domingo, 31 de março de 2013

Domingo de Páscoa

Este ano, a Páscoa foi em casa da avó T que sabe cozinhar como ninguém um excelente cabrito no forno. Aliás, a minha mãe é de facto uma cozinheira de mão cheia! Os miúdos ficaram lá a dormir já ontem, para gaudio de avós e netos! E também para nós que aproveitámos para jantar a dois, que faz sempre tanta falta, sem interrupções, nem gritos, nem birras e ralhetes! O dia foi de chuva pegada e por isso quase juntámos o almoço ao jantar com conversas sempre à volta da mesa. Conversas e amêndoas, conversas e folar, conversas e pão de ló, e mais amêndoas e chocolates. Ai a minha vidinha, que amanhã começa a dieta. Ai começa, começa, que bem preciso, mas hoje foi dia de guloseimas... temos que respeitar a tradição, não é?!!
Eu detesto os filmes da Páscoa. Palavra que toda aquela violência, aquela barbaridade, me põe nervosa, e por isso passei o dia sem olhar para a TV, aliás, sempre que pude até me afastei para não ouvir os gritos e choros de "A Biblia". Faz-me mesmo confusão. E depois com tanta coisa boa na mesa e com quatro miúdos tão giros em casa tinha muito com que me entreter! Pena foi o meu filho ter partido um candeeiro com mais de 40 anos e que sempre fez parte da casa dos meus pais... mas isso foi um pormenor!
A hora mudou e já entrámos no horário de verão, com claridade até ao jantar, que bom. Estava com "medo" da mudança da hora nos horários deles, mas como não dormiram o dia todo com tamanha galhofa, já dormem profundamente os dois filhos mais novos e acho que a mais crescida também está quase a fechar a pestana. Eu gosto destes dias passados em família. Gosto mesmo. De ter todos à mesa, de estarmos de facto juntos. Sou assim, só isso!
E pronto, o Natal já foi, o Carnaval também e a Páscoa está passada... pois que pode parar a chuvinha e passarmos ao capitulo calor, hum?!

Uma doce Páscoa para todos!

 
Amanhã, sim, amanhã começa a dieta!

sábado, 30 de março de 2013

O meu bolo

Não me perguntem porquê, mas o raio da fotografia não fica ao alto nem por nada... nunca tal me aconteceu, mas ok...
Foi único e exclusivo, desenhado não só pelos meus filhos, mas pela minha família (leia-se adultos!!!) e foi divertido ver o que cada um desenhava! Não sabia muito bem que bolo fazer para mim, acho que é sempre mais fácil pensar nos gostos dos outros, mas há muito que queria fazer um bolo de várias cores. Das imensas pesquisas que todos os dias faço, o bolo arco-iris é sempre uma tentação, mas preferi ficar só por tons mais de menina. Não quis a cobertura de chantili e morangos, apesar de ser dos meus sabores preferidos, porque queria que os miúdos se divertissem a pintar/desenhar no bolo. E gostei muito da experiência. Às tantas, a minha filha mais crescida e que eu acho, com jeito para o desenho, disse: "oh... mãe, o teu bolo ficou tão feio... está todo riscado". Eu achei-o lindo, precisamente pelos riscos toscos feitos pelos filhos mais novos, mas também pelos desenhos mais ou menos previsiveis feitos pelo meu pai, pela minha mãe, marido... enfim, pelos meus! Acho que vai ser aquele bolo que nunca vamos esquecer...
Quanto ao resto dia, foi super tranquilo, num misto de aniversário e Sexta-feira Santa, onde não faltou o tradicional mexilhão ao lanche. E estava tão bom...!

sexta-feira, 29 de março de 2013

Hoje, o dia é meu!!!

E já são 34!
É feriado, a família está toda cá em casa e ofereci o meu bolo aos miúdos para o pintarem a seu belo prazer...!

quinta-feira, 28 de março de 2013

Quinta do Gradil




A nossa Páscoa já começou hoje... e cheia de charme. Muito bonito o restaurante da Quinta do Gradil, em Vilar, a chegar ao Cadaval. Confesso que não morri de amores pelos "Jaquinzinhos" com molho de chocolate, mas o Cação em Arroz de Coentrada estava muito, muito bom. E o vinho... hum, tão bom!

quarta-feira, 27 de março de 2013

Quem quer ir ao Bairro do Panda? – Passatempo


Abriu há umas semanas e faz, obviamente, as delícias dos pequenos. O Bairro do Panda, no Pavilhão de Portugal, Parque das Nações, é um espaço de passagem obrigatória que permite os mais novos entrar no universo mágico daquele que é um dos seus maiores amigos da TV: o Panda!
E a minha pergunta é: Quem quer ganhar um bilhete família (para três pessoas) para o dia 25 de Abril? Quem quer? Quem quer? Quem quer?
Hum, quem é amiga, quem é?
Para isso apenas têm que ser seguidores deste blog (não custa nada, é ali mais em baixo do lado direito) e deixarem-me aqui uma frase que junte Vida Maravilha e Bairro do Panda. A mais criativa ganha. Simples, não é?
O Bairro do Panda permite conhecer ao vivo e a cores a escola, o atelier, a casa do Panda, enfim, os espaços que os miúdos acompanham na TV. Há muitas surpresas e animação, como insufláveis e pinturas faciais e no final de cada sessão há sempre um concerto de meia hora da Banda do Panda.
E os pais podem ficar descansados, há jogos para fazer em família, uma esplanada para descansar e um bar de apoio para relaxar enquanto os miúdos aproveitam tudo ao segundo.
O bilhete familiar que tenho para oferecer, em parceria com a Lemon, é para dia 25 de Abril, quinta-feira, feriado, às 13h30. 
Têm até dia 15 de Abril para participar.
Ora, então, venham daí as vossas frases. Toca a participar!!!

Aqui, pais não entram!


