domingo, 30 de setembro de 2012

A verdade é esta



















Enquando houver sol, está tudo bem...

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Os monstros também amam

No início desta semana recebi um telefonema a dar-me conta de que Clara Sánchez vai estar em Portugal a propósito do lançamento de “Os monstros também amam” que chega nesta altura ao nosso país depois de conquistar os leitores internacionais. Não conhecia o livro. Do outro lado disseram-me “Vou enviar o livro para apreciação e depois diz-me alguma coisa!” ficou combinado, mas assim que chegou a capa e sinopse, só para não ficar completamente às escuras sobre o que o correio iria trazer, fui ler. Fui ler e fiquei logo presa, ao ponto de estar no trânsito e estar a pensar no assunto e concluir que não, os monstros humanos (se é que se pode chamar humanos a gente assim) não podem conseguir amar. Gente que esteve envolvida nas atrocidades cometidas na época Nazi não podem saber o que é gostar de alguém quanto mais amar com tudo o que se tem dentro do corpo. Mas será que é mesmo assim? O livro venceu o Prémio Nadal, é um romance, mas mistura muito suspense, transmite medo e emoção. Eu ainda não o li, mas deste fim-de-semana não passa. Acabou de me chegar à minha mesa de trabalhos. Tem uma capa que nos deixa presos, sobretudo se sobermos que a história gira em torno de uma mulher que, não estando propriamente feliz, decide mudar-se para a costa leste espanhola. Num passeio de praia conhece um casal na casa dos 80 anos e que dizem ser Noruegueses. São felizes e transmite-lhes calma e acaba por fazer deles a sua própria família. Mas um dia um homem recém chegado conta-lhe que eles não são quem aparentam ser. Ou pelo menos já foram seres que ninguém gostaria de conhecer, numa Alemanha que todos gostaríamos que nunca tivesse pintado de tão negro a história mundial.
Estou inquieta para ler e descobrir, sem nada saber sobre a raça humana, de que massa, afinal, somos feitos.
O livro já apaixonou mais 500 mil pessoas pelo mundo inteiro, com Espanha Itália a encabeçar os países com mais fãs.
A edição é da Matéria Prima e o livro já está à venda.
Se precisavam de uma sugestão de leitura para este fim-de-semana aproveitem esta que me parece um tiro em cheio!

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

E sai uma dose tripla de vitamina C

 
Filhos constipados, atenções redobradas. E nada como a fruta para combater os resfriados, não é? E cá em casa, cada freguês, cada paladar: Ele chama pelo Kiwi, a filha crescida adora laranja e a pequena M até saltita quando vê morangos. Para mim, é igual, desde que comam bem...
E, agora olhando para a foto, eles voltam, como aliás são sempre, a ser a minha bandeira!!!

Parabéns Google!

O Google faz hoje 14 anos e eu não só já não me lembro da internet sem este motor de busca, como já nem sei viver sem ele!
Parabéns Google!

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Mariza ao vivo e sem pagar nada


A proposta não podia ser melhor, hum? No âmbito das comemorações do 5 de Outubro, o Museu do Fado, em parceria com a Câmara de Lisboa organizam um concerto de Mariza no Martim Moniz. Espaço emblemático de Lisboa, que recentemente sofreu obras de melhoramento e revitalização, e que no fundo serve de porta de entrada ao Bairro da Mouraria, bairro que viu nascer Mariza. Neste concerto, de entrada livre, a fadista vai contar com a participação especial de Ana Maurício, a sobrinha de Fernando Maurício, que os mais antigos reconhecem de imediato do fado da Mouraria. Eu já tive o privilégio de ver e ouvir cantar Mariza a dois metros de mim e esse foi um momento marcante na minha vida de jornalista. Mariza é uma das melhores vozes portuguesas de sempre, é simpática e frontal com todos e com toda a certeza vai ter uma Praça do Martim Moniz completamente cheia a aplaudi-la do princípio ao fim do concerto.

Fica o convite: sexta-feira, feriado 5 de Outubro, há concerto grande e à borla em Lisboa.

Vamos ter novo passatempo...

O que eu adoro dar-vos estas boas notícias?... Adoro. Adoro.
Vamos ter por aqui mais um belo e novo passatempo, já, já.
Estejam atentos.
Acrescento só que desta vez, é para o menino e para a menina, para o papá e para a mamã...
Boa?

João Só e Abandonados - Sorte Grande com Lúcia Moniz



Adoro este dueto. Adoro. Uma das grandes letras de amor, eu acho. E também acho que o concerto marcado para amanhã, 27 de Setembro, no TMN ao Vivo, Lisboa, deve ser muito, muito bom. Para além de Lúcia Moniz, espera-se também a participação de Zé Pedro, dos Xutos e Pontapés. Por causa da grande afluência, a produção já anunciou que colocou mais bilhetes à venda. Bilhetes esses que têm um preço único de 6 euros.
Fica a dica para quem estiver interessado em ir. Se eu pudesse, bem que iria...

terça-feira, 25 de setembro de 2012

No próximo fim-de-semana gostava de fazer isto


Para marcar as Jornadas Europeias do Património, a Parques de Sintra permite que nesta sexta-feira e sábado, 28 e 29 de Setembro, se visite durante a noite os Palácios da Pena e de Monserrate e sem pagar nada.

