quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Há alguém a precisar de alugar uma casa?

Não é minha, mas de uma amiga que está na disposição de vender ou de alugar. Fica em São Marcos. Podem espreitar e passar a palavra...
http://casa.sapo.pt/Apartamento-T6-ou-superior-Venda-Aluguer-Sintra-6e34459c-89c7-4384-a6c4-ea7da72c44cd.html

Maria Gadú - A Valsa


Para os concertos que Maria Gadú vai dar em Portugal (24 de Maio, Coliseu dos Recreios e 26 de Maio, no Coliseu do Porto), está já confirmada a participação do fadista Marco Rodrigues que tem este dueto fabuloso com a cantora brasileira.

E agora quem precisa de um bom comprimido sou eu

E já agora, daqueles que fazem rir.
Mas não vou falar no assunto que acabou de arrasar o meu dia, a semana, provalmente o mês... Não vou falar. Pode ser que o assunto morra e nunca chegue a acontecer realmente. Será que se alguém me beliscar, eu vou acordar e ver que afinal isto é apenas um sonho mau?

Happy Pills

Happy Pills
Já conhecem a nova música da Norah Jones? É uma das minhas vozes preferidas e está prestes a lançar um álbum novo. "Little Broken Hearts" é editado a 30 de Abril. "Happy Pills" é o primeiro single. E eu gosto.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Não tivesse ela 5 anos e tinha tido um colapso!

Hoje, no regresso a casa já com os três dentro do carro, a mais crescida diz:
- Mãe?
- Sim?
- Vais ser avó.
Por milésimos de segundo vi-me a travar a fundo e a empoleirar-me para o banco de trás, mas no milésimo a seguir lembrei-me que ela só tem 5 anos. Ainda assim, devo ter feito uma expressão que ela, quando a olhei pelo retrovisor disse:
- Quando fores mais e mais velha. Mais e mais e mais e mais...

Olha, que boa invenção!




Acho que encontrei o presente ideal para oferecer à minha sobrinha que acabou de nascer. A Lojinha Doce, loja com coisas giras que se farta para a miudagem e família, acaba de me enviar um mail sobre as últimas novidades de onde consta este maravilhoso “Dooky”, uma novidade em Portugal. Eu tenho três filhos, já passei horas a endireitar a fraldinha de pano à frente do ovo, que teima em cair. Quando foi preciso coloquei molas. Mas quando vinha o vento, lá iam parar as molas ao chão. Dei nós, mas nem assim, lá as fraldas escorregavam e caiam e os miúdos levavam com o sol ou o vento ou o ar frio, na cara. Esta invenção parece-me mesmo gira. E por isso acho que me vou desgraçar na loja, porque a minha M também só tem um ano e vai saber-lhe que nem ginjas ter este toldo a protege-la do sol. Criançada da mãe e da tia, agora também, descansem que este ano, o sol não vos vai incomodar!
Quem quiser saber mais pode sempre dar uma olhadela em http://www.lojinhadoce.pt/ ou então ir à loja no Forum Sintra. A Ana Luísa é um amor...

Girooos!



Não que seja uma colecção propriamente de nos atirarmos para o chão, mas tendo em conta os preços tão em conta, também não se pode exigir muito. E estes novos Seaside de Primavera-Verão que acabam de chegar às lojas já me conquistaram! Quero. Pena, o salto tão alto. Parece que já me estou a ver a espetar-me no passeio mais próximo...

“Alma” de Carminho




Tenho que confessar que, embora há muito tenha consciência que a Carminho é uma das grandes vozes do fado, a verdade é que foi com “Perdoname”, o dueto que a fadista faz com Pablo Alborán que fez da voz da cantora portuguesa uma das minhas preferidas. É também por isso que andava em pulgas para conhecer o novo trabalho de Carminho. “Alma” é lançado oficialmente dia 5 de Março, e nos dias 2 e 3, a cantora apresenta-o em dois concertos no Centro Cultural Olga Cadaval. Mas desde o fim-de-semana passado e durante toda esta semana que é possível escutá-lo no site do Jornal Expresso. E é isso que eu tenho feito esta amanhã. Ao mesmo tempo que escrevo, oiço as novas da Carminho. Uma excelente companhia!

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Gorila




Cheguei à redacção e tinha este monte de pastilhas Gorila à minha espera. Que saudades que eu tinha de ver Gorila. Sério!! Leiam amanhã a reportagem que sai no Jornal da Região sobre a fábrica destas pastilhas míticas portuguesas. Não fui eu que fiz a reportagem, mas um colega que trouxe uma mão cheia de pastilhas para toda a redacção. É um orgulho haver empresas portuguesas assim, sobretudo nesta altura em que tanto se fala de crise. Sabem quantas pastilhas são ali produzidas diariamente? Mais de dois milhões. Fantástico, não? Leiam, amanhã, no Jornal da Região de Sintra.

Tim e Mariza


Estava aqui a escrever uma coisa sobre o Tim, o meu cantor português de eleição, sempre, e lembrei-me logo desta magnífica canção. Aliás, eu sou completamente fã do trabalho do Tim a solo. E as "parcerias" que faz são simplesmente extraordinárias. Este dueto com Mariza, "O Fado do Encontro" é prova disso. Gosto tanto, tanto!

Como resistir?



Por nós já traziamos a loja toda para casa. Mas, verdade seja dita, fazemos um esforço bélico para passar ao lado. "Ai tão Giro", "Ai que gostava mesmo de ter", "Ai que não posso olhar para ali", "Ai que assim" , "Ai que assado". E vamos contornando os impulsos. Mas depois fazem estas verdadeiras piroseiras e uma pessoa lá cede. Como é que o pai ia dizer que não?