Chegou ontem à minha mesa de trabalho o novo livro de Isabel Stilwell dedicado aos mais novos. “Histórias para avós lerem aos netos” é mais um sugestivo livro da escritora e jornalista que todos conhecemos e admiramos, sobretudo quem está habituado a ler as crónicas que há tanto tempo escreve na Revista Pais & Filhos. Aliás, acaba por ser esquisito estar para aqui a dar opinião sobre novos escritos de Isabel Stilwell, é como se de repente me pusesse para aqui a falar do Melhor Bolo de Chocolate do mundo: já toda a gente sabe que é bom e vale sempre a pena lá voltar! Depois da colecção “Histórias para contar em um minuto e meio”, a autora quase que repete a receita (lá estou eu a compará-la ao melhor da gastronomia!) e volta a oferecer uma série de histórias muito rápidas de ler que nos deixam um sorriso tolo no rosto, quando as lemos. Eu sou mãe, não sou avó. Sou mãe de três filhos e não passo nenhum dia sem lhes ler uma história: muitas vezes não chego a acabar, porque eles adormecem primeiro, outras vezes leio e volto a reler, quando assim o pedem. Acho que já li histórias aos meus filhos em todo o lado, na cama, na hora de dormir, na casa de banho, no tapete da sala, na mesa ao pequeno-almoço, na praia, num jardim… sei lá mais onde, e claro que não liguei nenhuma ao sinal interdito aos pais, colocado na capa tão bem ilustrada por Marta Torrão. Já li e até já me emocionei, sobretudo com a “Carta de uma avó feliz”. De facto o nascimento de um filho, do primeiro, muda por completo a nossa vida: nunca mais voltamos a ser quem eramos porque a nossa vida ganha uma outra dimensão, literalmente fora do nosso corpo, fora do nosso controle.  Voltamos a sentir a mesma emoção, o mesmo amor a saltar do peito e dos olhos, mas a grande mudança já aconteceu, logo no primeiro. Acredito que ser avó seja uma emoção enorme, gigante, porque todos os dias assisto ao enorme amor que os meus pais têm para com os meus filhos e de como é essencial para os avós e para os filhos partilharem as mais simples coisas do dia-a-dia.

“Histórias para os avós lerem aos netos” está dividido em 4 capítulos e cada um tem entre 5 a 7 histórias, deliciosas histórias. E como o devorei assim que chegou, acho que o vou guardar e oferecer já neste domingo de Páscoa à minha mãe. Os meus filhos vão agradecer!

(Edição Verso da Kapa)

terça-feira, 26 de março de 2013

Alerta! Alerta! Alerta!

Vem lá um passatempo daqueles mesmo, mesmo bons!
Só dou uma dica: é para a menina, é para o menino, para o pai e para a mãe!!!!
Estejam atentos...

Onde vão amanhã?


"Chove em Barcelona", Teatro dos Aloés
Dia 27 de Março é dia mundial do teatro e pela grande Lisboa não faltam sugestões para nos deixarmos encantar por esta arte de palco, com espectáculos gratuitos.
Por isso, a crise não é desculpa para ficar em casa e não sair. Há que aproveitar o dia-a-dia e as ofertas que nos dão.
O Teatro dos Aloés, nos Recreios da Amadora, apresenta “Chove em Barcelona” (na foto), uma peça de Pau Miró que nos leva até ao bairro Raval, recheado de povos e culturas diferentes. É lá que vive a prostituta Lali, o chulo Carlos e o cliente David. Todos eles personagens fortes e cheias de frustrações e com algo em comum: a chuva cai sem dó nem piedade nos quartos onde vivem.O espectáculo tem entrada gratuita, esta quarta-feira, 27 de Março, pelas 21h30.
Também não muito longe, em Linda-a-Velha, no Auditório Municipal Lourdes Norberto, o Intervalo Grupo de Teatro promete gargalhadas com “Mais vale rir do que chorar” que junta duas peças: “O chefe é um gajo porreiro”, de Courteline, e “Não andes nua pela casa” de Feydeau. É igualmente às 21h30 e com entrada livre.
Depois, há várias sugestões a ter em conta dentro de Lisboa, como acontece no sempre dinâmico Cine Teatro A Barraca, que dedica a data à companhia Freedom Theater, da Palestina, que continua a trabalhar apesar de todas as ameaças de morte que os actores são alvo. Também no Teatro Aberto, noutra ponta da cidade, há que ter em conta o lançamento do livro “No palco da memória”, da enormíssima actriz Carmen Dolores.
Ainda pensam ficar em casa?

Ordem para pintar!!!


Esta semana o tempo não ajuda a ter as melhores férias da Páscoa, mas manter os miúdos em casa a suspirar por melhores dias para ir ao parque não é solução. Por isso há que inventar actividades para se entreterem e esquecerem a chuva que cai lá fora. Ontem, depois de um fim-de-semana bom, rodeados de amigos e muitas brincadeiras ao ar livre, foi dia de dar asas à criatividade dentro de casa. “Plastificámos” a mesa da sala, vesti-lhes os bibes que já não usam das escolas, e dei ordem para se sujarem à vontade. Quer dizer, disse-lhes apenas para pintarem os ovos, mas eles interpretaram (e bem) que podiam sujar-se à vontadinha!!! A primeira opção recaiu, obviamente sobre tintas e pinceis, mas depressa perceberam que a tarefa não era assim tão simples, quanto isso. Pediram depois canetas e eu já tinha preparado o kit de estrelinhas e demais aplicações para colarem depois das pinturas feitas. Os miúdos adoraram e estiveram ali um bom bocado sem implicarem uns com os outros, atentos ao que faziam e ao que o do lado fazia também. Ficaram todos pintados, mas qual é o problema? Seguiram marcha para a casa de banho e depois de lavar as mãos e sujarem o lavatório, mergulharam na banheira para um mini banho de espuma temperado com muitas e muitas gargalhadas!!!  Já lhes prometi que lhes dava mais ovos, já que o fim-de-semana promete ser de muito bolo cá por casa. E de facto não custa nada aproveitar a casca intacta, com uns simples furos em cada extremidade. Quem não se lembra de fazer isto?

segunda-feira, 25 de março de 2013

Porque foram dias mesmo bons!




Aqui ficam algumas (poucas) fotografias!
Nós sabiamos que eles iam gostar, mais que não fosse pela experiência, mas não imaginávamos que iam rir tanto, brincar tanto, aproveitar tanto...
Foi mesmo bom!

domingo, 24 de março de 2013

Giro!


É certo que foi preciso chegar à Páscoa para os ver, e olhem que eu bebo muito café na rua, mas não posso deixar de dar aqui um elogio publico aos pacotes de açúcar que a Delta criou por alusão ao dia dos namorados com açúcar cor-de-rosa. Foi preciso chegar à Páscoa e a um restaurante no sabugueiro, Serra da Estrela. Restaurante aliás que recomendo a quem ande de passeio por aquelas paragens. Foi digno de registo o acolhimento tão simpático que nos fizeram, quando entrámos às 15h para almoçar, hora em que muitos sítios já olham assim meio de esguelha para uma pessoa. Pois no Refúgio da Montanha, mesmo ali a chegar à curva do Canil onde estão os cães Serra da Estrela, que fomos mostram aos miúdos, come-se muito bem e até em conta. Os cinco, com sopas e gelados para os três miúdos e uma bela Chanfana a dividir por todos, ficou em 30 euros. Muito bom!! Sobretudo se pensarmos que muitas vezes pensamos em comer apenas uma sandes de queijo da serra e com mais sopa e mais salgado ou algo que o valha e pagamos muito mais, para além de comermos muito pior. Gostei e vou voltar!