Quem quiser pode até jantar lá, isso com pagamento, obviamente, ou também participar em visitas guiadas e pagas, mas quem quiser pode andar por ali livremente e só isso já é o bastante para nunca mais esquecer.

O programa está feito assim:
Na sexta-feira, a noite é dedicada ao Parque e Palácio da Pena. Terá início às 20h, com a abertura do Palácio a entradas livres e gratuitas, que se prolongarão até às 24h. Também às 20h, tem início o jantar no restaurante do Palácio (necessário reserva, 25 Euros/pessoa). Às 21h30 iniciam duas visitas guiadas (necessário reserva, 5 Euros / pessoa): uma pelo Parque, em direcção ao ponto mais alto da Serra de Sintra, a Cruz Alta, com uma das melhores vistas da Serra, e sob a iluminação da Lua Cheia; e outra no interior do Palácio da Pena, com apresentação das salas e dos principais objectos que fizeram parte da História deste local, expressão maior em Portugal do Romantismo do século XIX.
No sábado, é a vez de visitar o Palácio de Monserrate. Das 20h às 24h o público poderá visitar livre e gratuitamente o Palácio. Às 20h decorre o jantar na sala das Colunas (necessário reserva, 25 Euros / pessoa); e a partir das 21h30 tem início uma a visita guiada ao Palácio (necessário reserva, 5 Euros / pessoa); e entre as 21h e as 23h estarão a decorrer, na Sala da Música, diferentes concertos do Conservatório de Música de Sintra, espalhando os seus sons por todo o Palácio (flautas transversais, piano e saxofones).
Eu gostava mesmo de passar por Sintra numa destas noites. Só espero que o tempo ajude.

Gelado... com elas!

Acabei de receber esta informação e não resisto em partilhar convosco. A Fragoleto vai fazer a Festa do gelado de chocolate, a partir desta sexta-feira, 28 de Setembro e até 28 de Outubro. E uma das estrelas é este gelado que vos mostro: Gelado de chocolate com licor de Ginjinha …com elas! Não faço ideia se é de chorar por mais ou não, como parece ser pela fotografia, mas sei perfeitamente que ia amar comer um pedaço!
Para quem não conhece, a loja da Fragoleto está na Rua da Prata, em Lisboa, mas também há um quiosque Fragoleto no Centro Comercial Monumental (Saldanha). Além do gelado de chocolate com Ginjinha, a marca apresenta o gelado de chocolate biológico, uma novidade a nível nacional, e surge na sequência da Fragoleto ter sido a primeira gelataria portuguesa a lançar gelados biológicos.
E pronto, vá uma pessoa pensar que o verão levou a loucura dos gelados. Temos muito para provar neste Outono, é o que é!

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Outono

O meu filho não acreditou em ninguém quando lhe dissémos que o Outono já chegou. Respondeu durante todo o fim-de-semana, com um ar um pouco desiludido: "Mas as folhas não caem... por isso não é Outono". Pois, se ele hoje tivesse ido trabalhar comigo iria ficar convencido, não?

domingo, 23 de setembro de 2012

(pouca) Chuva, tpc e bolos


 
Depois de um sábado eufórico em festa o dia inteiro, com os miúdos a saltitar entre insufláveis, cama-elástica, carros a pedais, carros eléctricos, gincanas, correrias, xutos na bola, pinturas faciais e sei lá mais o quê, num evento privado que só me fez bem para recordar que há ainda bons empresários em Portugal, hoje, o nosso domingo, foi mais ao estilo caseiro, aliás como manda o Outono que ainda agora chegou, mas já resolveu dar um ar de sua graça. A miúda crescida tinha os primeiros trabalhos de casa para fazer e nada melhor do que uma manhã de domingo para pôr as obrigações estudantis em ordem. Sobretudo se lá fora chove e se há cheiro a bolo na cozinha. Fiz-lhes este comboio assim mesmo, patusco, e com decorações escolhidas e feitas por eles, para espalhar alegria numa manhã de céu carregado. E ainda tiveram a sorte de criar a seu belo prazer cupcakes. Adoraram, claro, e eu também, que se há coisa que gosto de fazer é inventar. Inventar e ter trabalho!!!
Servidos?

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Não sabem o que fazer este fim-de-semana?

Vão à Casa das Histórias Paula Rego, em Cascais. O espaço é dos mais bonitos e tranquilos que conheço, já o disse aqui várias vezes. E este fim-de-semana, por comemorar 3 anos de vida está em festa. Sempre com entrada livre, a casa vai fazer desfilar muitos bons momentos entre teatro, música, ateliês no jardim, enfim, uma mão cheia de actividades para todos e qualquer um. E com o bom tempo que ainda se faz sentir podem sempre também dar um salto ainda à praia, que não fica longe, e assim despedirem-se em grande do Verão.
Gostam da sugestão?
É bonito e não pagam nada...
Eu estou cá para ajudar!!!

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Importante para quem tem bebés de chucha em casa

Acabei de ler esta notícia da Agência Lusa é acho importante partilhar aqui, onde sei que há leitores/as pais de gente pequena que gosta de chucha. Eu, por acaso tive três filhos que tiveram com a dita amiguinha de todas as horas relações muito diferentes: a mais crescida usou quase até aos 3 anos, o rapaz do meio deitou-a fora quando não tinha um ano e meio e a cria mais nova nunca gosto e sempre a cuspiu. Eu sempre defendi o uso de chucha porque acalma de facto as crianças. Não sei se coincidência se não, a minha filha mais crescida é a mais calma de todos. Mas depois de ler este estudo vejo que há muita coisa em que o uso da chucha pode ser de facto menos bom e que à partida nos passa completamente ao lado.
Mas como sempre, um estudo vale o que vale e cabe a cada um fazer a sua própria leitura...

