemente) e colheres de pau começou aqui em casa uma chinfrineira que nem calculam. Mais linguas da sogra, mais música, mais foguetes na rua, saídos da praia, "balões de S. João, mais papelinhos pelo ar, mais champanhe e brindes. E foi bom. Foi uma noite para todos. Todos fizeram tudo. Todos juntos. Todos felizes.

Ora então, Feliz Ano Novo!

Não foi fácil fazer o balanço de 2011. Foi um ano demasiado
intenso, preenchido, rico, mas o cansaço brutal das últimas semanas, se calhar
mesmo do último trimestre, estava a toldar-me a memória. 2011 foi um ano em que
aprendi o que é viver a cinco, ter três filhos, ter tanta responsabilidade.
Decidi, diria mesmo que tive a coragem, porque isso implicou ficar a ganhar
metade do que ganhava, ficar nove meses em casa para tratar da mais pequenina
dos três, mas no fundo de todos nós, dos cinco, da família, da casa. E curiosamente
foi o ano em que me senti crescer mais profissionalmente. Fiz reportagens para
outros meios, uma ambição posta em lista de afazeres há muito tempo. Conheci mais
gente, outras realidades. Trabalhei mais, trabalhei muito. Sinto,
essencialmente que o ano agora terminado foi um começo. Percebo que há coisas
que não mudam, nem nunca vão mudar e aceito isso, mas houve outras que se
alteraram irremediavelmente para sempre. Quem eu sou hoje, não o era tal
assumidamente em 2009, em 2010. Cresci. E quando um ano nos faz crescer só pode
ser um ano bom. É por isso que, para 2012 os meus votos são de continuação. Quero
continuar a ser feliz com quem me faz feliz. Quero muito fazer a minha família
feliz. Tenho muita vontade de trabalhar e espero (preciso mesmo) continuar a
ter trabalho. Espero que em termos globais não seja, no fim de contas, um ano tão
negro como o têm pintado. E, acima de todo, acredito que é nas alturas mais difíceis
e conturbadas que o melhor vem mais à tona. Sei que todos somos capazes de
viver com menos, mas, o mais importante é que sei que todos nós sabemos fazer
mais e melhor. Um feliz 2012 para todos! Sem medos, mas cheio de garra.