sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Para sermos mais felizes!


E há tanto por onde escolher...!
Bom fim-de-semana!

Livro do fim-de-semana - 11

Cá em casa não temos este problema, que os miúdos gostam mesmo de livros, de mexer neles, ver os desenhos e ouvir a história. Muitas vezes há discussão por causa do lugar: todos querem ficar ao meu colo para ver bem! Mas, há muitas mães que desabafam comigo que os filhos, por mais fantochadas que se façam, e são mesmo fantochadas, com bonecos para ajudar a contar a história, não mostram qualquer interesse para a leitura. Acho que este livro de que vos falo hoje é capaz de ajudar. Porque fala de cocó e se há coisa que diverte os miúdos, principalmente os rapazes, é isso: falar de cocó! "A toupeira que queria sabem quem lhe fizera aquilo na cabeça", da autoria de Werner Holzwarth e Wolf Erlbruch" resulta num périplo por uma quinta inteira à procura do animal, literalmente, que decidiu aliviar-se sem se aperceber que ali, na terra, estava a pobre da toupeira. Encontramos o cavalo, a lebre, a cabra, o gato, o pombo, o porco, a vaca e todos mostram que não podiam ter sido eles porque têm, cada um à sua maneira, um cocó muito especial e diferente! O livro pertence à colecção "Livros para sonhar" da Kalandraka, editora perita em conquistar leitores de palmo e meio. Está inscrito no Plano Nacional de Leitura, com a etiqueta "Ler+" e não deixa de ser uma lição sobre a natureza. Porque até na hora de aliviar os intestinos sabemos que animal encontramos pela frente!
Depois digam-me se os rapazes riram ou não!

Hum... já te consigo cheirar, Alentejo!


Refúgio da Vila Hotel Rural
E a vida muda de ritmo...

(se alguém quiser gostar... é aqui https://www.facebook.com/refugio.davila.5/about)

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Muito OBRIGADA Lígia Casanova

No final da semana passada recebi um dos comentários mais inesperados aqui num blogue. Um comentário assinado pela artista plástica Lígia Casanova. Estremeci com as palavras simpáticas que me dirigiu e fez-me ganhar o dia, a semana, o mês. Quando a Matilde foi operada a um rim no dia 3 de Outubro conheci o trabalho desta artista já tantas vezes premiada e referenciada internacionalmente. Quando entrei em Santa Maria a Matilde ainda dormia, mas depressa abriu os olhos assim que entrou na sala de espera/entrada do piso de cirurgia pediátrica. Abriu os olhos e sorriu. Saiu do meu colo e quis ir "mexer" no telefone, chegar à bola, espreitar o avião. Riu-se com o copo das escovas de dentes e ficou de olhos presos ao teto a olhar para aquele astronauta, (o mesmo que cativou o irmão, que no dia em que a foi visitar me disse: "sabes que eu gostava de ter isto no teto do meu quarto?")! Acho que a Matilde, no dia em que chegou, não percebeu que estava no Hospital. Uma casa assim, com aquelas paredes e com aquele teto não cheira a hospital. Entrámos para o bloco operatório e quando saí de lá, já sem a Matilde, entretanto já a ser operada, eu não vinha a chorar, para grande espanto meu que sou uma verdadeira mariquinhas, nestas coisas. Sentei-me naquela sala e estive ali três horas à espera de notícias. Levantei-me várias vezes, também eu para "mexer" no telefone, para ver de perto a bola, para fitar o avião. E decorei um nome: Lígia Casanova. Que trabalho fantástico! Senti-me bem ali e nem quis sair para beber um café ou apanhar ar como recomendação dos médicos e enfermeiros. Estava bem, tranquila, serena, apenas à espera. À noite, procurei na net pelo nome da Artista e descobri mais e mais trabalhos maravilhosos. Escrevi um post. Uma descoberta destas não podia ficar só para mim. Qualquer pessoa deve conhecer o trabalho desta "nossa" artista, e em particular qualquer mãe!
Mas se a Lígia Casanova é alguém de sucesso e surpreendente, não é só por ter talento. Para além de ter comentado este meu blogue tão caseiro ainda teve a amabilidade de me telefonar a agradecer o que escrevi. Uma simpatia e humildade sem igual. E depois, como se isso já não fosse o bastante, ainda nos surpreendeu mais a todos quando abrimos hoje a caixa do correio e encontrámos um presente para a Matilde. Muito, mas mesmo muito obrigada Lígia Casanova por espalhar tantos sorrisos por aqui! Nós, nunca vamos esquecer como conseguiu transformar um dia péssimo numa memória tão feliz!