Aqui fica a notícia:

“O uso intensivo de chucha na infância pode atrasar o desenvolvimento emocional nos rapazes porque tira aos bebés a oportunidade de treinar expressões faciais, indica um estudo de investigadores norte-americanos.
Nas conclusões de um estudo publicado esta semana no Jornal de Psicologia Básica e Aplicada, uma equipa de psicólogos da universidade de Wisconsin-Madison relaciona o uso da chucha nos rapazes com mau desempenho em vários testes de maturidade emocional.
Na sua página na internet, a instituição salienta que é a primeira vez que se apontam consequências psicológicas ao uso de chuchas, apesar de tanto a Organização Mundial de Saúde como a Associação Americana de Pediatria já terem apelado a um uso "limitado" daquele objeto para promover o aleitamento e evitar infeções auditivas ou problemas dentários.
O problema da chucha nos rapazes é que os inibe de imitar as expressões e a linguagem corporal das pessoas que os rodeiam, referem os académicos no estudo.
O que acontece, referiu, é que os adultos usam "o tom da voz e as expressões faciais" que os bebés mimetizam, a não ser que tenham uma chucha na boca, o que os torna menos capazes de imitar as expressões e emoções que veem.
A principal responsável pelo estudo, Paula Niedentha, afirma que muita da comunicação nos bebés assenta nas expressões faciais e que uma chucha "limita a sua capacidade de compreender e explorar as suas emoções".
Outra descoberta do estudo parece indicar que as meninas são mais imunes aos efeitos perniciosos da chucha, o que Paula Niedenthal justifica afirmando que "as meninas desenvolvem-se mais cedo e é possível que consigam crescer emocionalmente antes de começarem a usar chucha ou apesar de a usarem".
A explicação pode também residir num comportamento diferente dos pais em relação às meninas, que “as estimulam de outras maneiras para se expressarem, uma vez que, à partida, se espera que as meninas sejam mais emotivas que os rapazes".
"Provavelmente, o uso da chucha não é sempre mau. Já sabemos, a partir deste trabalho, que usar a chucha durante a noite não faz diferença, porque em princípio é uma altura em que os bebés não estão a observar e a imitar os adultos à sua volta", ressalvou.
Paula Niedenthal reconhece que esta conclusão pode ser impopular para muitos pais, ao sugerir que um gesto tão comum como dar a chucha aos filhos pode ter consequências duradouras.
Os investigadores descobriram que meninos de seis e sete anos que passaram mais tempo com a chucha na boca quando eram bebés imitavam menos as expressões faciais que lhes foram mostradas num ecrã de vídeo.
No âmbito do estudo, um grupo de estudantes universitários fez um teste padrão de inteligência emocional, medindo o modo como tomavam decisões baseando-se na avaliação das emoções das pessoas à sua volta e os piores resultados foram registados pelos que indicaram ter usado mais a chucha durante a infância.”

Logo eu, que gosto de viver o presente

É certo que o tempo passa rápido, voa, desaparece, mas também há muito boa gente que gosta disso de andar sempre em antecipação. De viver à frente. Isto só para dizer que eu acabo de escrever a minha primeira notícia sobre o Natal, o próximo Natal. Olho para o calendário e ainda faltam mais de três meses, mas parece que para alguns já está aí ao virar da esquina. Me-do!

É bonito, não é?


A Galeria de Arte do Casino Lisboa inaugura hoje a exposição "Royal Flush by ARTinPARK", onde nove artistas apresentam os seus trabalhos altamente criativos. Não faço ideia se a exposição é extraordinária ou não, imperdível ou um “must to go”, mas é de entrada gratuita, como sempre, e por isso mais que não seja é um convite a sair de casa e a arejar a mente, longe dos noticiários. Uma das peças que está em destaque é este sapato. Eu, pessoalmente, acho a peça bastante bonita. Qual a mulher que não aprecia um belo sapato, hum?

A ARTinPARK é uma associação cultural sem fins lucrativos e foi constituída com o objectivo de promover actividades para a valorização profissional de artistas e profissionais das indústrias criativas.
Numa altura em que andamos tão cinzentos do pessimismo que carregamos, lembrei-me de partilhar esta imagem convosco.
Para quem estiver interessado em ver toda a exposição, acrescentar apenas que fica patente até dia 8 de Outubro, de domingo a quinta-feira, das 15 às 3 horas da madrugada, e às sextas e sábado, das 16h às 4 horas da manhã!