Plenitude





Este foi um fim-de-semana cheio, a abarrotar de emoções. Hoje, quando deixava os miúdos na escola, tinha a sensação que regressávamos de um fim-de-semana prolongado. Mas, não. Foram dois dias, mas dois dias muito intensos. Se calhar até intensos de mais, que os miúdos mais novos ficaram a chorar baba e ranho, mesmo aos gritos, melhor dizendo, quando os entreguei às respectivas educadoras. Também eles já se tinham esquecido da rotina, será? Desde sexta-feira que andámos numa roda viva. Encontrámos amigos que já algum tempo não víamos. Almoçámos e jantámos com os avós, visitámos os outros avós. Fomos conhecer todos a prima recém-nascida. Encontrámos mais pessoas que há muito não víamos. Tivemos uma festa de anos. Comeram-se muitos bolos, fizeram-se brindes. O tempo sempre a ajudar, nesta verdadeira primavera antecipada que nos fez brincar na praia, sem pressas, apenas com vontade de estar ali. Fomos para casa cheios de areia nos pés e na cabeça também. Tirámos as meias, rebolámos, tirámos fotografias até mais não. E eu senti uma plenitude maravilhosa. A felicidade de estar completa. A felicidade da plenitude. Tanta felicidade que, às vezes, até tenho medo.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Olá Luisa!

E a minha sobrinha nasceu hoje. E a minha família ficou muito mais rica! E estou Feliz. E o dia 24 de Fevereiro passou a ser um dia especial para nós! Que sejas feliz Luísa, muito Feliz!

Air (ou um mergulho numa banda sonora)




Aqui há dias a Emi enviou-me o novo CD da dupla francesa de música electrónica Air. “Le Voyage dan la Lune” tem uma edição especial, limitada, composta por CD e DVD e que recupera “A Trip to the Moon” (1902) by Georges Méliès. Por não conhecer a fundo o trabalho deles, hoje coloquei-o a tocar nesta manhã de trabalho e logo aos primeiros acordes pensei: “Eh, pá! Parece que estou dentro de um filme”. Só quando chegou ao fim o CD é que fui ler alguma coisa sobre a banda. Gosto de conhecer as coisas assim, às escuras, para não ser muito influenciada sobre o que os outros dizem. Assim, parece-me mais justo: ou gosto ou não gosto, independentemente dos outros gostarem ou não. E foi então que descobri que os trabalhos da dupla de Nicolas Godin e Jean-Benoit Dunckel são frequentemente requisitados para fazerem a banda sonora dos filmes de Sofia Coppola. Está explicado, porque me senti, mesmo, a entrar, na grande tela. A música electrónica não faz parte das minhas escolhas diárias, mas se tivesse de dar som a qualquer trabalho de vídeo (lembrei-me agora das maratonas feitas na faculdade) este era com certeza um CD a ouvir em modo repeat.

Hoje

Hoje é um dia muito importante para mim, para toda a minha família. Tão importante que tenho as pernas a tremer. Quase que custa tanto estar do lado de fora, como lá dentro... E as horas que não passam e o telefone que não toca...

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Amélia Muge e Michales Loukovikas

18 Um qualquer quê


Numa altura em que já cansa falar da Grécia e da crise portuguesa também venho falar-vos dos dois países, mas unidos por uma coisa boa, sem dramatismos, nem medos, nem tragédia, nem horror. A portuguesa Amélia Muge, que tem uma voz poderosíssima, decidiu unir-se Michales Loukovikas para juntos fazerem deambulações luso-gregas pelas cantigas. O resultado é “Periplus”, um disco lançado há dias pela Uguru e que é apresentado ao vivo este sábado, 25, no Auditório da Culturgest, em Lisboa. O concerto conta ainda com a participação especial do “Outra Voz”, Coro criado no âmbito de Guimarães – Capital da Cultura, pela área da comunidade. Segundo os dois artistas, “Periplus, significando circum-navegação, refere-se às antigas viagens no Mediterrâneo e para lá dele, no oceano Atlântico e Índico. Escolhemos este termo para representar a nossa própria viagem no tempo e no espaço à volta da cultura mediterrânica e de todas as outras que floresceram através do contacto com este berço civilizacional. Focalizámo-nos na ligação entre a música e a poesia, especialmente a dos nossos países, Portugal e Grécia.”
Eu tenho aqui o CD à minha frente, ando a ouvi-lo, até porque não conheço nada bem o trabalho de Amélia Muge e, hoje, apetece-me conhecer.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Ser mãe não é “só” ter filhos

Aqui há dias vi uma entrevista na TV a uma jornalista bem conhecida da televisão pública. Na ocasião perguntaram-lhe se ela é uma avó presente, ao qual a resposta foi “Sempre que posso, sim, mas não estou muito tempo com as minhas netas” e a conversa passou imediatamente para o passado e como foi fazer carreira com dois filhos. Às tantas a entrevistada (que não vale a pena dizer o nome porque não se trata aqui de denegrir a imagem de ninguém, mas apenas mostrar que na vida tudo passa pelas atitudes e opções) revela que também não foi uma mãe muito presente, “quer dizer, todas as noites regressava a casa e estava com eles, mas não muito mais do que isso. Inclusivamente, passei depois a chegar muito tarde a casa e por isso, nem nessa altura estava com eles”. Fiquei ali retida a pensar em mim, na minha vida, nas minhas opções. A senhora prosseguiu pela sua brilhante carreira: uma carreira de sacrifício, por sinal, sempre disposta a vestir a camisola que ainda hoje traz consigo. Fiquei retida na ideia de se ser mãe, mas não se ser uma mãe presente. Mas isso existe? Tenho a felicidade de não dizer isso de mim. Tenho a felicidade de ser mãe e não apenas de ter tido três filhos. Estou com eles todos os dias, sou eu que os arranjo de manhã e levo à escola. Sou eu que os vou buscar, que os ajudo com os ainda pequenos trabalhos de casa. Conheço bem quem passa com eles o dia nas escolas, enquanto trabalho, e faço um esforço para participar nas actividades que por lá surgem na sempre importante relação de proximidade casa/escola. Sou eu que brinco com eles, que exploro os brinquedos deles, no sentido de ver o que fazem, para que o façam também. Não basta dar brinquedos aos miúdos. Há que ensiná-los também a brincar. Sou eu que os aconchego à noite, que lhes conto uma história, que partilho um episódio novo dos desenhos animados predilectos. Eu sou mãe. Sou colo, sou casa, sou deles. E também trabalho. Mas não tenho uma carreira brilhante, nem nunca hei-de ter, se isso implicar menos tempo para os meus filhos. Gosto muito da minha profissão, se gosto, mas gosto muito mais da minha família. Trabalho o necessário para garantir o presente deles (quem pode garantir o futuro?), e se tenho que trabalhar mais um pouco, faço-o quando não os prejudico: ou quando dormem, ou quando ficam com os avós, em sinal de dia de festa (os avós também trabalham, logo quando ficam juntos é uma festa), ou quando vão ao cinema com os tios, têm uma festa de anos, etc, etc. E se tiver algum dia que trabalhar na hora de jantar, trabalho, que não vem nenhum mal ao mundo por não partilhar uma refeição com eles, mas por sistema, não. O nosso conforto é estarmos juntos. Mas estarmos juntos porque queremos. Nunca lhes apontei, nem nunca vou apontar o dedo, por não ser uma jornalista conceituada. Já sou feliz por ser uma jornalista. Sou feliz por ter a profissão que escolhi, mas sou essencialmente feliz por ter uma família. E é a partir dela que equaciono toda a minha vida. Eu sou mãe e orgulho-me muito disso.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Do dia da (in)tolerância





