Bom dia!

 
Na semana passada quando fiz os palmiers e constatei como de facto era algo tão simples de fazer, pensei: então mas assim também posso fazer caracóis. Em vez de enrolar das duas pontas para o meio, enrolo só num sentido, como se fosse uma torta e corto às fatias. Ora, se assim pensei, melhor o fiz. Peguei numa base de massa folhada, barrei com mel e salpiquei com nozes partidas grosseiramente. Enrolei, cortei às fazias e levei o tabuleiro ao forno. Ficaram maravilhosos!!!
Experimentem, que vão gostar!
Bom dia!

E não, não quero transformar o Vida Maravilha num blogue de cozinha. É, e sempre foi, apenas e só o registo diário das coisas boas no meu dia-a-dia!

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Comer e Amar em Paris - O Livro

Todos os anos repito um item na minha lista de objetivos de início do ano. Bom, na verdade repito mais: Ler mais, Viajar mais, Sair mais... por aí adiante. Sempre gostei muito de ler, acho que vocês já sabem disso e não me custava nada ler um ou dois livros por mês. Era o normal... até há um tempo. A verdade é que neste último ano acho que atingi o número mínimo de livros lidos, não tendo ultrapassado os dois, acho eu. Uma vergonha, é o que é... Quando a 1 de Janeiro de 2014 defini uma linha orientadora para os 12 meses seguintes, sublinhei Ler Mais, porque preciso, porque me faz bem, porque sinto falta dos "meus" livros.
Há uns dias, li num blogue qualquer (peço desculpa por já não saber qual, mas leio tantos... Mas era um dos melhores blogues de cozinha em Portugal, isso tenho a certeza), descobri este livro. Nunca tinha ouvido falar nele, mas a conjugação "uma história de amor com receitas" pareceu-me a perfeita. Hoje comprei-o. Tinha que o comprar. Tem o selo do "The New York Times Bestseller" e venceu o Prémio Gourmand de Melhor Livro de Cozinha do Ano. Ainda só li 55 páginas, mas estou a gostar mais do que podia imaginar. Diverte-me verdadeiramente, não me cansa e fez da hora e meia que lhe dediquei à tarde, uma hora e meia mesmo bem passada. Os últimos livros que li giravam muito à volta de mortes, genocídios, atrocidades da nossa história e punham-me mais nervosa que relaxada, coisa que nesta altura não combina comigo. Como se costuma dizer, problemas já eu tenho que cheguem, não preciso de mais coisas para me tirar o sono...
"Comer e Amar em Paris" é leve, bem disposto, segue o registo de diário que eu adoro (por isso gostar tanto de blogues e ler tantos!) e tem uma série de receitas que quero mesmo experimentar. É perfeito para mim. E eu que já tive a sorte de ir a Paris três vezes, fiquei cheia de vontade de lá voltar. Porque ler é mesmo isso: viajar sem sair do lugar!
Por isso, deixem-me lá ir ler mais um bocadinho e deliciar-me com mais um prato qualquer!

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Frascos para que vos quero?!

De compota, mel, salsichas (gigantes e minis!) de grão e feijão. Cá em casa há frascos para todos os gostos e feitios. Eu sou incapaz de deitá-los fora e, na verdade, já os considero uma mais valia na arrumação e organização, não só da cozinha, como do escritório! Tenho frascos que guardam sementes de sésamo, outros rebuçados, mas também tenho frascos que guardam botões, alfinetes e linhas de costura. Na verdade, os frascos que todos os dias trazemos do supermercado têm muito mais utilidade do que podemos pensar e se os trabalharmos bem, transformam-se em peças mesmo originais.
Porque de facto dou cada vez mais atenção à reutilização de materiais, aqui fica um pequeno (muito pequeno) apanhado das coisas que podemos fazer com frascos que, à partida, seguiriam o caminho do lixo. Estas são, de facto, utilizações que vão muito para além do óbvio.
Espero que gostem!
Quero muito fazer esta. Acho que fica um candeeiro lindo por cima de uma mesa mais rústica!
 