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

De facto, o barato sai caro


E é bem verdade. Diz o povo e com razão, o problema é pensar com o coração na carteira e achar que pode ser que assim não seja, só desta vez, e pronto, lá poupamos umas moedas. A escola começou na sexta-feira, certo? Pois ontem a minha cria mais crescida disse ao jantar: “olha, mãe, as canetas que me compraste estão boas para ir para o lixo.” Nem estava a perceber bem o que a senhora dona crescida lá de casa queria dizer, mas pedi-lhe para me ir buscar o estojo e de facto comprovei: nenhuma caneta, comprada no Continente, naqueles estojos promocionais que traz mil e uma coisas ao preço da chuva, escrevia, ou melhor, pintava. Pior: os lápis de cor também era tão reles que quase já iam a meio por estar sempre a partir o bico. Hoje, já fui fazer uma segunda ronda. Escolhi uma marca conceituada, ou conhecida, vá, nestas coisas de material escolar, e vou ver se tenho mais sorte. Mas fica a lição: nestas coisas não vale a pena poupar mais euro, menos euro.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Porque o prometido é devido


Nestas férias, em Aljezur, descobrimos uns ovos de chocolate Disney, que trazia dentro umas princesas em miniatura. A miúda crescida é doida pelas princesas Disney e o mano do meio também não se importa nada com a presença delas, apesar de não brincar com elas. Gosta, sobretudo de fugir com elas, só para arreliar a irmã. Típico! Mas adiante. Durante as duas semanas que por lá estivemos, andamos sempre a caminho do mesmo supermercado para comprar os ditos ovos de chocolate. E tinha prometido à miúda, por sugestão dela, que quando voltássemos para casa, fazíamos um bolo simples e decorávamos com as ditas princesas. Quando chegou a casa, a primeira coisa que fez foi procurar um tesouro que por lá tinha e disse logo que queria que o bolo tivesse as princesas à volta do tesouro, como se fosse uma festa. Mas entretanto, chegámos meteu-se o trabalho, as obrigações, o internamento da mana bebé, e fomos sempre adiando os planos, mas sem nunca esquecer a promessa. E ontem, foi dia de a cumprir. Feliz por ser ela a cozinhar (leia-se a mexer os ingredientes todos numa taça grande e antiderrapante), a enfeitar e até a partir o bolo, a filha crescida hoje foi mais feliz para a escola, com uma fatia para o lanche. Apenas e só porque o prometido é devido!

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Largar tudo... e partir estrada fora

Bem que este post, com este título, poderia ser a continuação da ideia do nosso PM no incentivo à emigração. Mas não, não é. O livro que me preencheu este fim-de-semana, é um hino à busca dos sonhos, à coragem de fazer o que todos sonham em fazer, mas que poucos ousam em levar mais além que o pensamento. “A Terra Vista da Terra” conta a história de um casal farto da vida confortável, mas não suficientemente forte e boa, que levavam todos os dias. Tinham emprego e tinham casa, amigos e jantaradas animadas, mas não estavam felizes. Queriam mais. Um dia disseram que eram capazes de largar tudo e fazer-se à estrada para uma volta ao mundo. E se o pensaram, bem o fizeram. Com todos os riscos. E ficaram sem dinheiro e tiveram que trabalhar, mas nem por isso entristeceram. O que os olhos viram, o que as bocas provaram, o que os ouvidos ouviram foi mil vezes superior ao salário de todos os meses. Foram sempre de carro, um carro velho, por sinal, que são dois seres avessos aos aviões, que acham que nas alturas se perde muito do que uma viagem tem para proporcionar. Não quiseram velocidade supersónica, mas sim o contacto continuo entre gentes e países. E conseguiram-no. Pela estrada, algumas nada boas, deram a volta ao mundo e eu, confesso, que estou cheia de inveja (da boa, se é que isso existe) destas duas pessoas livres no mundo. Quem nunca sonhou em largar tudo... e partir estrada fora, sem mais nenhum objectivo do que apenas viver? Mais do que tudo é um abanão, um gritar aos nosso ouvidos de que a vida é só uma e não temos que estar presos ao que não nos faz feliz. Há que ter coragem.
A edição é da Guerra&Paz.

Do último dia até aqui

A cria mais crescida começou a primária e adorou.
O filho do meio iniciou-se na pré e, claro, também adorou. Na altura muito contido, muito pieguinhas, mas à saída uma birra porque queria ficar.
Os dois ficaram tão contentes que no sábado pensaram que eu os tinha posto de castigo quando lhes disse que não, não iam à escola. Vamos lá perceber as crianças?
Entretanto hoje, uma euforia tremenda e alegria por poder voltar à escola. E eu gostava tanto que este entusiasmo se mantivesse até... Junho!
Já no que me tocou a mim: baixou no meu corpo todo o cansaço que andava a acumular e cedi ao sono. Claro, que as duas ou três horas que andei a dormir, e mal, durante seis noites teriam que ter o seu reflexo e isso é só sinal que estou a funcionar em pleno. Alerta máximo na altura de maior stress, sem sono, sem fome, sem olheiras. E o baixar dos braços quando a batalha acaba. E foi ver-me a deitar-me cedo, a adormecer no sofá logo após as refeições e a bocejar de meia em meia hora.
Mas não foi só descanso. Longe disso. Fui também contagiada pela Dona de Casa Perfeita e foi um rodopio naquela casa, de tal forma que me doem as pernas de tanto andar de rabo para o ar a apanhar tudo o que era brinquedo. E o lixo que deitei fora?
Ainda comprei os fatos de banho para a nova época de natação e os ténis para a ginástica.
E sim, sinceramente, estou a acusar alguma ansiedade da entrada da miúda na escola a sério. É tão importante que ela goste e que eu consiga ter tempo para a acompanhar.
Enfim, um dia de cada vez e calma. Muita calma. Se nos mantivermos tranquilos, os nossos filhos também andam tranquilos. Assim espero!