Surge-me a dúvida de como dizer-lhes que não, amanhã: não, não se podem voltar a mascarar!

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

E um bife com cascas de banana, comiam?




Na semana passada estive num evento que juntou uma série de figuras públicas à volta dos tacho e em torno do livro “Cascas, Talos, Folhas e outros tesouros nutricionais”. O livro é assinado por Alexandre Fernandes, nutricionista de profissão, que resolveu recuperar antigas receitas do Brasil, na altura em que o país atravessava a mais difícil época de fome (que para alguns continua) e readaptá-las à gastronomia portuguesa. Ao todo encontramos aqui mais de 180 receitas, onde são aproveitados os talos dos espinafres, ou agriões, que tanta mania temos de deitar fora, por exemplo. Há muito que já aprendemos que as cascas de batata são um bom aperitivo e os antigos sabiam como aproveitar todas as ramas dos legumes em sopas muito mais ricas que aquelas que agora fazemos, com os legumes já todos cortadinhos e empacotados. Mas e se vos disser que o livro tem, entre outras preciosidades, um receita para um “Bife com cascas de banana” que me dizem: comiam? Segundo o próprio nutricionista, a receita é muito saborosa e crocante e não há quem não fique fã. Depois de descascada a banana, corta-se a casca ao meio, no comprimento, passa-se por farinha, ovos e pão ralado e faz uma belíssima iguaria panada. Quem diria, hum? Eu, da minha parte estou tentada a fazer uma série de receitas do livro que tenho andado a ler aos bocados. Uma coisa vos garanto, os desperdícios lá em casa vão diminuir, isso é certinho! A edição do livro pertence ao Grupo Planeta.
E mais não conto, se quiserem saber mais sempre podem ler o Jornal da Região de Sintra, para o qual fiz esta reportagem gira!

Maria Gadù - Shimbalaiê (Official video HD)


Porque o Carnaval faz pensar no Brasil, porque o Brasil faz aumentar ainda mais as saudades do Verão, do calor, da praia, dos vestidinhos...
A Maria Gadú vai estar no Coliseu dos Recreios, a 24 de Maio, e no Coliseu do Porto, dois dias depois. Entretanto, esta semana já está à venda em Portugal o último CD da cantora "Mais uma Página". E eu gosto tanto deste ritmo do "Shimbalaiê"...

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Domingo Gordo


Todos os domingos gosto de acordar quando toda a casa ainda sossega da noite. Gosto de fazer o pequeno-almoço com calma. De fazer uma coisa diferente. De marcar o dia. Porque toda a nossa vida tomamos o pequeno-almoço, de segunda a segunda, mas ao domingo sabe de forma diferente. Às vezes deixo o pão a fazer durante a noite, outras acordo com vontade de fazer panquecas, muitas são as vezes em que acordam e há bolo de maçã ou queques variados, e tudo sempre quentinho para saber melhor! Hoje decidi fazer estes bolinhos de manteiga. Fiz mais ou menos a massa das panquecas (ovos, manteiga, farinha, açúcar e leite), mais fácil impossível, e fizeram uma bela companhia à chavena de café, assim simples ou com compota. Os miúdos aprovaram! Para a próxima junto sumo de limão, que deve ficar muito bom também.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Carnaval

Temos uma vaquinha, uma borboleta, um pirata e uma Alice no País das Maravilhas. Risos, gargalhada e gritaria. Papelinhos e serpentinas. Varinhas de condão, às cores, com guisos e flores. Coroas, antenas e ganchos do Capitão! Sapatos de salto alto, batons e malas e malinhas para os sonhos levar. Temos tudo e já vemos o cortejo a passar!

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

John Malkovich no Chiado



O grande actor norte-americano John Malkovich vai estar em Lisboa na próxima segunda-feira, para uma conversa aberta ao público. O actor vai
participar num encontro, moderado pelo realizador português Paulo Branco, sobre
a obra do realizador Raul Ruiz. Malkovich participou em três obras do cineasta
chileno: As Almas Fortes”, “O Tempo Reencontrado” e “Klimt”, e neste momento
encontra-se a gravar “As Linhas de Torres Vedras”. A conversa, acontece na Fnac do Chiado, na segunda-feira próxima, dia 20, pelas 17 horas. Fica a dica para os fãs!
(e agora uma pergunta muito pateta: será que por estar no Chiado, Malkovich vai aproveitar para ir à loja da Nespresso? E será que encontra lá o Clooney?!! Isso é que era uma notícia grande...!)