Que açucareiro tão bonito...
 

Adoro!

Tão fácil e simples...

Nunca me lembraria de fazer isto.
 

E não é que fazem uma moldura super super original...
 

Esta ideia já adoptei e fiquei fã!

28 de JANEIRO de 2014



É impossível não partilhar este vídeo. Já o fiz no facebook e faço-o agora aqui. A mãe do Rui Pedro nunca desiste de encontrar o filho e nós temos a obrigação de o fazer também. De acreditar que é possível trazê-lo de volta. O Rui Pedro faria ou faz 27 anos hoje. Gostava que a mãe o pudesse abraçar. Gostava tanto... tanto. O tráfego de crianças é uma realidade e está a aumentar. E eu tenho muita dificuldade em lidar com isso. Parabéns Rui Pedro e parabéns à mãe que, ainda que completamente desfeita, acorda todos os dias com a missão de o encontrar.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

A contar os dias...!

 
E já faltam poucos para voltar a ser feliz no Alentejo, num Alentejo que gosto tanto!!! Mal posso esperar por fazer as malas e partir rumo a sul. Porque não vai ser só um fim-de-semana fora de casa, vai ser muito mais. Vou conhecer o renovado Refúgio da Vila - Hotel Rural, em Portel, onde tantas ilustres personalidades portuguesas já ficaram, vou participar num workshop de cozinha (adoro!!!) dentro do próprio hotel, cheio de dinâmica, vou ter tempo para fazer um passeio de barco no Alqueva, vou ter jantares bons, vou conhecer gente simpática (tenho a certeza) e por isso tenho as expectativas bem lá no alto.
Depois conto-vos tudo, mas por agora e se quiserem visitem a ágina deles no facebook, https://www.facebook.com/refugio.davila.5?fref=ts

Esta suite é assim... só qualquer coisa!!!

domingo, 26 de janeiro de 2014

Vem lá o dia mais piroso do ano e eu tenho um fraquinho por corações!!!

Não tenho paciência para filas de espera em restaurantes e custa-me pensar que um simples ramo de flores é o dobro do preço só por ser dia dos namorados. Mas quem não gosta de um mimo? É piroso, é piroso, mas se ele não diz nada, está o caldo entornado, é ou não é?!! A mim basta-me um gesto especial, um apontamento na mesa, um bilhete escrito, mas alguma coisa. Porque sim, porque alimenta-nos, porque nos faz sorrir e porque isso nos faz mais felizes. E é por isso que ando a colecionar ideias para fazer alguma coisa, simples e especial, mas também única e muito pessoal.
Na verdade, seja em que dia for, tenho um fraquinho por corações....

sábado, 25 de janeiro de 2014

Livro do fim-de-semana - 10


A ver pelas vezes que eles o trazem da escola, posso assegurar que este é um dos livros preferidos dos meus filhos. E, confesso, eu também o acho mesmo divertido. A história que Raquel Saiz criou é deliciosa divertida porque ensina aos mais novos a importância do poder e de respeitar hierarquias, ao mesmo tempo que demonstra que todos, mas todos, somos iguais e por isso, a maior parte das distinções existentes são dos mais patético e absurdo que pode haver. O que acontece é que o Rei espeta um alfinete no traseiro como a qualquer um de nós pode acontecer, mas e agora? Quem será suficientemente importante, ou não, para retirar o alfinete e pôr um ponto final num assunto que, afinal é tão simples. Quem poderá tocar em tal sitio de sua majestade? Na verdade ninguém se acha digno de tal feito e é assim que vamos assistindo a um desfile das mais altas patentes e entidades de estado!
O livro, que está no mercado pela mão da OQO Editora, conta com ilustrações também elas divertidas de Evelyn Daviddi e é recomendado para maiores de quatro anos. Coincidência, ou talvez não, é o meu rapaz do meio, com quatro anos precisamente, quem mais se diverte a ouvir a história!
Neste fim-de-semana frio e cheio de chuva, as gargalhadas são boas aliadas para aquecer a sala e se a isso juntarmos algumas actividades simples, mas engraçadas, como construir coroas a partir dos mais diferentes materiais, tanto melhor!
Boas leituras!