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

E quem vai assistir à estreia de Tap Factory é...

A Alexandra Oliveira, que teve uma participação bem inspirada! E contra a crise, de facto o melhor é dizer sempre sim à cultura. Foi fácil, fácil, não foi Alexandra? Foi o que se chama de chegar e ganhar! Agora preciso que me envies um e-mail para anaraqueloliveira@sapo.pt, com o teu nome completo e nº de BI para no sábado poderes levantar os dois bilhetes. Combinado? Rápido.

E a Alexandra convenceu-me assim:

Nos noticiários, jornais e cafés
Crise, impostos, desemprego é comum ouvir
De tristezas estamos mais que cansados
Pois tanta desgraça é difícil de digerir

O dia a dia seria tão mais fácil
Se nos deixássemos pela música levar
Na plateia em pé este espectáculo aplaudir
E muito rir, dançar, vibrar e até mesmo sapatear

O que mais preciso neste momento
É sem duvida descontrair
Por isso Universia por favor
Esta peça da UAU deixa-me assistir!

Parabéns!!!

Norah Jones - Miriam


Norah Jones vem a Portugal a 22 de Setembro, para apresentar o novo disco "Little Bronken Hearts", no Campo Pequeno. E eu gosto desta nova música "Miriam".

(In)sensibilidade à dor


Já quando o meu filho Francisco foi internado aos oito meses com uma otite que demorou 4 meses a passar, os médicos ficaram espantados com a pouca sensibilidade à dor que ele demonstrava. Aliás, ele nunca chorou com dores no ouvido, só se descobriam as otites quando rebentavam. E a partir daí comecei a reparar que de facto ele não é de chorar quando cai, quando supostamente se aleija. E, talvez por isso, volta e meia, meia volta, levanta a mão e o pé e toca de bater às irmãs, aos amigos, só porque sim, só porque quer alguma coisa que os outros têm. Mas quando o faz e se prestarmos atenção, percebemos que ele bate e magoa, mas sem dar por isso. Já passou pelo pai e deu-lhe uma palmada nas costas com toda a força, que o magoou, mas seguiu caminho, sem sequer olhar para trás. Faz porque lhe passa pela cabeça e nem percebe que magoa e isso é mesmo mau. É complicado. Detesto saber que magoou alguém na escola. Mas hoje, fiquei contente com esta insensibilidade à dor. Fomos às vacinas e rico Franscisquinho nem pestanejou. Normalmente aos 3 anos é aquela altura em que já se sabe o que vai acontecer e não se percebe que tem que ser e resulta numa berraria desgraçada. Mas ele hoje, entrou mudo, saiu calado e de sorriso no rosto. Valha-nos isso! Que cansada de chorou e gritos à frente de enfermeiras estou eu!

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

O livro da Dona de Casa


Eu não sei se há coincidências, se há um ser superior que nos comanda tipo marionetas, mas a verdade é que há coisas que acontecem em determinadas alturas que fazem muito mais sentido que se fosse noutras. No dia a seguir a sair do internamento da minha filha, voltei em pleno ao trabalho, e tinha na redacção este livro que, lá está, parece ter sido enviado por alguém que sabia exactamente do que eu estava a precisar: ideias e dicas para pôr a casa em ordem. Enfim, foram as férias de verão, com os miúdos endiabrados sempre a desarrumar, a desarrumar, e nunca a guardar. A tirar tudo das caixas, a deixar no chão, a passar por cima, a deixar cair. E eu, às tantas adoptei o lema: não os podes vencer, junta-te a eles. Ora, não andei a atirar brinquedos para o chão, mas ao invés de andar feita maluca a arrumar tudo atrás deles, peguei em todos e ala que se faz tarde para a praia, para a piscina, para o parque, para a esplanada. Tudo é preferível que ter os três a destruir a casa. E depois, para grande sorte a minha veio os seis dias de internamento. Ora, dias ainda piores. Mãe fora, dia santo em casa e mimos ao rubro e nada de ralhar que coitadinhos têm a mãe no hospital a tratar da mana pequenina, coitadinha tão linda e tão doentinha. E claro, cheguei a casa na segunda-feira e quase me apeteceu fugir. Quase, porque a minha mãe, que é a melhor do mundo, foi à minha frente para minha casa, com umas boas horas de avanço e não me deixou ver o caos, na sua amplitude real. Era pilhas de roupa para lavar, pilhas maiores ainda para passar, e brinquedos em todo o lado, compras para fazer, sopas para pôr em dia e por aí fora. Ora, ontem, fui me deitar e levei este belo livro de um dos blogs mais lidos que por aí andam. Por acaso não sou visita assídua, apesar de já há muito ouvir falar dele, mas o livro conquistou-me completamente. Mónica Duarte tem ideias simples e eficazes que às páginas tantas até nos perguntamos: mas como é que eu não me lembrei disto antes? De tal maneira é eficaz que estava deitada e comecei a sentir vontade de arrumar a casa. Mas não o fiz. Achei que devia ficar deitadinha a ler mais um bocadinho e a tentar recuperar das noites em branco em Santa Maria. Mas houve coisas que me ficaram na cabeça e que quero implementar. E uma coisa importantíssima nas dicas da autora é que tem plena consciência dos preços e dá dicas úteis para não gastar nada, ou quase nada. “A Dona de Casa Perfeita” é uma edição da Guerra & Paz e entrou para o Clube do Livro SIC. Eu aplaudo. Mais do que nunca preciso de ajuda para arrumar... até as ideias!