Angel-O



Pois que parece que este rapazinho para além de bem parecido, com uma cara de arrasar na moda e até ver talento no pequeno ecrã, vai editar um disco. Com o novo “nome” Angel-O, Ângelo Rodrigues, assinou contrato com a EMI. O disco sai cá para fora em Abril… Eu, confesso, agora estou curiosa!

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Ontem, descobri o “Kiss the Cook”



E fiquei rendida. É um espaço, na LX Factory, em Lisboa, Alcântara, que nos abre as portas à cozinha. Ali, quem chega é convidado a tomar um copo, a pôr um avental e encostar-se ao fogão. Ali aprende-se a fazer pratos maravilhosos que depois todos levam para a mesa para jantar ou almoçar. Qualquer um de nós pode reservar o espaço para fazer um evento privado: uma festa de anos, por exemplo. Quem não gosta de receber os amigos na cozinha? Ali há mais
do que espaço. Há materiais e um excelente ambiente, acolhedor, como se estivéssemos efectivamente em casa. Podem estar todos a cozinhar ao mesmo tempo. Ao todo
existem 12 bancadas, totalmente equipadas, o que equivale a 12 cozinhas. Cada bancada dá para duas pessoas partilharem o trabalho harmoniosamente, o que faz com que possam juntar-se 24 amigos à volta dos tachos. Estive lá ontem em
trabalho e fiquei maravilhada. O “Kiss the Cook” faz regularmente workshops temáticos e eu prometi já que levava a pequenada a experimentar meter as mãos na massa! Ai vamos, vamos!

Bom dia, pequena Alice!


Hoje, houve cá em casa quem acordasse no País das Maravilhas.
(E sim, tirei fotografias bem melhores, a contra-luz foi propositada e gosto deste mostro-não-mostro)
Em contrapartida, os irmãos acordaram no Reino dos Ranhos que nunca mais acabam, amigos da febre e colados à tosse.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

O Gangster Português




Dos livros que tenho aqui na minha mesa de trabalhos, destaco hoje o primeiro do jornalista freelancer André Rito “Diário de um Gangster Português”. Um livro que nos conta mais sobre Vitorino da Piedade Nunes, um dos mais célebres cadastrados portugueses. Aos quinze anos já tinha sido preso mais de vinte vezes e foi na infância que começou a sua vida de malfeitor, instigado pelo pai, o qual seria acusado da morte do avô. Depois de trinta anos a entrar e sair de prisões, voltou finalmente à terra natal, onde roubara os primeiros animais e fizera as primeiras patifarias, mas não para se redimir: o seu nome foi então envolvido em duas mortes. Antes de morrer, em 2003, Vitorino deixou centenas de páginas onde contou episódios da sua longa carreira de marginal, descreveu conversas com quem o quis contratar para matar, anotou reflexões sobre a vida e elaborou uma infindável lista de truques que adoptava nos crimes para ser mais eficaz. Baseado nesses escritos e narrado com o ritmo absorvente de um romance, “Diários de um Gangster Português” reconstitui a vida de um bandido implacável mas fiel a uma certa ética. Um homem que, no fim, conseguiu cumprir o seu maior desejo: morrer em liberdade.
Como sabem, sou completamente fã de histórias verídicas e do que mais gosto de ler são diários, por isso, parece que eu e este livro que me acaba de chegar às mãos, pela Oficina do Livro, nos vamos dar bem...

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

São Valentim


Afinal temos um post romântico! A minha maravilhosa filha de 5 anos decidiu fazer um desenho para os pais por ser Dia dos Namorados. Coloquei numa moldura para o pai ver. O pai que foi trabalhar e chegou a casa com 40,1º de febre. Mas mesmo assim com um ramo de flores para a esposa. E eu gostei muito. Das flores, claro, mas muito, muito do desenho. Isto sim, é amor... Amor a cinco!!!

Do dia de hoje

Agora, é que olhei para a data e vi que hoje é Dia de S. Valentim. E eu que há uns dias tinha idealizado vir para aqui escrever qualquer coisa romântica, afinal chego e falo de quê? De Ranhos... que bonito! Tá bonito, tá!

Uma dor de cabeça do tamanho do mundo

É isto que tenho para vos contar hoje. E os petizes? Pois que os petizes estão com uma valente gripe. Aliás, nem foi preciso passar da porta do gabinete da pediatra para ela levantar o rosto da secretária, olhar para eles e olhar para mim e dizer: "sabe que Portugal está a atravessa uma epidemia de gripe, não sabe?" E depois foi o banal: auscultar 1, 2 e 3. Ver os ouvidos de 1, 2 e 3. Espreitar para a gargaranta de 1, 2 e 3. Apalpar a barriga de 1,2 e 3... e por aí fora. Quando já todos tinhamos o casaco vestido e nos preparávamos para sair, diz de novo a doutora: "Olhe, que há casos assim que são 10 dias de febre e tosse". E eu repeti vezes sem conta: 10? Dez? 10? Dez? SIM. Parece que a gripe gosta de andar por cá. Pois, e entretanto, já deixaram de ser só os 3 com gripe, pois claro. Na verdade somos 5. 5 com febre, dores de cabeça, ranhos para dar e vender, frio, muito frio, mãos e pés gelados e tudo e tudo e tudo. Cenário engraçado, não?