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Um mimo para o fim-de-semana

 
Gosto cada vez mais de cozinhar e adoro sobretudo estar na cozinha com os meus pequenos (maiores que tudo) amores. Depois de uma semana com algumas rasteiras, com os mais pequenos a cederem ao vírus da gripe nos três primeiros dias e a filha mais crescida a vir hoje mais cedo para casa com dores de ouvidos, dado o congestionamento do nariz, achei que mereciam (acho sempre) um mimo especial. Andava ao tempo para fazer palmiers. Primeiro porque todos cá em casa gostamos muito, muito, e depois porque estava cansada de ouvir e ler que era das coisas mais fáceis de fazer, ainda que ao primeiro olhar possa parecer algo elaborado! Fomos os quatro para a cozinha no regresso da escola e um de cada vez e à sua maneira foram-me ajudando, a pôr açúcar, a polvilhar levemente com canela. E na meia hora seguinte, com os palmiers no forno lá iam também um de cada vez, ou os três ao molho, espreitar como cresciam e ficavam dourados! Foi a nossa sobremesa, ainda mornos,
e fiquei tão fã, mas tão fã, que estou a pensar repetir a receita já amanhã! 
Bom fim-de-semana!

Para quem quiser fazer: comprar uma placa de massa folhada, polvilhar com açúcar e canela, enrolar da ponta esquerda para o meio e da ponta direita para o meio. Cortar fatias de 1cm e dispor num tabuleiro. Mais fácil não há!

Ai, se eles deixassem...!

Eu não sou propriamente a fã número um do Carnaval. Em criança sempre gostei de me mascarar, mas ao mesmo tempo era demasiado envergonhada para sair à rua de qualquer maneira. Depois em adolescente passei a odiar pela triste ideia de alguém em utilizar o Carnaval para fazer partidas de mau gosto: atirar ovos, tomate, balões de água. Era uma altura em que detestava sair de casa e sobretudo andar de autocarro ou a pé na rua. Mas desde que sou mãe nunca deixei passar em branco a festa, sobretudo porque vivemos num sitio que liga imenso à tradição e todos saem para a rua mascarados. Até agora nunca vi nada de mau gosto e é muito engraçado ver o entusiasmo dos pequenos. Adoro máscaras artesanais e que fogem completamente ao comercial e ao "super visto". Quando a minha filha mais crescida saiu à rua no seu primeiro Carnaval encontrámos um Noddy em cada esquina e isso faz perder toda a graça do disfarce. A verdade é que não faltam por aí super heróis nem princesas e também os meus deixam-se levar pelo óbvio, ainda que eu tente contornar dentro do possível. Cá por casa tenho um fato de vaquinha (o primeiro para cada um deles e que eu adoro de paixão, por não ser precisamente um animal muito previsível e fofinho para um bebé de meses...), borboleta, Branca de Neve, Príncipe e Princesa azul, Alice no País das Maravilhas, borboleta, pirata, Sevilhana e claro Homem Aranha, para grande felicidade do miúdo...
Ai, mas se eles deixassem, ai, se eles deixassem, metia mãos à obra que é como quem diz pegava numa tesoura e agulha e fazia um deste para eles. O pacote de pipocas, e qualquer um deles é um devorador nato de pipocas doces, é qualquer coisa de se comer... literalmente!!!

Este seria pelas vezes que fazer "Pedra, papel ou tesoura" enquanto estão à mesa...!
 



quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

A propósito das bonecas de papelão...

Adorei esta ideia para o Carnaval...
(ainda por cima é completamente original e económica, basta desenhar tudo em cartão!)

Liberdade!

 
Celebra-se hoje o Dia Mundial da Liberdade. E nos dias que correm parece-me urgente festeja-la e saber usa-la. Saber onde termina a nossa e começa a dos outros... Tão elementar como precioso.

Porque não há nada que chegue à partilha!