O prometido é devido


 
Os miúdos andavam ao tempo a pedir para ir à neve. Aliás, andavam ao tempo a pedir para ir a Andorra, muito por culpa do pai que todos os anos vai para lá uma semana por causa do snowboard. Prometemos que nas férias da páscoa iriamos com eles à Serra da Estrela. Assim, numa espécie de teste: se gostassem da neve, se se aguentassem bem umas horas na neve, se demonstrassem interesse em aprender ski, então sim, pensaríamos numa viagem maior, fora de portas a cinco! Na verdade, fui o caminho todo a pensar que assim que chegassem à Covilhã iria começar o queixume da curvas e contra curvas, do ai que estou mal disposto, do nunca mais chegamos e do ai que me dói os ouvidos. Pois, enganei-me. À parte do nunca mais chegamos que isso começa dois minutos depois do carro sair de casa, os miúdos portaram-se lindamente, nestas mini  mini-férias à Serra da Estrela. Levámos o nosso trenó que tanto adoramos e foi um ver se te avias num sobe e desce desgraçado. Tivemos sorte porque a Serra estava carregadinha de neve e não havia estradas cortadas, ainda que o nevoeiro nos impedisse, em certos momentos de ver mais do que três metros à frente do nariz. Os miúdos adoraram, não se queixaram de nada e era ouvi-los no banco de trás a fazer elogios à serra, “de neve tão branquinha”!

No segundo dia já tivemos que esperar a abertura da estrada que isto de ter sorte dois dias seguidos, já era muita fruta, mas ainda assim e apesar do imenso frio, 1ºc, a verdade é que os miúdos voltaram a delirar por brincar naquele manto branco que estava aliás ainda mais fofo por ter nevado toda a noite. À parte das brincadeiras e dos bonecos de neve e do trenó e das bolas a voar por cima das nossas cabeças, ainda tivemos sorte com os sítios que escolhemos para almoçar, mas isso fica para mais logo…
(e as figuras que uma pessoa faz com óculos, gorros, casacos grandes, calças impermiáveis... enfim!!!)

sábado, 23 de março de 2013

quarta-feira, 20 de março de 2013

Euro a euro tem mais valor!


 
A chegar aos sete anos, a minha filha mais crescida vai começando a dar mais valor ao dinheiro. Pelo menos faço por isso! Não quero que ela ande preocupada com o estado do país, nem com o trabalho (ou falta dele) dos pais, mas quero que perceba que o dinheiro tem valor, assim como todas as coisas que se compram têm um preço. Agora, quando vai comigo às compras gosta de dizer o preço das coisas em voz alta e lá vai perguntando: é caro? Pode-se comprar? O meu pai, que é daqueles avôs que mimam até mais não os netos, dá-lhe muitas vezes moedas e no outro dia deu-lhe 5 euros para ela comprar um caderno, algo que ela tinha querido comprar (pelos vistos) numa ida conjunta à papelaria mais perto. Falou-me em comprar o caderno, mas depois mudou para cromos (as cadernetas levam as moedas todas – PRAGA!), depois já era uma caneta… enfim, tudo o que se lembrava. Expliquei-lhe que podia guardá-lo e comprar algo maior, mais valioso, algo que ela quisesse realmente. Nem te propósito, os avós tinham em casa o catálogo da Imaginarium, loja que os três adoram (quem não gosta?). E, pegando no dinheiro que tinha e mais algum que o avô lhe deu noutro domingo, mais as moedas que tinha na carteira somou 21 euros. Ficou radiante com o número. São muitos euros para uma miúda de seis anos!! Abriu o catálogo e foi escolhendo o que já podia comprar dali. Esta mala de costura que está na foto foi a primeira opção. Depois foi percebendo que havia mais possibilidades, mas ela queria mesmo ter a mala de costura com kits de animais e bonecos para costurar! E de facto é um mimo. Fomos comprá-la ontem e não a larga um segundo. Eu acho que assim as coisas ganham mesmo outra dimensão que não o ter só por ter, pedir só por pedir!

(E um segredo que fica aqui entre nós, a avó pagou a malinha, como presente de páscoa e ela pode assim continuar a juntar para outra coisa ainda mais difícil de comprar! Foi muito bom, vê-la fazer opções, transmitir-lhe o que se pode ou não comprar e o que de facto vale a pena face a outras coisas que podemos mesmo nós adaptar com o que temos em casa!)

terça-feira, 19 de março de 2013

Como transformar um dia normal num dia de malucos


Há largas semanas que marquei uma consulta de dentista para a filha mais crescida para o dia de hoje. Quando liguei para o consultório a marcar apenas disse que queria nesta semana, por causa das férias da Páscoa. Quando vi que ficou no Dia do Pai, pensei: olha tanto melhor, vamos todos, almoçamos juntos por Lisboa e damos um passeio bom. Mas, afinal o pré-escolar ainda teve escola ontem e hoje e como era dia de pai, lá veio para casa um convite para um café da manhã, para o pai cá de casa. Fizemos questão de não falhar e por isso alterei os meus planos: ora o pai vai para a escola do mano, nós vamos pôr a mana bebé à escola e vamos as duas para Lisboa. Fazemos tudo o que queremos fazer antes da consulta (ir à Imaginarium comprar uma coisa para a qual ela andou a juntar moedas dadas pelo avô e almoçar no McDonalds!) e assim chegamos a casa a meio da tarde ainda a tempo de fazer um bolo para o pai. Mas, afinal, novamente, o filho Francisco decidiu montar o berreiro na hora do pai vir embora da escola, de tal maneira que o pai prometeu ir busca-lo depois do almoço para também ele ir ao dentista. Uma hora e meia depois, o telefone toca a dizer que o miúdo estava com febre, já estava eu a pôr o bolo no forno, pela alteração de planos, e depois dele vir para casa, lá fomos buscar a filha pequenota. O bolo demorou mais do que o previsto a cozer fui a correr para Lisboa. Já chegámos às duas da tarde ao McDonalds, mas não tivemos tempo das compras na Imaginarium. Assim, só depois de irmos buscar a avó ao trabalho é que fizemos nova investida na loja preferida deles. Chegámos a casa dos avós para jantar com o avô, o meu pai e o melhor pai que eu podia ter, já tarde, com os miúdos felizes da vida e eu completamente KO. Só agora é que aterrámos em casa e na minha agenda apenas estava escrita uma simples, mas tão simples, consulta de dentista. Há dias em que tudo se torna muito complicado…