Sabiam, por exemplo que os paus de giz são eficazes para evitar humidade nos roupeiros, por exemplo?

Duas belas senhoras velhas e uma barrigada de riso

Estreia hoje e é para mim um dos espectáculos imperdíveis desta rentrée. “Lar, Doce Lar” com Maria Rueff e Joaquim Monchique é uma comédia hilariante, mesmo (não é cliché) e sobretudo frenética. Os dois actores desempenham um total de oito personagens: cinco para a Rueff, três para Monchique. Completamente diferentes entre si, do aspecto, à voz, aos tiques e propósitos. Os actores trocam de roupa em pouquíssimos segundos, tão poucos que às tantas pensamos que tal não é possível e que existe por ali algum duplo a funcionar. Mas não. Eu já fui ver a peça e tive oportunidade de falar com os dois actores no final e garantidamente, ali o trabalho é totalmente feito por eles. Sempre por eles, que conseguem mudar de roupa mais de 20 vezes durante a hora e meia da peça. A história centra-se em duas amigas prestes a completar 80 anos e que partilham um quarto numa residência para seniores, muito elegante e caríssima. Não é um lar qualquer. É um sítio distinto. Distinto como elas parecem ser até começarem uma luta desenfreada por um quarto individual que vagou e que querem muito ocupar. Pelo meio vai aparecendo o filho esquisito de uma, a filha snob da outra. Um velha maluca e a dona do lar de porte másculo. Uma empregada um tanto ou quanto alcoviteira e um médico sem paciência para grandes achaques. A peça parte de um escrito da autora Luísa Costa Gomes, mas é pensado ao pormenor pelos dois brilhantes actores, tão eficazes a arrancar-nos gargalhadas. Mão é uma peça que goze com os velhos, mas ao contrário que lhes presta uma grande homenagem. Eu adorei.

E atenção, o Joaquim Monchique e a Maria Rueff fizeram questão de colocar preços bem acessíveis, a partir dos 10 euros, para que ninguém fique sem acesso ao teatro, nesta crise tão profunda e real que Portugal atravessa.
Para ver no Casino Lisboa a partir de hoje.

(a foto é de Helder Mendes)

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Entretanto

Não se esqueçam que ainda está de decorrer o passatempo Tap Factory e que para ganharem o bilhete duplo para a estreia deste espectáculo em Portugal, no dia 15 de Setembro, têm não só que me convencer a oferecer o bilhete como ser também seguidores deste blogue. É que muitos têm se esquecido deste pequeno pormenor. Façam-se seguidores do lado direito, ali mais em baixo, e fica resolvida a questão. Não custa nada!

Regresso a casa

Já estamos em casa e rodeadas de mimos. Que saudades que eu tinha desta confusão de todos a falar ao mesmo tempo, a querer contar como têm sido os dias, a escola, as noites. É sempre bom regressar a casa, mas vindo de onde eu venho, pelos motivos que foram, sabe como nunca soube. Alívio! Agora, há muitos exames para para fazer e um regresso marcado ao hospital para isso mesmo e consultas, muitas consultas. Mas tudo controlado. Obrigada a todos os que enviaram mensagens. Obrigada mesmo.

domingo, 9 de setembro de 2012

Coincidências



Com tanto serviço neste hospital, com tanto corredor, portas e especialidades, não é que fui encontrar um quadro feito por uma das turmas da escola da minha filha mais crescida, mesmo aqui ao lado do quarto onde estamos, eu e a mana pequenina. E, por sinal, ela adora a história do Sapo Apaixonado! De facto, há coinciências felizes! A Matilde ainda não entende, mas se percebesse iria sentir-se mais perto de casa.

sábado, 8 de setembro de 2012

Da nossa janela



São helicópteros que chegam e partem com gente dentro a precisar de cuidados. São aviões que levantam voo e passam aqui por cima ainda tão próximos e logo outros que já lhes falta pouco para aterrar. São ambulâncias amarelas de luzes azuis em velocidade farta que faz os pneus chiar à sua travagem. São buzinadelas de carros, logo ali em frente, nos semáforos. São pessoas que se encontram aqui mesmo por baixo da janela. São carros e carros em filas nas horas de ponta. É um movimento impressionante. E nós as duas aqui deste lado de cá da janela. Só à espera que o tempo passe e leve com ele a infecção que nos trouxe até aqui. É a prova de que tudo continua, toda a azáfama da cidade, toda esta vida de formiguinhas batalhadoras que levamos. Quase que me sinto como uma espectadora de um filme real, de uma peça de teatro, ou como uma espia, uma mosquinha que vai vendo tudo, enquanto mais nada pode fazer!