Pode ter muitos defeitos e sinceramente a mim, às vezes, cansa-me, mas o facebook é um poço de surpresas e é incrível como pessoas que não se conhecem de lado nenhum se ajudam mutuamente que nem amigos de longa data. Face ao post das bonecas de papel, houve quem comentasse e sugerisse um link. E eu que sou toda virada para este verbo Partilhar, deixo também aqui essa porta de entrada para um universo bem giro nesta arte de vestir bonecas de papel.
Aqui fica: http://www.mrprintables.com/paper-dolls-cone-girls.HTML
Aproveitem...
(e obrigada Ana Remoaldo!)

Como eu gosto de bonecas de papel!!!

 
Era uma das minhas brincadeiras preferidas e lembro-me de ficar horas perdidas na cozinha, especialmente ao domingo de manhã, enquanto a  minha mãe cozinhava, a fazer recortes e dobragens! As bonecas de papel são uma brincadeira de antigamente, mas estão cada vez mais na moda. Ainda há dois meses, quando a filha pequenina fez três anos, um dos presentes que recebeu foi precisamente um jogo deste género. A diferença é que não é de cartão, mas de material magnético que facilmente adere à boneca modelo, sem precisar de dobras as pontinhas de cartão! Cá em casa temos brincado muito com isso: a pôr óculos, brincos, a mudar cabelos e escolher todo o tipo de acessórios. Numa altura em que o vintage está tanto na moda, lembrei-me de reunir um conjunto de opções para fazermos as nossas próprias bonecas de papel e oferecê-las às nossas princesas: filhas, sobrinhas, afilhadas...
Depois de imprimir, o ideal será recortar e colar cada peça em cartão, sendo que facilmente podemos utilizar uma caixa de cereais, de bolachas, cerelac... o que cada uma tiver por casa. e porque isto não deve ser um exclusivo do universo feminino, apesar de ter muito mais charme (!!!), deixo até uma sugestão para rapaz!  Espero que aproveitem e que transformem os dias de gripe em casa em dias mais divertidos.





 
E aqui para nós que ninguém nos ouve: caso não consigam imprimir estas que aqui vos deixo, façam uma pesquisa rápida num motor de busca qualquer e vão ver que surgem imensas possibilidades!

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

É isto, basicamente

Noite mal dormida. Tosse. Muita tosse. Xaropes. Aerosol. Soro. Tosse. Muita Tosse. Lenços. Ranhos. Tosse. Muita Tosse. Maldito surto de gripe...
E sorte tenho eu que, por enquanto, são apenas dois os doentes nesta casa.
Bom dia!

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Não há coincidências

Na sexta-feira a miúda mais pequena chegou da escola a dizer que tinha febre. Se à primeira ainda conferi com a mão na testa se era verdade ou não, depressa desvalorizei, porque de facto ela febre não tinha. Mas ela insistiu durante toda a noite e sempre que lhe punha a mão na testa, barafustava que a febre tinha que se ver com aquela "coisa da febre" debaixo do braço. Achei que algum amiguinho deveria ter ido para casa com febre, até porque mesmo nas doenças, os gaiatos são uns tremendos copiões!
O cenário repetiu-se durante todo o dia de sábado e no domingo, quando chegámos a casa dos avós para almoçar foi a primeira coisa que anunciou: "tenho febre"! Ao final do dia e antes de começarmos a jantar em casa de uns amigos, numa espécie de jantar de Natal tardio (muito tardio), eis que adormece ao meu colo e logo ali achei que, definitivamente, se devia estar para passar alguma. Bem dito bem certo, ontem acordou com uma tosse feia e depois de almoço lá recebi o telefone da escola para dizer que ela estava com uma pontinha de febre. O surto da gripe anda aí e a verdade é que, apesar de não ter tido febre durante todo o fim-de-semana, a miúda não devia sentir-se bem. Estava a chocar... na verdade. Só não soube foi explicar-se com os seus três anos feitos há dois meses...!
Hoje, não só a tenho a ela em casa, como ao mano do meio. Os dois cheios de tosse e ranhos, de robe vestidos e mergulhados no sofá a ver dvd's de empreitada! É nestas alturas que odeio o inverno...