segunda-feira, 18 de março de 2013

Deste sítio onde vivo - I




Panquecas de domingo e ovos para pintar


O pequeno-almoço é a minha refeição preferida e ainda que durante a semana nos sentemos os cinco à mesa para o partilhar, faço questão de o tornar especial ao domingo. De segunda a sexta é a correria habitual de horários apertados, por isso nada como o domingo, sem stress de manhã, para fazer aquilo que mais gostamos: demorar à mesa entre um pequeno-almoço diferente e boas conversas (perfeito é quando há espaço para boas leituras!).
Neste domingo fiz panquecas, algo que todos gostamos e que é sempre rápido de fazer. Mas lembrei-me de aproveitar os ovos para eles puderem pintar nestas férias da páscoa. Se tenho disponibilidade para os ter comigo, não os ponho em nenhuma actividade nestas férias, mas ainda assim preocupo-me em que tenham actividades diferentes para fazer. E assim, fazendo-me recuar à minha própria infância, lá fiz um furo com a agulha em cada uma das extremidades do ovo, soprei e fiquei com a casca intacta para as pinturas da páscoa. Os ovos desmancharam-se todos a sair por aquele buraquinho, mas como era mesmo para bater, não teve problema algum!
Os miúdos adoraram ver e pegar nos ovos já lavados e vazios. Agora é reuni-los todos numa tarde de sol e deixá-los dar asas à imaginação, na mesa da varanda, entre tintas e pinceis e roupa velha para não ter pena das nódoas de tinta!

sexta-feira, 15 de março de 2013

Ops… um tiro no pé (verdade, verdadinha)


E não é que ontem, a actriz Ana Brito e Cunha (de quem eu gosto muito e com quem é sempre tão bom conversar, e é sempre uma querida a cada entrevista) foi atingida num pé, por uma bala perdida,  depois de mais um espectáculo TOC TOC no Teatro Tivoli BBVA? Verdade, verdadinha. Por isso, a peça está neste momento suspensa. Não há espectáculo nem hoje, nem amanhã, sábado, mas no domingo, 17 de Março, volta tudo à normalidade.
Há horas do diabo, como se costuma dizer.
O Vida Maravilha deseja as rápidas, rapidíssimas, melhoras à Ana Brito e Cunha, que faz um óptimo trabalho na divertida comédia carregada de fobias e obsessões.

Já conhecem a Bolsa de Mães?


 
O Facebook tem esta coisa maravilhosa de nos dar a conhecer projectos fabulosos, que muito provavelmente não conheceríamos se não fosse este contágio típico das redes sociais. Depois do “Destralhar Cascais” que tenta dar uma ajuda às famílias que se queiram ver livres da tralha que as casas acumulam ao longo dos anos e que para nada serve, agora foi criado um outro grupo deveras interessante: A Bolsa de Mães. E aqui todas nós podemos dar andamento à roupa que deixa de servir aos nossos filhos. Cá em casa, a roupa da minha filha mais crescida é guardada para a minha filha mais nova e quando deixa de servir à mais nova, vai ainda para a minha sobrinha. Mas a roupa do meu filho não tem outro rumo senão as caixas de arrumação. Não tenho nenhum amigo com um filho mais novo que o meu, nem conheço ninguém que precise da roupa. Acho que a Bolsa de Mães me vai dar aqui uma óptima ajuda, porque preciso de mais espaço nos roupeiros, aliás, como todas nós, certo?Nesta bolsa, qualquer mãe pode entrar e mostrar o que tem para trocar ou vender e ainda dizer o que lhe faz falta. Podem ver os pormenores na página do facebook, mas adianto já que tudo tem o preço simbólico de 2 euros, o que é quase dado para quem compra, mas pode trazer uns trocos bem jeitosos a quem vende, certo? E nesta altura, todas as ajudas são bem vindas!  
Ora pesquisem no facebook e digam lá se não é um bom projecto?

quinta-feira, 14 de março de 2013

Ontem, no Tivoli BBVA, foi assim!


Rir do princípio ao fim, mesmo, nem mais segundo, nem menos segundo. Há peças, grandes comédias, que fazem rir a partir do primeiro minuto, “Toc Toc” faz soltar gargalhadas à primeira palavra dita, ao primeiro segundo… e até ao último!
O elenco, Eduardo Madeira, Manuel Marques, Ana Brito e Cunha, Maria Henrique, Marina Albuquerque e António Machado, é  irrepreensível. O texto brinca com um problema real, mas sem ofender, o cenário é simpático, muito simpático, e o trabalho é todo ele muito bom.
Por detrás da peça fica a história de António Feio, há três anos ter visto a mesma peça em Madrid e ter dito: temos que fazer esta peça. A UAU fez. Fez agora, infelizmente já sem o actor, mas com muitos e bons colegas que aceitaram o trabalho e elevaram-no. “Toc-Toc” é uma peça muito divertida que coloca seis doentes numa sala de espera. Todos eles têm um Toc  - Transtorno Obsessivo e Compulsivo, e esperam pela chegada do Dr. Cooper, ao que parece uma sumidade no tratamento destas doenças. Será?
Ali encontramos um homem que diz obscenidades compulsivamente, com as asneiras a saírem-lhe pela boca (nariz, ouvidos, olhos) fora. Encontramos outro que não pára de fazer contas: sabe quantos degraus subiu em toda a vida e em quantos segundos o fez. Uma mulher que tem tanto medo das doenças que está sempre a limpar tudo, a lavar as mãos, a abir a janela. Outra que precisa de estar sempre a confirmar tudo, para ver se não perde a cabeça, essencialmente. Há ainda aquela que diz tudo em duplicado porque tem medo de morrer e o outro que, qual jogo de criança, qual quê, não consegue pisar riscos e para andar, nem que escale montanhas (ou cadeiras), andar num chão com linhas desenhadas é que não.  Decidem-se por uma terapia de grupo, enquanto esperam, e o desfile de manias, taras e tiques faz o desenrolar dos risos no público.
Todos têm culpa no cartório, mas o que mais gargalhadas arranca é Eduardo Madeira. O actor tem um desempenho fabuloso neste trabalho. Claro que fazer rir quando se diz asneiras, sobretudo, quando não estamos à espera, pode parecer fácil, mas Eduardo Madeira não se limita a proferi-las e a fazer rir só pelo disparate, de forma gratuita. Eduardo Madeira é cómico ao dizê-las, é cómico a pedir desculpas por dizê-las e toda a sua expressão corporal contribui para apimentar ainda mais as cenas!