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Peixe do Rio volta ao Alandroal



Ora aí está mais uma desculpa para regressar ao Alentejo, mais concretamente ao Alandroal. Com bons alojamentos (eu fiquei há um ano no Nave Terra e recomendo vivamente) e
com restaurantes de excelência (na altura disse aqui que “A Maria” tinha entrada para o topo da minha lista dos melhores restaurantes nacionais e mantenho o que disse), o Alandroal volta a receber a Mostra Gastronómica do Peixe do Rio, evento que vai na terceira edição. Durante dez dias consecutivos,
de 2 a 11 de Março, quem passar por lá pode provar os pratos mais tradicionais mas também algumas novidades. Para além da “Caldeta de Peixe do Rio”, do “Peixe Frito” ou da “Carpa Assada no Forno” podem também ser apreciados o “Lúcio-Perca Grelhado com Molho de Poejos”, “Açorda de Sável”, “Lúcio Perca Recheado”, “Achigã em Molho de Tomate” ou “Peixe do Rio Grelhado na Brasa com Molho de Coentros”. Fica a dica: se alguém está a precisar de respirar aquele ar bom do Alentejo, o Alandroal é um destino a ter em conta na primeira quinzena de Março.

Pesadelo

Muito me tenho queixado eu deste inverno e de facto tenho razões para isso com um dos três filhos sempre doente em cada semana, desde Setembro. Mas, um dia como o de ontem e hoje, nunca me tinha acontecido e se soubesse que ia acontecer nunca me tinha queixado. A partir do meio dia de ontem, eis que ficam os três cheios de febre. Os TRÊS. A cria mais crescida andava com febre, mas no sábado já parecia nova e por isso fomos ao teatro, que não sou maluca de a levar se ela não estivesse bem. Mas ontem, assim do nada, sem estarmos mesmo à espera, ficaram os três doentes. Ainda passámos no aniversário do Gui, mas enquanto lá estivemos, a C esteve sempre, sempre a tossir, a M a chorar e cheia de ranhos e o F conseguiu vomitar duas vezes. Foi o bom e o bonito. Viemos para casa: uma noite muito, muito, muito mal dormida para os cinco. Aerossóis. Tosses. Xaropes. Soro. Termómetros. Pachos de água fria. E despe e agora tapa. E toma xarope de cenoura que já não podes estar a tomar constatemente os outros. E bebe água. Tudo isto a multiplicar por três. E isto sim, é um pesadelo. Daqui a pouco, ala para a pediatra. Ai Verão, que ainda vens tão longe...

domingo, 12 de fevereiro de 2012

E ir a Sintra, obriga a lanchar onde?



Na Piriquita, pois claro! E a verdade tem que se dizer: por mais que outras tantas pastelarias tenham bons, maravilhosos, fantásticos
travesseiros, nada se assemelha aos travesseiros da Piriquita. São de facto “os melhores travesseiros do mundo”, como os apresentei à filharada no caminho, já a cinco, para a Vila. Quentes, acompanhados com um bom chá, com a serra a ceder à noite e com aquele frio típico de Sintra, faz a conjugação perfeita para
finalizar um sábado, de um fim-de-semana vivido à milésima de segundo. Perfeito!

Eu, ela e “O Principezinho”



Ontem levei a cria mais crescida a ver “O Principezinho” da
Byfurcação, no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra. Queria levar o filho do meio, mas achei que o texto não se iria adequar aos dois anos de idade dele e, muito honestamente, até tenho dúvidas que tenha tido grande impacto nela que tem cinco. Ela adorou a peça, disso não tenho a menor dúvida. Ela saltou, bateu palmas, riu, descalçou-se ficou parte da peça de joelhos fixa naqueles planetas todos vindos do céu. Planetas que não são mais do que ilhas da nossa humanidade. Cada um representante de uma vida, de uma forma de estar e encarar a vida. A cenografia, assinada por Manuel Pedro Ferreira Chaves e Paula Espanha, é absolutamente irrepreensível. Fenomenal, digo mesmo. Simples e fenomenal ao mesmo tempo. Muito fica a dever aos jogos de luz, mas é isso que faz uma equipa de trabalho, certo? O texto é o que se sabe, tão profundo que acabo por ter medo que, ainda infantil, seja um livro para crescidos. Eu tenho uma versão francesa, que fui obrigada a ler para a escola, quando tinha os meus 14 anos, mais coisa menos coisa, agora quero comprar uma adaptação para lhes ler uma noite destas. Para que eles aprendam o valor de ver o mundo como uma criança. A importância de ficarmos admirados com um pôr do sol, de sabermos e termos tempo para cheirar uma flor. Para perceberem que os adultos, por vezes, dão importância ao que menos interessa. O que importa o preço de uma casa, se não conseguimos ver de que cor estão pintadas as paredes? Tive pena que não conseguir ir ver a peça quando esteve em cena, meses a fio, na Quinta da Regaleira, mas não perdi esta passagem dentro de portas no Olga Cadaval. E foi bem bom!

Whitney Houston

Fui ao e-mail para tratar de um coisa de trabalho e dou de caras com esta notícia. Recuei anos na minha vida, para a adolescência, quando fiquei fascinada pela voz desta mulher, no filme que protagonizou com Kevin Costner: "O Guarda-costas". A Whitney Houston morreu esta madrugada. Foi encontrada morta num quarto de Hotel e eu fiquei triste com a notícia. "I Will always love you" foi talvez das músicas que mais ouvi na pré-adolescência. Pena.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

É já amanhã...

que são colocados à venda os bilhetes para o concerto de Madonna, no Estádio Cidade de Coimbra, a 24 de Junho. A compra está limitada a quatro bilhetes por pessoa e há lojas Worten que já têm bilhetes pré-impressos para facilitar as vendas e reduzir o tempo de espera, nas previsíveis, filas. Fica a dica.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Para os amantes da poesia



Por falar em livros, deixo agora aqui uma sugestão para o Dia dos Namorados que é já aí ao virar da semana, na terça-feira, 14. Sim, é daqueles dias em que não há qualquer consenso: uns alegam que é puramente comercial, outros gostam de aproveitar qualquer desculpa para namorar. Seja
como for, o dia existe e cabe a cada um fazer o que bem entender: ignorar ou namorar!! Mas pertençam vocês a que grupo pertençam, podem sempre ficar com mais esta sugestão de letras. O livro “Ama-me sem me suportares!” chegou-me há dias há minha mesa de trabalhos. Traz uma série de poemas de Fátima Marinho. A autora que trabalha em psicologia, ainda pensou dividir o livro por capítulos: amor, saudade,
morte, esperança, mas depois viu que em muito deles cabiam todas as categorias. E, por isso, este é um livro de poemas e de leitura livre, sem rótulos, só com palavras transportadoras de sentimentos. A edição é da Alphabetum.