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Frozen

Eu e a filha mais crescida adorámos, o pai e o filho do meio, mais ou menos, e a filha pequena não gostou! No sábado fomos ao cinema, finalmente (!) ver o Frozen. Fazia parte da nossa lista de afazeres (ou será melhor dizer: desejos?) das férias de Natal, mas acabámos por não conseguir ir. Foi a primeira vez do Francisco e da Matilde no cinema. A Carolina só foi ao cinema, pela primeira vez, com cinco anos, e os irmãos haviam de lhe seguir os passos que cá em casa não temos crianças muito apegadas ao ecrã. Mas o facto de terem uma irmã mais crescida que se fartou de pedir para ir ver o filme ao cinema, fez com que se estreassem mais cedo. Ainda pensámos deixar a Matilde, mas ainda que seja um ano mais nova que o Francisco, a verdade é que estão os dois iguais no que toca à paciência de ver um filme. Não foi uma aposta perdida, muito pelo contrário. Foi muito giro ir ao cinema a cinco (o que não foi giro foi pagarmos quase 30 euro de bilhetes... a brincadeira sai cara!) e todos se portaram incrivelmente bem. Ninguém pediu para fazer chichi, ninguém quis sair da sala, todos seguiram a história e partilharam devidamente as pipocas. Se calhar, o filme é que não foi o mais adequado. O Francisco adorou a experiência de ir ao cinema, mas durante o filme foi mostrando que não estava a gostar muito da história e a Matilde que, ora estava no lugar dela ora estava ao meu colo, dizia sem cerimónias que o filme era feio! A verdade é que o "Frozen" é mais dramático que cómico. Tem muitas canções ao melhor jeito de um musical e uma história para crianças mais crescidas. Quase que me atrevo a dizer que é um filme mais para miúdas... e miúdas mais crescidas! Eu gostei, tal como gostei há uns anos do "Up", mas eu tenho 34 anos, verdade? Os desenhos em si são muito bonitos, o boneco de neve é o elo mais cómico ao longo da história e o preferido dos pequenos, mas a trama envolvente é assim, como dizer... um pouco mais pesada. Mas atenção, tem uma bela história de amor: curiosamente de amor de irmãos, ou neste caso concreto, irmãs. A filha crescida veio o caminho de regresso a casa a cantar ininterruptamente as canções do filme, que se farta de ouvir no canal Disney e ainda hoje ao pequeno-almoço falámos deste grande feito para os manos de 3 e 4 anos que foi ir ao cinema. Um pequeno nada que adoçou o nosso fim-de-semana!

Resolução de segunda-feira, às 7 da manhã

Francisco, 4 anos:
- Mãe, já não quero mais andar na natação e no futebol. Agora quero ir para o BMX, para andar de bicicleta aos saltos.

(e não é que, ao contrário de TODOS os outros dias em que leva uma bola para a escola, hoje levou um boneco numa bicicleta?!)

sábado, 18 de janeiro de 2014

Livro do fim-de-semana - 9

Este foi um dos últimos livros a vir morar cá para casa. Ofereci-o neste Natal à minha filha mais crescida. Todos os anos, todos, ofereço livros a eles os três no Natal, independentemente daquilo que eles pedem ao Pai Natal. Comecei esta espécie de tradição ainda estava grávida dela. No Natal de 2005, quatro meses antes dela nascer, comprei um conjunto de livros de bebé, com os sons dos animais e do telefone e sei lá mais o quê, que fizeram as delicias dela por muito, muito tempo, especialmente durante as nossas viagens de carro! Mas voltando ao livro deste fim-de-semana cá em casa: com este janeiro tão molhado faz todo o sentido ler um livro sobre a chuva! Luísa Ducla Soares é uma das maiores escritoras para crianças que Portugal tem e com "A Princesa da Chuva" arranjou uma maneira encantadora de mostrar como a chuva é importante e faz falta em todo o lado. Tudo gira em torno da Princesa Princelinda que foi fadada por três fadas. Se a primeira lhe deu bondade e a segunda beleza até mais não, a terceira, por a menina lhe ter feito chichi em cima concedeu-lhe o poder da chuva: por onde estivesse, estaria sempre a chover. Pois se à partida parecia que a pobre princesa tinha sido mal fadada, a verdade é que esse poder da chuva se tornou num bem essencial...!
"A Princesa da Chuva" tem ilustrações de Fátima Afonso e edição da Civilização Editora. Faz parte do Plano Nacional de Leitura e é uma forma muito quentinha de falar sobre a chuva, quando os miúdos a maldizem por não poderem ir brincar para a rua!