“Toc Toc” está em cena no Teatro Tivoli BBVA, na Avenida da Liberdade, de quinta-feira a sábado, às 21h30, e domingos, pelas 17h. Os bilhetes custam entre 15 e 20 euros, mas atenção que às quintas-feiras, o preço é de 10 euros, em sessões sem lugar marcado. É de aproveitar... são duas horas de riso, sem ouvir uma única vez a palavra "crise". Vale a pena!!!
 
(fotografia de Helder Mendes)

O poder de uma virgula!

Ontem, aquando do anúncio do novo Papa, estava eu em pé em frente à televisão, exclamo: "Olha, Papa Francisco!" A minha filha pequena que estava a brincar no chão junto a mim, levanta-se de imediato, arregala os olhos e sai disparada a correr e a gritar: "Francisco, papa. Papa, Francisco. Vem para a mesa". E antes que eu tivesse tempo de dizer alguma coisa, já estava ela em pé na cadeira e com o ar mais desiludido do mundo, perante uma mesa vazia, levantou o sobrolho e disse: "Não, Francisco, não há nada."
E foi, claro, a risada total. As virgulas não se dizem, mas ouvem-se e fazem toda a diferença!!!
Quanto ao novo Papa: pois, não sei, não conheceço, não estou nada por dentro do assunto. Mas gostei muito do efeito surpresa, de não haver eleitos à partida.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Que cheguem os dias quentes


E as noites também!

A Ikea apresentou hoje a colecção de mobiliário de exterior. Fantástica, simples, colorida, contagiante, aliás como é tão comum em todos os produtos da loja. Mais do que em vender, na IKEA preocupam-se em dar soluções às pessoas e por isso, esta nova colecção, tanto serve quem tem um grande jardim para decorar como quem vive num apartamento pequeno, com uma simples varanda sobre a cidade de Lisboa. Gostei de tudo o que vi, mas deliciei-me em observar as soluções para viver o exterior e jantar ao ar livre para quem tem cerca de seis metros quadrados de varanda para o fazer. Conseguir pôr uma mesa, pequena, com mais duas cadeiras, num canto acolhedor para tomar o café da noite, ou fazer um lanche ao entardecer, está mesmo ao alcance de todos. E depois quando o tempo voltar ao inverno, é fechar tudo bem fechadinho (há cadeiras e mesas que ficam literalmente espalmadas) sem que por isso se estraguem.  As soluções apresentadas hoje foram de tal forma realistas que não puseram de parte uma das grandes funcionalidades das nossas varandas: secar roupa. Mas será que por ter um estendal em boa parte do tempo, uma varanda não servirá para mais nada? Que tal aproveitar todos os cantos e paredes também para respirar mais o ar da rua, quando o tempo o permite?  
Com pormenores de conquistar qualquer um, a IKEA mostrou-se, também como já vem sendo hábito, preocupada com a sustentabilidade e por isso há candeeiros de tecto e de mesa que funcionam por energia solar. Eu fiquei apaixonadíssima por um candeeiro de mesa, que mostro mais em baixo, que permite ter uma luz forte e bonita num jantar no exterior, sem ter que pensar em tomadas e fios, sempre tão inestéticos.
E os tecidos? Como sempre inspiradores, cheios de cores vibrantes que nos levam para o mar. As riscas, tão típicas das praias portuguesas, estão também em toldos, chapéus de sol e cadeiras/espreguiçadeiras.
Hum… que saudades do calor! Mas ele vem lá, ele vem lá, ele vem lá!
Aqui fica uma pequena (muito pequenina) amostra do que vi hoje e tanto gostei!



 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Há alguma loja que inspire mais que a IKEA?

É hoje!!!


terça-feira, 12 de março de 2013

Espectacular!

Aos 73 anos, Tina Turner é capa da Revista Vouge, alemã!
Ao que parece é a mulher mais velha a figurar alguma vez na capa desta publicação e eu diria mesmo que ela é "Simply the Best".
E ouvi dizer que ela está a preparar um novo disco, verdade?
Se há pessoas que são grandes, Tina Turner é uma dessas pessoas. Eu gosto!!

E é isto

Uma noite completamente em claro, com uma cria a chorar constantemente com dores de ouvido.
Uma manhã inteira nas urgências.
Um novo antibiótico cá em casa. Este com sabor a rebuçado, disse a miúda menos triste, depois de o provar, por voltar aos remédios de dez dias.

segunda-feira, 11 de março de 2013

Da amizade

Na semana passada fiquei com um amigo da minha filha Carolina cá em casa. Chegou cedo, levei-os à escola e fui buscá-los à tarde. Se não tivesse sido por um mau motivo, teria sido um dia em grande, de festa mesmo. Na verdade, para os miúdos foi. Quem não gosta de ver um amigo logo de manhã e andar com ele no carro dos pais, ir à escola da mana mais pequenina, brincar com os brinquedos que nunca levam para a escola? Os miúdos, os quatro, estavam tão felizes, que quando o pai chegou para o levar para casa, os meus filhos mais novos começaram a chorar e a pedir para ele dormir cá! Mais do que um amigo da escola, este menino é um amigo da nossa casa, não tanto aquela amizade de circunstância do portão da escola. E por isso ficar com ele, quando foi preciso, foi muito natural para mim e na verdade não fiz nada de mais. Hoje, tive que ir buscar a Carolina mais cedo (afinal quem ficou doente não foi a filha bebé, mas a mais crescida que está outra vez cheia de dores de ouvido) e por isso não nos encontrámos no ritual da saída! Meia hora depois, tocam à porta e lá vinha esta minha amiga, molhada da chuva, mas com um saco de bolos, da pastelaria preferida dos meus miúdos. Só para me dizer mais uma vez obrigada! Mas, na verdade eu é que agradeço e muito o facto de ter podido ajudar. A isto chama-se amizade e é bom...!
E por vezes basta estes carinhos para nos fazer ganhar o dia! Obrigada!

Querem rir?


Então vejam este filme. A sério, muito divertido. O Colin Firth é há muito um dos meus actores preferidos e a Cameron Diaz nunca desilude. É um filme verdadeiramente bem disposto.
Chega a Portugal a 4 de Abril e acredito que seja uma das melhores comédias a apresentar neste ano. A história gira em torno de um curador de arte completamente subjugado e mal tratado pelo patrão. O patrão, tão bem interpretado por Alan Rickman, é um dos homens mais ricos de Inglaterra, mais ricos do mundo, e por isso acha que pode usar e abusar de tudo e todos. Mas o curador tem um plano, convencê-lo a comprar um falso Monet. Para isso precisa da ajuda de uma mulher tão simples e disparatada que é a rainha do rodeo no Texas. Os planos saem todos furados. Verdade que saem. Ou não…
O filme faz mesmo rir, sem precisar de ser idiota e perfeitamente disparatado como acontece em certas comédias. É um filme giro, que nos faz desanuviar. E isso também é preciso.
Meia dúzia de boas gargalhadas por dia e temos o dia ganho, certo?
A realização é de Michael Hoffman.