Não me perguntem

Não me perguntem o que se passa com o texto anterior que não faço ideia. Já o tirei, já o voltei a colocar, já retirei o enter onde não deveria haver, já fiz delete, já justifiquei, já ajustei à esquerda, mas há frases que teimam em ficar partidas. As minhas desculpas...

Bookcrossing






É um hábito há muito implantado por essa Europa fora, sobretudo nos países de tradição anglo-saxónica e nórdicos, mas em Portugal
começa agora a dar os primeiros passos. Estou a falar do Bookcrossing, o conceito que disponibiliza livros sem que seja preciso fazer algum registo da pessoa que o leva e que pretende transformar o mundo numa verdadeira biblioteca
global. Eu acabo de me tornar fã. Ontem estive na inauguração do primeiro posto de bookcrossing de Agualva, Cacém, e como sou jornalista com o press e convite para a inauguração, veio também um livro. Na altura disseram-me que podia
devolvê-lo, mas não o fiz. Fiquei com ele e estou a lê-lo. Agora vou ao site registar o livro, para que saibam por onde anda ele. Também tenho curiosidade de ver depois para onde ele for, quando o libertar. Se nós não dermos o exemplo, penso que será difícil implementar a ideia por cá. É engraçado, porque uma das grandes memórias que tenho de uma viagem que fiz há uns 15 – 20 anos à República Checa foi ver toda a gente, junto ao metro por exemplo, a retirar jornais de um dispensador, e a colocar uma moeda na caixa. Na altura pensei logo: isto em Portugal era bonito. Todos tiravam o jornal, mais que não fosse só porque sim, mas ninguém deixava o dinheiro. E ontem, confesso, dei por mim a pensar o mesmo: será que as pessoas vão depois devolver os livros ou simplesmente levam-nos para casa e pronto? Seja como for, acho a ideia
fabulosa, porque de facto não dá qualquer trabalho, só falta haver um serviço que nos envie livros para casa conjuntamente com um mecanismo qualquer que faça virar as páginas sem mexermos um dedo! A ideia é que os livros circulem. Que se encontrem os livros, que se leiam, que se deixem para os outros lerem. Infelizmente, Portugal continua no fim da tabela no que respeita a hábitos de leitura. Somos um país de sentimentos fortes, de fado, de poetas, mas ler, poucos lêem. O livro que tenho e que prometo libertar em breve é “A Valsa do Imperador” de Maria Scherer. Nunca o tinha lido, por isso calha bem! Todos os livros do bookcrossing estão registados e trazem um código para se poder aceder à página online e fazermos saber por onde anda ele. Não se paga nada e não há sanções para quem não devolva os livros porque não há ninguém a controlar os próprios livros. Vai da consciência de cada um. É uma escolha individual, mas
no fundo permite-nos estar em rede e partilhar histórias, personagens, saberes. Eu gosto e aplaudo!

1, 2, 3

E já tenho mais uma cria doente outra vez...
Andava aqui muito caladinha sobre as maleitas de Inverno, não era?

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Quando o crime nos faz rir




Acaba de chegar à minha mesa de trabalhos um livro das jornalistas o i, Rosa Ramos e Sílvia Caneco, que testemunharam, ao longo de vários meses, dezenas de histórias mirabolantes do pequeno crime à portuguesa, junto da porta do Tribunal de Pequena Instância Criminal. “Sacanas com Lei” é o retrato de um país que não aparece nos jornais e de uma justiça demasiado lenta e nem sempre justa. Histórias de pessoas ao funda rua, carregadas de advogados, juízes mais ou menos piedosos ou austeros e arguidos com uma imaginação tão prodigiosa que poderiam escrever romances. A edição é da Oficina do Livro e eu, acho que vou soltar (infelizmente) umas boas gargalhadas.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Hoje, andei por aqui*


E foi um regalo para a vista (e para o estômago também)!
*Purpura Beach, Tróia

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Coincidência feliz

Sou mãe e jornalista e hoje, na redacção, recebi um e-mail a dar conta de uma iniciativa que teve lugar há dias na escola da minha cria mais crescida. E quem é que vem nas fotos do press, quem é? A minha filhota, pois claro! Ela e os amiguinhos da sala dela. Tão bom!

E, então, ontem foi assim




Era suposto termos um almoço de amigos em casa. Estava tudo mais ou menos alinhavado para sentar à mesa sete petizes e seis adultos e meio! Mas, por causa da que vale quase por dois estar de repouso obrigatório adiámos o encontro e vai daí pegámos nos miúdos e alterámos o nosso domingo. Rumámos ao Pavilhão do Conhecimento e divertimo-nos à grande a fazer experiências de todo o género e feitio. O pai andou numa bicicleta suspensa num arame. O F e a C fizeram uma corrida de barcos. A M revoltou-se e saiu do carrinho para andar sozinha por toda a parte, radiante com tamanho colorido. O M ficou fascinado com um bola laranja, de plástico, que teimava em não cair no chão, por efeito da corrente de ar. A C entreteve-se minutos a fio fazer bola de sabão gigantes. A M decidiu pegar nas maiores peças de lego com que alguma vez tinha sonhado e espalho-as a seu belo prazer pelo chão. A C conduziu um carro de rodas quadradas e deu boleia ao F que nunca mais quis dali sair. A M roubou todas as peças que conseguiu de cada novo jogo que encontrou. A C serviu de aperitivo a uma bela travessa de fruta, com a cabeça dela lá metida. O Pai e a Mãe deixaram-se hipnotizar e olharam um para o outro todos retorcidos. Ainda tentámos erguer uma saca de 40 quilos e percebemos o bom efeito das roldanas: quanto mais, mais fácil é fazer alguma coisa subir. Pesámos uma garrafa vazia e depois outra com água, outra com azeite, outra com alcool e outra com água sem sal e vimos que a o azeite é muito, muito mais leve. Enchemos recipientes de água, respondemos a perguntas, espantámo-nos com as respontas. Deitámo-nos numa cama de pregos e nenhum de nós se magoou. A C entrou num foguetão, o F pôs um capacete, a M comeu bolachas e fez migalhas que nunca mais acabavam. O F e a M fizeram uma birra tremenda por sairem de lá. Fomos lanchar e ainda cumprimentaram o “Vasco”. No caminho para casa perguntaram quando voltariam a fazer mais experiências... E depois? Depois dormiram que nem uns anjos, de tal forma estavam exaustos.

