segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Junta, baralha e volta a dar!


Se calhar não vou dar nenhuma novidade a ninguém, mas  como em tudo, prefiro sempre partilhar e o tema desta vez são os amigos de palmo e meio: recebê-los para uma tarde divertida e deixá-los ir numa outra tarde de companhia.
Faz hoje uma semana que fiquei cá em casa com cinco crianças. Ou seja para além dos meus três, ainda recebi mais dois amigos dos meus filhos mais crescidos. A mãe das crianças ainda alegou que seria muito trabalho, mas eu acho que resultou na perfeição assim: ela tinha a companhia da amiga do coração, ele brincava com um dos amigos que mais gosta. E assim foi: eles jogaram basket, futebol, matraquilhos… elas deram banho a Nenucos, deliciaram-se com as  Barbies, malinhas, missangas e demais coisas de meninas. A filha mais nova foi-se dividindo, ora numa frente, ora noutra! Foram todos à piscina, felizes e contentes e depois ainda partilharam um lanche entre gargalhadas e conversas tontas! Eu adorei tê-los por cá, porque como sabem adoro ter a casa cheia de gente. Mas foi óptimo também para eles próprios desanuviarem, terem outras brincadeiras, contarem as novidades. Além disso, acabaram também por me dar uma folga, porque ficaram muito mais entretidos entre eles, sem estarem a gritar pela mãe a cada dois minutos!
Hoje foi a vez de trocarem de casa. Foram os meus dois mais crescidos visitar os mesmos amigos para uma casa, onde também são cinco. Por isso fiquei apenas com a minha filha mais pequenina. É certo que não deu para fazer grande coisa em casa, que isto para entrar na ordem seria preciso dias seguidos de arrumações. Mas acima de tudo deu para abrandar o ritmo cá em casa, que isto de já irmos com quase dois meses de pausa escolar tem muito que se lhe diga!
Posto isto: se assusta pensar em ter mais gente pequena em casa que os nossos, especialmente quando já temos muitos, descansem. Eles todos juntos dão menos trabalho, especialmente quando há afinidades reais entre os miúdos. Eles brincam melhor, eles ficam melhor e são, efectivamente, mais felizes! E depois… quando são eles a ir para a casa dos amigos, há muito para aproveitar! Por isso: recebam, mimem, deixem-nos cimentar as amizades. Temos todos a ganhar!

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Eles… na Aldeia do José Franco


Fica a pouco mais de cinco minutos da nossa casa. Passamos lá vezes sem conta, sobretudo ao fim-de-semana, se queremos dar um pulo até Lisboa. Talvez por isso, por estar sempre aqui à mão, eles nunca lá tivessem entrada. Mentira, entraram um dia sim, quando o pequeno Francisco tinha um mês apenas e a Carolina 3 anos. Nem um nem outro se lembravam de lá ter estado, obviamente! E por isso foi como uma estreia para os três, o passeio desta tarde à Aldeia do mestre oleiro José Franco, em Mafra. Eu já estive inúmeras vezes, nomeadamente em trabalho, mas achei o espaço mais cuidado desde a última vez que lá passei, precisamente há quatro anos. Da última vez que lá fui deparei-me com alguns baloiços em mau estado, mas agora os dois parques infantis que tem estão seguros para a pequenada. E, apesar de terem entrado em todas as casinhas, de terem gritado e apontado para aqui e para ali, naquele mundo em miniatura, acho que foi mesmo dos baloiços, sobretudo o que fazem lembrar carrosséis, que os meus filhos mais gostaram. Disso e do cheirinho a pão que nos acompanha sempre em qualquer visita. Fomos lá lanchar em modo picnic improvisado e aquela que seria uma tarde absolutamente banal de miúdos de férias em casa, tornou-se numa tarde especial. E foi vê-los depois contar ao pai que chegou mais tarde a casa, tudo o que viram, dos baloiços, às casinhas, dos pássaros, ao pão, mostrando o quanto vale a pena sair da rotina e mostrar-lhes outras coisas.

A Aldeia do José Franco, construída há tantos e tantos anos e com tanto valor, tem a singularidade de ser um espaço aberto, sem entrada paga. É chegar, estacionar (e há estacionamento fácil ) e entrar.  E os miúdos ficaram tão contentes de conhecer um espaço, para eles, novo, que já me pediram para lá voltar outra vez! E porque não?!




Vai um brinde a Agosto?


Pouco passava das nove da manhã quando o carteiro tocou à porta para me entregar esta encomenda. E eu assim que desembrulhei o pacote recebido só pensei: vai um brinde a Agosto? Não é o meu mês preferido, mas é o mês das férias por excelência. Um mês em que tudo fica adormecido, tudo menos as praias; em que se circula melhor em Lisboa, e por vezes sabe mesmo bem andar pela cidade quando os outros fogem dela; um mês em que sonhamos mais, brincamos mais, conversamos mais. E isso são mais que motivos para pôr este novo Vila Santa Reserva Branco 2011, vinho regional alentejano, que presta homenagem a Estremoz, por João Portugal Ramos, no frio. Agora é só convidar uns amigos, fazer uns petiscos e ouvir o tradicional tchim, tchim. Benvindo seja Agosto!