A preparar a Primavera


É verdade que não parece. É verdade que a cada pancada de água que cai, mais pensamos em mantas, chá quente e lareira acesa, mas a Primavera está aí daqui a poucos dias e é a altura ideal para meter as mãos na terra! E este ano estou empenhada em fazer finalmente uma mini horta cá em casa. A tarefa é mais complicada que se julga. Já há uns anos tive manjericão, salsa, hortelã e coentros e em dois tempos murchou tudo, sem aproveitar um galho que fosse. São plantas de rua e por isso é na rua que têm que estar. Quando decidi compras as plantas da outra vez insisti em deixá-las na cozinha, onde aliás tenho várias plantas que se dão lindamente, mas estas não. Coentros, salsa, hortelã, manjericão, orégãos, cebolinho, morangueiros, tudo isso, tem que estar na rua. Como já não passo tantas horas fora de casa como passava, acho que desta vez vou dar conta do recado: rua, sol e água, muita água. O que convinhamos que neste últimos dias, não tem sido uma alínea difícil!
Por todo o lado se ouvem histórias de gente desempregada que decidiu ir viver para as casas “da terra”, desocupadas, mas que agora viraram verdadeiros refúgios para quem já tudo perdeu. Há gente nova a empenhar-se no papel de agricultor, porque assim, mesmo que falte o dinheiro não falta a comida. Eu não espero reduzir a conta de supermercado com isto, pelo menos para já, mas agrada-me saber que posso abrir a porta da varanda e tirar folhas de manjericão para fazer um pesto, apenas porque me apetece e sem precisar de ir às compras. Agrada-me pensar que em qualquer cozinhado, chegou ali e tiro dois ou três pés de coentros e faço logo de um prato normal, um prato de sabor bem português.
Gostava de ter tomate e alface e pimentos e pepino, mas acho que isso já é querer demais para alguém que como eu nunca plantou nada. Se morasse numa vivenda teria com certeza árvores de fruto, ou se calhar só limões, mas teria alguma coisa, só pelo prazer de ir lá fora apanhar e preparar alguma coisa para os meus filhos, sabendo exactamente de onde vem. As hortas comunitárias estão cada vez a crescer mais, e acredito que são cada vez mais os que pensam e querem ter apenas um palmo de terra para cultivar.
Para além de tudo o resto, das razões económicas, do conhecimento do que é colocado na terra e do consequente cuidado com a alimentação, acho que é sempre engraçado fazer jardinagem com os miúdos. É sempre bom mostrar-lhes de onde vêm os frutos que por norma só conhecem já arranjados quando vão para a mesa.
Estas pequenas plantas que comprei, e ainda me faltam muitas, chamam-se, por norma, “cheiros”, precisamente pelo forte aroma que deitam e dão a qualquer prato. Cada vaso custa à volta de um euro e qualquer coisa e cada pé de alface, por exemplo, há a sete cêntimos, num viveiro aqui junta a minha casa. Se as coisas correrem bem, claro que é um bom investimento financeiro, mas mesmo que daqui a umas semanas já pouco ou nada reste de cada vaso, sempre serviu para envolver os miúdos com a natureza. E isso, para mim, já é um ganho.

domingo, 10 de março de 2013

hum... vem lá bicheza...

A cria mais pequena passou o dia todo sem querer comer. Não almoçou, não jantou e, pior que tudo, recusou a bela da bolacha maria...
hum, ou muito me engano, ou temos festa, esta semana.

sábado, 9 de março de 2013

Estou apaixonada!

Pelas Mini Melissa. Estas das cerejas são um encanto, mas assim que olhei para as da bolacha maria vi a minha filha mais pequena. Ela anda sempre com uma bolcha na mão. Sempre. E acho que ia arrasar com umas bolachas no pé!!!

Adoro a colecção das Mini Melissa para as miúdas. Adoro. Não tenho é dinheiro, mas adoro!!!

Começámos o fim-de-semana em boa companhia


É um dos prazeres que não abdico: ler com os meus filhos. E a leitura cá em casa não se limita ao aconchego dos lençóis, na hora de dormir. Muitas vezes sentamo-nos no tapete da sala, ao final do dia (temos a sorte de ser quente e fofo) e pegamos em vários livros, enquanto o jantar acaba de fazer. Hoje por exemplo lemos este livro que a filha mais pequena trouxe ontem da escola, logo ao pequeno-almoço, entre iogurtes, cereais, fruta e doce de abóbora. Foi muito engraçado, porque revi-me  completamente no livro. Eu tive a sorte de ter um avô que me ia buscar à escola, que lanchava comigo, que brincava comigo. Hoje em dia é um feito cada vez mais raro, com as pessoas a trabalharem cada vez até mais tarde.  E se por um lado há cada vez mais pais desempregados, também é verdade que há cada vez mais gente desesperada por não ter emprego e que por isso nem sequer consegue brincar com os filhos, porque parece que é tempo perdido, que devia era estar a trabalhar e por isso acaba por nem sequer usufruir dos momentos bons em família.
Este é um livro deveras simples. Um livro de alguém que tem um avô com quem partilha momentos deliciosos, como aqueles que temos na nossa memória.
Eu gosto das coisas simples, e por isso acho mesmo que começámos o fim-de-semana na melhor companhia: com um avô compincha!  

sexta-feira, 8 de março de 2013

Para quem não concorda com o Dia da Mulher


Ontem fui visitar uma amiga, que ainda há um ano tinha uma vida normal e que agora está presa numa loja a ganhar o ordenado mínimo e sem perspectivas de melhorar a vida nos próximos tempos, tal vão os negócios…
Estava ela a contar-me que uns metros mais abaixo, uma outra loja tinha na montra o anúncio “Precisa-se colaborador”. Foi lá para saber as condições e assim que entra e diz ao que vai, perguntam-lhe atrás do balcão: “Tem filhos?”
E porquê, perguntam vocês, perguntei eu, perguntou ela. “Porque não contratamos mulheres que tenham filhos. Faltam muitas vezes. Volta e meia os miúdos ficam doentes…”
Não consegui reagir ao que ela me contou, mas apetece-me perguntar se aquelas pessoas tiveram mãe. Será que tiveram? Será que a mãe lhes deu colo quando estavam com febre? Será que a mãe lhes segurou a cabeça enquanto vomitavam? Será que a mãe lhes fez uma sopa de arroz quando tinham dores de barriga? Será que a mãe lhes deu amor, lhe enxugou as lágrimas quando caíram e esfolaram o joelho e aplaudiu quando conseguiram andar de bicicleta sem rodinhas?
Eu também acho que só o simples facto de haver o dia da mulher é sinal de haver discriminação. Mas a verdade é que há. Há mesmo. Nós não queremos cá flores no dia 8 de Março. Nós não queremos um jantar especial. A única coisa que as mulheres querem neste mundo é serem tratadas de modo igual. É tão simples como terem apenas a oportunidade de mostrar o que valem. Só isso.