James no dia de Springsteen




O Rock in Rio anunciou mais um nome para o cartaz do festival 2012, no Parque da Bela Vista. Pela primeira vez em Portugal, os britânicos James vão actuar em Lisboa, no dia 3 de Junho, dia já marcado pelo concertos dos Xutos e Pontapés e Bruce Springsteen. Está cada vez mais composto o cartaz do festival... e agrada-me, sim senhora!

domingo, 5 de fevereiro de 2012

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Só porque sim


Porque está frio. Porque estive em casa boa parte da tarde. Porque gosto de cozinhar. Porque lhes tinha prometido. Porque sim.
E quando a mais crescida viu disse, assim em jeito de quem assobia à espera que lhe digam "vá, tira lá um!":
- Tu sabes, mãe, que a minha forma preferida é o coração? E que o cor-de-rosa é também a minha cor preferida?
- Sim, sei!
- Como é que sabes?
- Sei... porque sim. Só porque sim!

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

“Escape to Paradise”




É ma-ra-vi-lho-sa a nova colecção de maquilhagem da Artistry. Ma-ra-vi-lho-sa. “Escape to Paradise” é uma edição limitada com as cores tendência da próxima estação. Em embalagens exclusivas e muito glamorosas (conquistou-me logo antes de abrir e ver as cores), esta gama está dividida em duas linhas: BeachFront, que dá um brilho dourado ao rosto, e SeaScape, de tons mais frescos. Em cada linha, encontramos três produtos distintos: Paleta Rosto&Olhos, Lápis Delineador e Brilho Duo Lábios. Os preços rondam os 58,26 euros, 22,64 euros e 46,07 euros, respectivamente. Muito, muito bonita esta colecção que nos lembra que daqui a semanas (longas, com certeza) entramos na Primavera.

Este fim-de-semana não me escapas



E o frio é bom para colocar o cinema em dia...

Goldfrapp




Posso ser recibos verdes há dez anos (situação aliás que não me agrada mesmo, mesmo nada), posso não levar para casa um bom dinheiro ao final do mês, posso estar num meio algo instável (ainda que agora não existam mais empregos seguros), mas a verdade é que o jornalismo preenche-me definitivamente. É graças à minha profissão que contacto com pessoas que de outra maneira não chegaria perto delas. É graças ao jornalismo que entro em espaços que de outra forma se apresentavam com a porta fechada. É graças ao jornalismo que descubro coisas que de outro modo permaneceriam desconhecidas. Hoje, por exemplo, chegou-me à minha mesa de trabalhos o último CD dos Goldfrapp “The Singles”. Diz o press: “Nome maior da Electro Pop do Séc. XXI Goldfrapp, lança pela primeira vez uma selecção de todos os seus singles num só registo. Esta colecção de êxitos inclui temas de todos os seus 5 álbuns de estúdio, Felt Mountain (2000), Black Cherry (2003), Supernature (2005), Seventh Tree (2008) e o mais recente Head First (2010). De destacar ainda dois inéditos “Yellow Halo” e “Melancholy Sky”. Verdadeiro desfile de perfumes e das diferentes peles de Alison Godfrapp sob a batuta do maestro Will Gregory.”

A verdade é que eu não conhecia este trabalho, mas esta manhã está a fazer-me uma companhia bestial. E eu adoro descobrir coisas novas. Faz-me sentir a crescer! A edição é da EMI Music Portugal.

Frio



Quando entrámos no carro de manhã, na garagem, o termómetro apontava para os 16º. Mas bastou percorrer o caminho até ao portão da rua para descer a pique e ficar nos 4º com o simbolo de gelo ao lado... E os miúdos? Felizes e contentes por irem todos artilhados de gorros, tapa orelhas, cachecol e luvas para a escola!

E, honestamente, acho que Portugal precisava de um frio destes. Para se falar menos da crise e mais do tempo que faz. Para ver desfilar nas ruas da cidade os figurinos que não se consegue levar para as tão desejadas férias de neve!

De couve a flor



No fim-de-semana passado comprei grelos para cozer e acompanhar um bom peixe grelhado. Quando os arranjei achei piada a este pedaço por ter uma quantas florinhas amarelas. Decidi colocar, logo ali, na altura e sem grandes segundos perdidos, num frasco. E não é que, quase uma semana depois está assim? E o mais engraçado é que nem sequer ponho água no frasco. Nada. Está ou não uma bonita jarra de flores improvisada?