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

A minha semana

Na semana passada quando cheguei a sexta-feira pensei: "passou uma semana inteira e eu não fiz nada de jeito. Estar nesta semana ou na semana passada é igual, não fiz nada..." Na verdade, gosto daquela sensação de dever cumprido, de saber que vivi, evolui, aprendi. Gosto de ter metas e seguir objectivos e gosto muito de olhar para trás e ver que fiz alguma coisa que valeu a pena. Foi por isso que comecei esta semana a escrever na minha a agenda uma lista de objectivos, porque só assim me sei orientar e não fico com sensação da semana passada de não saber o que fazer, meia apática e atordoada. Escrevi objectivos reais, concretizáveis, nada utópicos, para conseguir cumprir à risca. De que me valia escrever algo como "emagrecer 10 kg"? Pois queria, queria, mas isso nunca seria possível. Por isso pautei as linhas da agenda com novas receitas de comida mais saudável, e por isso fiz uma salada de alface iceberg com abacate, coloquei como maior missiva a arrumação e organização desta casa e verdade que até os estores lavei e encontrei uma orquídea no vaso da sala eu me encheu de alegria. Saí mais, trabalhei mais, muito mais, passeei mais e até deu para mais um almoço a dois, totalmente inesperado!
Ficam algumas, muito poucas, fotografias da semana.



Se não podes vencê-la...

Não vale a pena estarmos para aqui a praguejar contra a chuva e o mau tempo... a não ser como puro desabafo. A verdade é que estamos no inverno e dias como o de hoje, de chuva intensa, granizo, frio, vento, não acontecem todos os dias, mas são uma realidade. E mais vale acontecer nesta altura do que quando já tivermos as antenas apontadas para a estação mais quente.
Chuva e crianças não são duas palavras que combinem muito bem e como eu tenho três filhos em casa andei aqui a pesquisar imagens que podem servir de inspiração ao fim-de-semana que está aí. Se conseguirmos sair de casa, nem que seja por uma hora, tanto melhor. É bom, é necessário e convém todos os dias sair um pouco, mas se tivermos que fechar trancados em casa há que estar preparados para mil e uma actividades indoor! Pôr os miúdos a pintar, a fazer recortes e colagens é sempre uma boa alternativa. Eles adoram, na verdade. Foi por isso que reuni aqui um conjunto de ideias.
Espero que aproveitem e que façam uma nova decoração do quarto dos miúdos... ou então uma exposição momentânea de trabalhos do inverno no corredor lá de casa!




Cartolina de várias cores, carrinhos de linhas, bocados de uma caixa de cartão (a de cereais serve perfeitamente) são bons aliados nos trabalhos das crianças!
 

Os mais aventureiros podem sempre fazer a experiência da pintura à chuva. A água em cima dos mais simples riscos vai provocar efeitos inesperados...

E que tal esta ideia para decorar a parede junto à secretária ou área de estudo. É uma ideia gira para aprender o abecedário!

Acho estes bonequinhos uma ternura e parecem-me mesmo fáceis de fazer. Colar dois ou três numa tela dá um quadro bem original, tenho a certeza!

 
E, por fim, estas duas últimas sugestões: quadros mais perfeccionistas para quem tem talento! Ou então um print a cores e uma bonita moldura para dar outra vida àquela parede esquecida!

Mais importante que tudo: divirtam-se e aproveitem da melhor forma o fim-de-semana, com chuva ou sem ela!

Só para acalmar os nervos desta manhã!

Bom dia!

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Pobre Milionário - É favor ir ver