Hoje é um dia importante

 
E mais uma vez, o Google faz um trabalho giro a propósito de um dia especial...
Feliz Dia da Mulher!

quinta-feira, 7 de março de 2013

O que fazer às crianças nas férias da Páscoa? – IV


Já mostrei ideias para passar o tempo junto à natureza, aprender mais sobre cinema e arquitectura, por isso, hoje, vou dar uma dica para os pais dos meninos e meninas que adoram teatro.
A Act – Escola de Actores, localizada na LX Factory, está a organizar uma semana de workshops de teatro, de 18 a 22 de Março. Assim: as crianças dos 8 aos 11 anos podem frequentar a variância “Teatro, Corpo e Canto”. Custa 90 euros por criança e as aulas acontecem das 10 às 18 horas. O preço não inclui almoço, mas todos podem levar de casa, que a escola  tem um espaço para aquecer e permitir refeições. Os mais crescidos, dos 12 aos 15 anos podem frequentar o workshop “Teatro e Movimento”. Aqui, o custo é de 100 euros, mas as aulas só acontecem das 14h30 às 18h30.
Mais informações através do e-mail workshop@act-escoladeactores.com ou pela página oficila www.act-escoladeactores.com.

Um filme para alegrar os dias cinzentos


Andava a precisar de um bom filme para rir. Assim mesmo: gargalhar até não aguentar. Mas a verdade é que eu nem sou muito de comédias tolas, cansam-me. Olhei os cartazes e optei por este “Fintar o Amor” e pensei: ora aqui deve estar uma boa comédia romântica para alegrar um pouco esta semana de dias cinzentos, chuva e vento sem fim. Não acho que seja uma verdadeira comédia romântica. Faz esboçar sorrisos, mas nenhuma vez me arrancou uma gargalhada. O facto de ter no elenco Uma Thurman e Catherine Zeta-Jones, para além de Jessica Biel e Gerard Butler, nos papéis principais, agradou-me. São quatro actores bonitos e eu cá gosto de coisas bonitas, já o disse. E o filme? Ora, o filme, apesar de não me ter feito gargalhar, foi-me conquistando. É levezinho, mas vai ganhando peso, sobretudo para quem é pai e mãe. É um filme que fala de um pai e uma mãe separados. Ele tenta crescer e reconquistar a família que deixou escapar. Ela já reorganizou a vida dela. O filho, como qualquer filho só quer partilhar a vida com os dois: com o pai e com a mãe e não ter que viver duas vidas paralelas. É um filme de amor. Eu gostei e por isso recomendo-o para os dias de neura com o mau tempo!
A  estreia oficial em Portugal acontece no fim de Abril.

quarta-feira, 6 de março de 2013

O que fazer às crianças nas férias da Páscoa? – III


E se a proposta for conhecer, a sério, indo às suas entranhas e pormenores, o CCB? Giro e diferente, no mínimo, hum?!!
Ao longo das duas semanas de pausa escolar, o Centro Cultural de Belém abre as portas às “Artes na Férias da Páscoa”, um ateliê que festeja os vinte anos do CCB e mostra à criançada a sua origem, os seus mais escondidos espaços, o que veio trazer a Lisboa, como era a cidade antes dele nascer ali, junto ao Tejo.
A acção é dirigida a crianças dos 5 aos 10 anos e rege-se da seguinte maneira, tomem nota:

18 a 22 de Março (5 dias)
Preço sem almoço Semana completa 85,30€ / Dia completo 21,30€ / Meio dia 10,65€
Preço com almoço Semana completa 132,80€ / Dia completo 30,80€

25 a 28 Março (4 dias)
Preço sem almoço Semana completa 68,24€ / Dia completo 21,30€ / Meio dia 10,65€
Preço com almoço Semana completa 106,24€ / Dia completo
30,80€
Acolhimento a partir das 9:30

Diz a organização:
“Nas férias da Páscoa vamos festejar os 20 anos do CCB. Vamos conhecê-lo, percorrê-lo e mimá-lo. Vamos contar estórias e memórias que ecoam das suas paredes grossas. Vamos perceber o desenho dos seus tectos altos. Vamos passear nos jardins dos seus telhados. Vamos olhar para o mapa de Lisboa e perceber porque nasce ao pé do rio e não ao pé do Castelo.
E antes? Que cidade existia naquele local?
No fim, ofereceremos como presente de aniversário, um novo espaço imaginado, cheio das memórias e das ideias de uma semana, e para os próximos 20 anos. Pelo meio, na quarta-feira de manhã, há sessão de cinema de animação. "

A acção conta com Andreia Salavessa, Carine Pimenta, Madalena Garnier Marques, Tiago Mota Saraiva e Maria José Castro e Solla.

terça-feira, 5 de março de 2013

Mónica Ferraz & André Indiana - Like a Legend (Official)


Porque a Mónica Ferraz tem uma das melhores vozes nacionais, porque a nova música é linda e porque a filha de uma amiga aparece neste videoclip verdadeiramente encantador. Adoro!

Já conhecem os Brigadeiros da Meg?


Sabem aquelas pessoas bem resolvidas com a vida? Sabem aquelas pessoas super batalhadoras, empreendedoras, que não desistem, por mais que a vida pregue alguns contratempos? A Margareth é assim. É brasileira e por isso fazer brigadeiros era-lhe tão natural como qualquer uma de nós fazer arroz doce. É uma coisa que sempre soube fazer e bem, muito bem. Mas nunca pensou em fazer daí a sua profissão. Fazia para a família, para as festas de casa. Mas depois de muitos elogios e com voltas e reviravoltas no campo profissional, arregaçou as mangas, literalmente, e criou os melhores brigadeiros do mundo: os Brigadeiros da Meg. Acreditem: estes não são uns brigadeiros quaisquer. A Margareth, ou se quiserem, a Meg, inovou, deu a volta às receitas da avó, inventou, experimentou e acertou. Para além dos mais tradicionais, que são sempre de comer e chorar por mais, a Margareth apresenta outras variedades, tão interessantes como: Cachaça com pimenta rosa, pistacho com mel e limão, brigadeiro com chocolate branco, chocolate preto, com cereja no topo, beijinho de coco, cajuzinho e brigadeiro de chocolate com amendoim à volta, olho da sogra (com ameixa preta), de menta, de licor beirão, de gengibre com amendoim à volta e raspas de chocolate preto por cima. E mais uma: de café! Há sabor mais brasileiro e português que doces de café?!!  
Para além de muito bons, os Brigadeiros da Meg vêm sempre acompanhados de bonitas caixinhas, porque os olhos também comem.  Ou seja, não há mesmo como resistir!
A Margareth faz brigadeiros para as mais variadas ocasiões, e está habituada a enviar para os mais variados pontos do país, basta encomendar através da página do facebook Brigadeiros da Meg.
E sabem um segredo? Ela até dá algumas receitas…
Vão lá espreitar!