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

O (novo) Fantasma da Ópera




As vozes são fabulosas. Os figurinos também não desiludem. O formato é inovador. Atrevo-me a dizer que, se calhar, inovador de mais. E por isso não me consigo definir se gostei muito ou assim-assim. Que é um bom espectáculo, disso não há dúvida, até porque chega a Lisboa pela mão da UAU e isso, para mim, é sempre um selo de qualidade. Mas, uma coisa é ser um bom espectáculo, que é, outra é ser a minha cara. Não sei. É completamente diferente do que eu tinha visto. “O Fantasma da Ópera, de Vox Lumiere – Silêncios que se podem ouvir” é um musical sem seguir os parâmetros ditos normais dos musicais. Parte de um filme, de um filme mudo que passa integralmente em grande plano, atrás dos bailarinos, cantores e músicos. Gostava de ter ficado menos presa ao filme e olhar mais para os bailarinos, mas a verdade é que a história está toda na tela, legendada em português. O trabalho dos bailarinos, cantores e músicos é no fundo fazer a banda sonora, visualmente marcante é certo, do filme. É enfatizar com a voz o que as cenas cinematográficas nos mostram. É carregar no susto, na dor, no amor. No fundo, se esta subcategoria existisse, diria que este espectáculo é um concerto cinematográfico teatralizado. O espectáculo está em cena no Auditório dos Oceanos, até 12 de Fevereiro de terça-feira a domingo, às 21h30, e aos sábados e domingos também às 17 horas. Os bilhetes custam entre 25 e 30 euros.

Rock in Rio para namorados

Já sabem da última campanha para o Rock in Rio Lisboa 2012?
Então é assim: entre os dias 4 e 14 de Fevereiro, quem comprar dois bilhetes na FNAC para o mesmo dia do Rock in Rio-Lisboa 2012, para além de usufruir de um desconto de 15%, tem a oportunidade de se habilitar a uma viagem para duas pessoas, com tudo pago, ao Rio de Janeiro para assistir à 5ª edição do evento em terras brasileiras.
Os interessados em participar devem depois aceder ao site oficial, em www.rockinriolisboa.sapo.pt, introduzir o número dos dois bilhetes adquiridos e escrever uma mensagem para a sua cara-metade. A melhor mensagem ganha a passagem para duas pessoas para o Festival no Brasil, marcada para 2013. Ora, é tentar a sorte, com muito amor, pois claro.

Estreia hoje



No outro dia enquanto dava um anuncio do filme na tv, dei com a minha cria mais crescida a olhar pelo canto do olho para a bonecada e disse-lhe:



- E se nas férias do carnaval fossemos ver este filme ao cinema?

- Isto? Eu não vou. Não gosto disto.

Respondeu pronta, seca e sem margem para grandes dúvidas.

E pronto, lá fiquei eu de orelha caída porque andava a contar os dias para a estreia de "Os Marretas" e afinal não tenho companhia de meio metro para ir comigo a uma sessão infantil...

Se ela soubesse o quanto os Marretas me faziam feliz quando era gaiata. E ainda hoje adoro a Miss Piggy!

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Milagre, milagre, milagre

O meu filho acaba de pedir-me para fazer xixi na sanita. Pode ser que seja desta que se entusiasma de vez a deixar as fraldas. E isto só comprova que os miúdos, por mais que os insentivemos a ir à sanita ou ao bacio, a deixar as fraldas, etc, etc, são eles que de um momento para o outro têm o clic e decidem crescer. Espero que o clic seja definitivo cá por casa, que já não se aguenta tanta fralda para comprar, trocar, deitar fora!

Sushisar


Eu não disse que tinha ficado apaixonada por sushi? Então, hoje e porque são tão, mas tão raras as vezes que podemos almoçar juntos, lá fomos os dois sushisar, desta vez mesmo ao pé do meu trabalho, no Samurai, mas igualmente bom. Não sei se é do género do almoço, mas fico sempre com a sensação que conversamos mais quando vamos ao sushi, mas se calhar é impressão. Se calhar é por não termos mãos pequeninas a enfiar dentro de pratos de sopa, a entornar copos de água pela mesa fora, miúdos a gritar e a fazer birras. Se calhar é isso. Sabe tão bem almoçar a dois para quebrar a rotina...
(e este restaurante acaba por não sair propriamente caro, já que é buffet, come-se o que bem entender e paga-se 11 euros e qualquer coisa com as bebidas à parte)

O Fantasma da Ópera



Daqui a pouco vou ver isto ao Auditório dos Oceanos do Casino Lisboa e estou cheia de curiosidade. Depois conto como é esta produção internacional "Phantom of the Opera, de Vox Lumiere - Silêncios que se podem Ouvir". Segundo consta junta o som vibrante de um bom musical ao cinema mudo...

Lanche




É um dos pequenos grandes luxos do meu dia. Mesmo um dos melhores prazeres do dia. Ir buscar os miúdos à escola e lanchar com eles. Estão sempre bem dispostos, cheios de novidades e saudadinhas minhas. Não há birras e sabem que vão comer um capricho. Nem sempre podemos fazer grandes lanches. Nem todos os dias tenho vagar para isso, minutos para isso. Mas tento sempre fazer alguma coisa especial e diferente, dentro ou fora de casa. Ontem conseguimos e foi meio caminho andado para a noite correr muito melhor. Já aqui o disse que sou movida a café e sem uma boa chávena dele não consigo manter-me acordada por tantas horas. Ir lanchar todos os dias com os miúdos (ou sempre que o tempo o permite) sai caro, mas no fundo é um mal menor, porque depois o dia, ou a noite, acaba por render muito mais em trabalho lá por casa. E isso, associado aos sorrisos deles, não tem preço!

E temos bebé andante!



Ontem, ao chegar a casa e depois de fazer o que mais gosta: tirar todas as loiças dela e dos manos do armário, pequena M decidiu andar totalmente sozinha. Até aqui só passava de uma cadeira para a outra, da mesa para o sofá, de uma mão para a outra. Mas ontem aventurou-se sozinha sem ninguém a estar a chamar, sem ninguém lhe oferecer uma bolacha, em troca de alguns passos, nem ninguém dizer nada. Só ela e os seus pés. E a partir daí nunca mais quis parar, como se viu ainda há pouco na chegada à escolinha! Maravilhosos estes momentos, independentemente de ser a minha primeira, segunda ou terceira vez a ver um filho a dar os primeiros passos.