Fotografia de Paulo Sabino
GE-NI-AL.
O texto é genial, o elenco é genial, o trabalho todo em palco é genial, a nova peça da UAU é genial. "Pobre Milionário" estreou ontem e é mais uma daquelas peças que não se pode perder. Apesar de nos fazer rir a bom rir ao longo das duas horas de acção, esta é uma peça que foge um bocadinho àquele conceito de comédia rápida, para nos deixar a pensar um bocadinho mais sobre a sociedade que temos. É uma comédia inteligente que nos retrata a todos com tamanha exatidão, neste universo que vive de aparências. Não interessa muito quem tu és nem o que realmente fazes, mas se tens dinheiro, ou se julgam que tens dinheiro, todas as portas estão abertas e podes dizer os maiores disparates que todos vão concordar contigo. Miguel Guilherme, que já outras vezes encabeçou cartazes da UAU, nomeadamente em "Jantar de Idiotas", do mesmo autor de "Pobre Milionário": Francis Veber, volta a ser protagonista num elenco que é praticamente todo ele estreante em peças da produtora: Rui Melo (que aceitou o desafio muito em cima da hora, mas está verdadeiramente brilhante em palco), Nuno Melo, Rita Loureiro, Maria João Abreu, Rita Calçada Bastos e Sinde Filipe.
Miguel Guilherme é Francisco Pinho, um homem como há tantos por este país fora - um desempregado que se vê morto para o mundo: os amigos desapareceram, a mulher troco-o por outro, o banco retirou-lhe os cheques e cartões. Na verdade, Francisco sente-se mesmo invisível, porque afinal que interessa aos outros um pobre desempregado, sem soluções à vista? Alguém perde tempo a olhar para um homem assim?
Agarrando-se a uma ideia repentina e verdadeiramente louca, este desempregado sem um tostão (ou cêntimo) no bolso pede para ser inspecionado pelas finanças. Mas porquê? Porquê? Precisamente porque ao ser inspeccionado pelas finanças, deixa a ideia de que afinal ele não é tão pobretanas assim. Aliás, fica a ideia que ele é multimilionário e, como golpe mágico, renasce outra vez perante a sociedade: a ex-mulher quer voltar, as outras mulheres cobiçam-no, os amigos re-aparecem e até o banco lhe volta a entregar cheques...
A encenação é de José Wallenstein.
Para ver e tirar as nossas próprias conclusões, no Casino Lisboa, de quinta-feira a sábado, às 21h30, e domingos, pelas 16h30. Bilhetes de 12 e 18 euros, sendo que às quintas-feiras há um bilhete único de 10 euros, sem lugar marcado. Fica a dica!

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Pobre Milionário

 
Estreia hoje e eu vou lá estar.
Amanhã conto-vos tudo, mas tenho quase a certeza absoluta que é uma das melhores receitas para aviar para afastar este cinzento com que Janeiro insiste em pintar o céu!

Se calhar, faço isto mesmo!

Desde Outubro, mais coisa menos coisa, que foi estipulado na sala dos meus filhos mais pequenos que a quarta-feira é Dia da Fruta. Em vez de beberem o tradicional leite a meio da manhã, com uma bolachinha (ou no caso dos meus iogurte e bolacha, que ninguém nesta casa bebe leite), os miúdos comem todos uma peça de fruta levada de casa. Ora eu, tirando umas quatro ou cinco vezes, esqueço-me sempre do raio da fruta no cesto da cozinha. Ontem a meio do jantar gritei: "amanhã é dia de fruta" e vi logo o enorme sorriso do Francisco, orgulhoso de mim, porque já sabe, coitado do pequeno, que a mãe está sempre a esquecer-se. E bem dito, bem certo, hoje com a pressa da manhã, enquanto preparava o pequeno-almoço, pimbas: abri o frigorifico e tirei o iogurtes da praxe. Só quando cheguei à escola é que se fez luz. Menos mal que o trajecto é de menos de cinco minutos e foi ver-me regressar à escola logo depois com um saco de clementinas!
Mas eu que ando numa intensa missiva de tornar esta casa num lugar mais arrumado e fazer da minha cabeça um espaço mais organizado, adorei esta ideia e acho que resultava na perfeição cá em casa, porque junta o útil ao agradável: é bonito e prático e enche uma parede de personalidade! Na maioria dos dias é ver-me depois de os deitar a pendurar sacos e saquinhos na maçaneta da porta da entrada: é o saco da ginástica, da natação, do futebol, dos livros, da roupa de emergência... eu sei lá. Às tantas fica ali tudo ao monte sem jeito nenhum. Assim, com um cabide para cada um, mas num cantinho dos três, acho que resolveria o problema.
Querem ver que encontrei a solução...?
Mas enquanto faço e não faço, deixa-me espetar de vez com um post-it na porta para não me esquecer nunca mais que a quarta-feira é dia de fruta...!