O que fazer às crianças nas férias da Páscoa? – II


Será que eles gostavam de aprender mais sobre o cinema? É por esse caminho que segue a Oficina da Páscoa do Museu da Marioneta, em Lisboa. “As sombras e o cinema” é uma actividade dirigida a crianças dos 6 aos 12 anos e que durante dois dias permite percorrer o maravilhoso universo das sombras no teatro e no cinema.
A sinopse diz assim: “Era um vez uma mancha negra que queria ser famosa mas não sabia como tornar esse sonho realidade. Um dia ao fugir de uma lanterna escondeu-se atrás de um pano branco e de repente… fez-se luz!”
A oficina acontece nos dias 27 e 28 de Março, das 10h às 13h e das 14h às 17h30, e tem o preço de 40 euros por criança.
Mais informações e inscrições pelo e-mail museudamarioneta@egeac.pt

segunda-feira, 4 de março de 2013

O que fazer às crianças nas férias da Páscoa? – I


E que tal passar 5 dias pela Serra de Sintra? É essa a proposta da Parques de Sintra para os próximos dias 18, 19, 20, 21 e 22 de Março. A actividade chama-se “Férias na Quintinha” e convida crianças dos 6 aos 12 anos a passar uma férias da Páscoa diferentes, com muito dinamismo, aprendizagem e diversão na Quintinha de Monserrate! Aqui, as crianças vão poder tratar dos animais, trabalhar na horta, fazer um herbário e desvendar muitos dos segredos das plantas. Tudo enquanto respiram o ar puro da serra de Sintra.
Tentador, não?

Aqui ficam os pormenores:

Programa Diário
09h00 – 12h30
· Alimentar os animais;
Visitar a horta e aprender a identificar as plantas que lá crescem nesta época do ano – favas, ervilhas, nabos, alhos, cenouras, coentros, salsa, couves e outras;
Aprender quais são as partes comestíveis de cada uma das plantas – raízes, folhas, caules, flores, frutos ou sementes;
Recolher e identificar as folhas para fazer um herbário;
Semear plantas da horta em vasos que, no final, as crianças levarão para casa;
Aprender que as sementes das plantas da horta têm tamanhos, formas e cores diferentes;
Colocar diferentes sementes a germinar num tabuleiro, para acompanhar a evolução.
12h30 – 13h30 Almoço
13h30 – 17h00
Jogos ao ar livre;
Aprender a fazer um caderno, que será o herbário;
Fazer tintas com algumas plantas da horta e da floresta;
Desenhar e pintar os legumes da horta com as tintas fabricadas.

Ementa semanal:
Pequeno-almoço: Cereais, iogurtes, fruta laminada, croissants, pão com chocolate, pão, queijo, fiambre, marmelada, leite fresco, Nesquick;
Almoço:
Sopa do dia (varia todos os dias)
Perninhas de frango (segunda-feira)
Panadinhos de pescada (terça-feira)
Bifinhos e cogumelos (quarta-feira)
Lasanha de vitela (quinta-feira)
Rolinhos de peru (sexta-feira)
Espetadinhas de frutas, iogurtes, gelatina, pudim flan
Água e sumo de laranja
Lanche:1 peça de fruta, 1 queque ou um donut, 1 sanduiche por criança, 1 sumo ou 1 leite com chocolate por criança

Tarifário:
 Inscrição: 125€/criança (desconto 10% para irmãos)
 Alimentação: 25€/criança (opcional)
 Prolongamento do acolhimento até às 18h30: 25€/criança (opcional)

NOTA: As crianças devem trazer roupa e calçado confortável, impermeável e chapéu. Se optarem por trazer as refeições de casa: lanche da manhã, almoço e lanche (a Quintinha dispõe de frigorífico e micro-ondas). Devem ainda trazer um livro grande e pesado, que lhes pertença, para guardarem as folhas para o seu herbário.

Fomos à Quinta!




Neste domingo conseguimos aproveitar as últimas horas de bom tempo e fomos até à Quinta Pedagógica dos Olivais. Eu já lá tinha estado mais do que uma vez em trabalho, mas ainda não tinha levado lá os meus miúdos. E é um espaço sempre tão, mas tão agradável de visitar. Chegámos perto das quatro da tarde e tivemos uma hora e meia ali, entregue aos bichos. E foi como uma botija de oxigénio. Sair, mudar de ares, mostrar coisas que nos escapam no dia a dia. Embora no meio de prédios, e bastante altos, a Quinta Pedagógica dos Olivais, leva-nos para fora de Lisboa. Há burros, vacas, porcos, ovelhas, cabras, coelhos, galinhas e pavões. Há cavalos e patos e hortas para visitar. Há espaço para correr e dar pontapés na bola e rebolar na relva e fazer um desenho. E, muito importante nos dias que atravessamos: tem entrada gratuita. Nem sequer necessita de inscrição prévia. Basta ter vontade de passear entre a bicharada, pegar no carro, estacionar (à porta) e entrar no campo. Ouvir o barulho dos animais, vê-los a comer, a correr, a viver.
Este é sem dúvida um dos espaços que mais recomendo para levar as crianças na primavera que não tarda está aí. Hoje não parece. Aliás, parece que o mau tempo veio para ficar durante toda a semana, mas assim que a tempestade passar é pegar nos miúdos e ir passear!!!
Para os mais artísticos, acrescentar apenas que a Quinta Pedagógica tem um calendário muito interessante de actividades… lá está, pedagógicas! Os miúdos, com os pais, irmãos, avós, tios, sei lá, podem dar de comer aos animais, podem cozinhar e transformar o que a horta dá em boas compotas, podem fazer pão e bolos. Os interessados devem consultar o calendário de actividades para a família, estabelecido mês a mês e fazer a inscrição. Mais uma vez, ninguém tem que pagar…



E esta árvore cheia de chuchas?! Achámos tanta graça! Está carregadinha daquilo que os bebés mais perdem em passeio: chuchas, fraldas de pano, babetes...