Notícias do Hospital


A febre começou definitivamente a dar tréguas. Depois de subir durante a noite, mas só até aos 38º, a M já andou o dia inteiro feliz da vida, como se nada tivesse acontecido. É particularmente fascinante esta capacidade dos miúdos esquecerem tudo e aproveitar a vida ao minuto. Quando estão mal, estão mesmo mal, mas assim que passa, nem nos dão tempo a nós de recuperar. Maravilhoso! E vai daí que hoje, o nosso dia aqui já foi completamente diferente. Aliás, o facto de conseguir andar por aqui, demonstra bem como as coisas já evoluíram para bem melhor, ao fim de quatro dias de internamento. Por isso, a manhã de hoje foi incrivelmente comprida. Nunca esperei dizer isto, eu que ando sempre a queixar-me de tempo, muito menos escrevê-lo aqui. Mas estar a braços com a minha filha, felizmente cheia de energia, das sete da manhã, que foi quando acordou, até às duas da tarde, hora do maldito antibiótico e por tanto chorar a fez adormecer, significou que: pintei desenhos até mais não (quando era criança adorava pintar, é um facto), construí casas e torres gigantes em lego que ela num minuto fazia questão de derrubar. Fizemos uma tentativa de jogar dominó, mas a criatura deliciava-se a roubar as peças. Li histórias, betemos-lhe palmas, cantámos e passeamos vezes sem conta pelo corredor. O que ela queria era sair porta-fora, mas isso, por agora tá quieto! Fizemos jogos de encaixe, fomos à janela ver os aviões (de uma forma menos bonita que na canção dos Azeitonas, é um facto, mas com o seu encanto), vestimos bonecas de papel. Vi no canal Panda coisas que conhecia e o que é novo para mim (já não via televisão há tanto tempo, antes de aqui chegar). Andámos com ela ao colo a ver os quatros, andámos com ela no chão feliz por nos levar para aqui e para ali como se a casa fosse sua, e neste momento é. Ainda consegui trabalhar, mas nunca descansar. Deve ser da adrenalina e se bem me conheço, quando tudo isto acabar é que vai ser bonito, com o sono todo por pôr em dia.

Apesar de tudo

Não se esqueçam de participar no passatempo Tap Factory, que falei aqui há dias. Vale um bilhete duplo para o dia da estreia em Portugal: 15 de Setembro. Vamos lá: digam-me porque merecem ir a este espectáculo. Não custa nada!
Estou à vossa espera!

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Afinal, ela tinha toda a razão


Lembram-se de eu dizer aqui há dias que a minha filha mais nova teve dois dias de febre. Uma febre estranha, que apareceu sozinha, sem ranhos, nem tosse, nem espirros, nem dores de ouvidos, de garganta ou outra dor qualquer. Um febre alta, mas que ao fim de dois dias, tal como apareceu, desapareceu. Na altura associei a dentes e até a algum cansaço. Tem andado a fugir às sestas e acaba por dormir menos que o recomendável, mas férias são férias e com dois irmãos a fazer barulho ninguém tem vontade de dormir. Bom, acontece que a febre voltou no domingo, ao final do dia e continuou por segunda-feira fora e aí já fiquei mais ralada. Mas tento deixar sempre passar mais tempo, ver o que dá, perceber o que se passa e dar espaço para o organismo responder por ele. Ora acontece que a miúda começou a encurtar os intervalos da febre, de 8 horas, passou a seis, a cinco, a três. Tanto o bem-u-ron como o brufen começaram a retardar cada vez mais o efeito e a miúda começou a ficar sem febre só 2 horas. Toca de ligar para a pediatra que me mando ir para o Hospital. O hospital de onde escrevo. Onde estamos há três dias, onde vamos ficar. A miúda tinha toda a razão. Tinha toda a razão em ter febre, em querer colo, em chorar. Só não sabia queixar-se, dizer-me o que sentia. E afinal, estamos agora aqui, três dias passados após diagnóstico, três dias de antibiótico tomado pela veia acima, e ainda a fazer febres que em minutos atingem os 40º e me levam ao desespero. É previsto que assim seja, mas dói-me o corpo todo, a alma, o coração. Como se já não bastasse tudo, hoje ainda perdeu o acesso à veia e lá teve que ser picada até mais não para conseguir aceder a outra que faça o antibiótico atuar de forma mais eficaz. Chorou tanto ela hoje, e eu também, que agora com todo o hospital em silêncio sinto o peso destes dias a empurrar-me. Ficaram muito poucas crianças neste piso de visitas muito, muito limitadas. Por ser sexta-feira a grande maioria teve alta. Mas nós não, só quando não houver quaisquer vestígios de febre. O antibiótico, esse, é para continuar por muitos dias ainda, mas espero eu que em casa, junto do pai, dos manos e dos avós! Para já, para já, é um fim-de-semana neste sítio, onde há pouco uma mãe me disse gostar muito do quarto que me calhou, “porque entretenho-me sempre a ver os aviões…” E eu sorri apenas, por pensar na afortunada que sou por não ter quartos preferidos aqui e nem sequer saber o que de avista de cada janela. A minha filha M pregou-me uma partida, uma valente partida, mas ser mãe também é isto, lamber as feridas deles e, acreditem, só faz de nós pessoas melhores, muito melhores, capazes de desvalorizar tanta coisa que de facto não tem importância nenhuma.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Só para aguçar a curiosidade

Aqui fica o link com o video promocional de Tap Factory. Já participaram no passatempo?
http://videos.sapo.pt/8O3rEGidGnERM9zJIqWl

Condição sine qua non

Pois que ontem me esqueci de relembrar que não basta só convencer-me com falinhas mansas que querem e precisam e desejam e sei lá mais o quê ir ao espectáculo. Para ganharem o passatempo Tap Factory têm que ser obrigatoriamente seguidores deste blogue. Ali, mais em baixo do lado direito!
Ora toca então a participar!

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Passatempo Tap Factory


 
Porque o prometido é devido, cá está o passatempo catita que vos tinha falado para festejar em grande o regresso à vida na cidade. A UAU estreia em Portugal “Tap Factory”, um espectáculo multi-disciplinar que concilia o sapateado com o hip-hop e a acrobacia aérea, numa performance cénica cheia de humor que já conquistou diferentes plateias europeias. É literalmente um espectáculo que vos vai deixar zonzos de tanto olhar para os pés daqueles artistas frenéticos. Em parceria com a UAU, o Vida Maravilha tem para vos oferecer um bilhete duplo, precisamente para a estreia em Lisboa: 15 de Setembro no Teatro Tivoli BBVA. Para ganharem apenas têm que me convencer que merecem ir ao espectáculo. Ou porque sonhavam em pequeninos fazer sapateado, mas tem aquilo a que se chama “pés de chumbo”, ou porque já não saem para um programa a dois há séculos, ou porque dia 15 de Setembro é o dia mais importante da vossa vida. Eu sei lá. Sejam criativos e deixem o comentário mais original a justificar porque merecem ganhar o prémio. Têm uma semana para me convencer. O Passatempo termina no dia 10 de Setembro.

Boa sorte!

E ele adorou

Como se não bastasse o enorme sorriso com que encontrei os meus filhos quando os fui buscar à escola para perceber que foi a decisão certa ter mudado o Francisco para a pré, o meu filho, enquanto lhe vestia o pijama depois do banho perguntou:
Posso ir outra vez à escola, mãe? Posso? Posso? Vá lá...
E eu claro: Sim, filho. Agora aquela é a tua escola. Amanhã vais outra vez...
Não mãe, amanhã, não. Agora. Quero ir hoje. Já.
O Francisco é mesmo assim: ou bem que adora ou bem que odeia. E tudo o que é para ser tem que ser já, não pode ficar para amanhã. Eu sabia que ele ia gostar!

Rueff e Monchique a preço de saldo!

Tal como vem sendo hábito, a UAU organiza um sessão especial da nova peça que vai estrear, tendo em vista fins solidários. Trata-se de mais um Ensaio Geral com o Público, desta vez da peça “Lar, Doce Lar”, que junta no Palco do Auditório dos Oceanos, no Casino Lisboa, Maria Rueff e Joaquim Monchique. O bilhete tem o preço único de 5€ e a receita total reverte a favor da APOIARTE/Casa do Artista, uma associação de apoio aos artistas, sem fins lucrativos, cujo âmbito contempla as Artes Cénicas, Cinema, Teatro e Televisão.

Juntos pela primeira vez em palco, Maria Rueff e Joaquim Monchique, dois dos mais brilhantes comediantes nacionais, interpretam os diferentes personagens desta comédia cuja encenação é assinada por António Pires.
Se anda à procura de um bom espectáculo para ver neste regresso à normalidade, este é mesmo o ideal. Esta sessão especial acontece na noite de 11 de Setembro, pelas 21h30.
Podem acreditar que o ensaio geral com o público nada difere de uma sessão normal e ainda têm a vantagem de ver o espectáculo primeiro que todos!

Quem (não) quer ser bom aluno?!!

Durante este fim-de-semana, estive de volta deste livro. Tenho uma filha a iniciar a primária e tenho noção que os primeiros dias de escola, os primeiros anos, o primeiro impacto é deveras importante para um bom percurso escolar. Este livro não se dirige propriamente aos miúdos ou aos pais dos miúdos que começa agora a primária. O livro dirige-se sobretudo aos mais crescidos, mas serve para todos quantos queiram ajudar as crianças a ter bons resultados na escola. “O Método Ser Bom Aluno 'Bora Lá”, do professor Jorge Rio Cardoso, é acima de tudo um incentivo. Está carregado de exemplos que nos motivam de alunos que hoje estão a meio de cursos tão complicados como o de medicina, por exemplo. É encorajador. Apela à ambição, de alunos, pais e professores. “O Método”, na verdade é um conjunto de ideias que podem ajudar os alunos a estudar melhor. O livro esclarece logo isso à partida: não traz ali uma receita milagrosa, mas explica e demonstra como há maneiras de estudar que podem funcionar melhor do que outras, sobretudo de acordo com a personalidade de cada um. Se estar em silêncio não ajuda à concentração, então vamos pôr música para ajudar os miúdos a estudar. Se escrever não dá, vamos desenhar. Se ficar fechado no quarto causa aborrecimento, vamos para o jardim, para o meio da multidão. O importante é encontrar um caminho. É perceber que nada se faz sem esforço e que temos cada vez mais que ser melhores, fazer mais e chegar mais longe. O livro tem uma linguagem simples e muito directa para os miúdos, como se vê pelo próprio título, não é enfadonho e acima de tudo é um hino ao empenho.


Editado pela Guerra&Paz, o livro integra a selecção “Clube do Livro SIC” e acho que é uma leitura essencial agora que estamos a dias de um novo começo de ano escolar.

domingo, 2 de setembro de 2012

Noite boa

Lua Cheia. Muito calor. Tanto que até de alsas há queixas. Miúdos a dormir exaustos de tanta brincadeira, na praia, no parque infantil, aqui junto a mim, na relva. Um jantar regado com uma bela sangria feita pelo rico maridinho. Hum... tão bom para despedida do Verão e dos dias com poucas regras e sem horas cronometradas!!!