segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Voltar a casa



Sentimos que o verão valeu a pena quando já temos necessidade de ficar em casa, de nos recolhermos e de ficarmos dentro, só entre nós. Sou pessoa de verão e do calor. Detesto sentir frio e não suporto dias sem sol, pequeninos e escuros. O Inverno custa-me a passar, de verdade, mas gosto muito desta altura de final de verão, de dias ainda muito bons, mas já sem o típico reboliço das férias. Dias mais calmos, ainda grandes. Dias em que ainda vamos à praia, mas que não se resumem apenas a isso mesmo, a ir à praia. Dias em que a Ericeira nos é devolvida e já podemos voltar aos "nossos" lugares sem confusões.
Gosto deste regresso a casa, a estarmos de novo todos juntos e a vê-los brincar em casa, ainda sem escola nem obrigações. De não termos pressas para sair (a não ser a minha de manhã, enquanto todos dormem e que por isso não me custa nada!). Dias em que voltamos aos cozinhados. Tenho um monte de receitas novas para experimentar, com ingredientes novos, mais saudáveis, menos comuns! São dias em que prometemos que vai ser um ano diferente: mais organizado, com a casa mais arrumada, com ementas novas. Gosto deste recomeço. Deste preparar de um ano novo. Na verdade, não são apenas os miúdos que começam um novo ano lectivo na escola, somos todos nós a iniciar um novo ciclo lá em casa.
Agosto foi um mês muito gratificante a nível profissional. O mais gratificante de sempre, sem qualquer dúvida. O que não deixa de ser curioso: o mês de férias por excelência, foi o que mais me trouxe resultados a nível de trabalho. E estou tão grata por isso. Tão cheia de energia e empenhada.
Trago comigo uma agenda cheia de planos e objectivos a alcançar. Coisas para fazer e não para ficarem guardadas na agenda. Setembro começa amanhã e eu estou feliz por isso.

Bom dia!


E bom regresso à rotina, com a energia redobrada...! Vamos a isso?

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Bom dia! Bom fim-de-semana!


O Verão é para aproveitar até ao último segundo!
O que vão fazer neste último fim-de-semana de Agosto?
Muito sol e água salgada não podem faltar! Boa sexta-feira! Bom fim-de-semana!

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Vem aí mais um ensaio solidário da UAU



De todas as últimas peças que a UAU estreou, esta talvez seja aquela que me desperta mais curiosidade ver. Se é da UAU já sabemos que é bom e já sabemos que vamos sair do Casino Lisboa de riso estampado no rosto e de olhos brilhantes de tanto rir. É sempre assim, não?

“Nome Próprio” estreia dia 9 de Setembro e junta em palco: José Pedro Gomes, Ana Brito e Cunha, Francisco Menezes, Joana Brandão e Aldo Lima. A história centra-se em torno de um jantar de amigos que pode tornar-se num campo de batalha. E porquê? Por causa de um nome de um bebé! “Nome Próprio” é uma comédia sobre a amizade, mas também sobre a hipocrisia, a mesquinhez e os não ditos. Se calhar temos muito a aprender com ela… digo eu!

A peça estreou em Paris e o sucesso tem percorrido o mundo um pouco por toda a parte, tendo inclusivamente já chegado ao cinema.

Eu quero muito ir ver!

Como sempre a UAU volta a fazer um Ensaio Solidário, no dia 7 de Setembro, que como já se disse muitas vezes, é um espetáculo em tudo igual a uma sessão normal, mas com dois pontos ainda melhores: preço mais barato e cariz solidário. Os bilhetes para assistir ao ensaio solidário custam 6 euros e a receita reverte a favor do JIFA – Jardim Infantil dos Anjos, que apoia famílias de diferentes rendimentos.

Quem avisa…

terça-feira, 25 de agosto de 2015

DIY do DIA - 42

Uma das coisas que mais me irrita no regresso às aulas é etiquetar tudo o que é material escolar. Tenho que confessar. Gosto muito (ainda!) de folhear os livros novos, daquele cheiro bom a livros novos, de ver os material todo por estrear, tudo direitinho… mas pegar em cada um dos muitos lápis de cor, carvão, de cera, canetas de feltro e canetas de escrever e colar etiquetas, é coisa para me dar cabo dos nervos. Sobretudo, porque passado uns dias há etiquetas que já saltaram e pior ainda, os miúdos perdem o material da mesma forma.
Mas agora que bati os olhos nesta imagem, acho que tenho a solução ideal para os lápis da miúda mais crescida, já muito dada a brilhantes, malas, vernizes e tudo aquilo que é do universo feminino. Colar uns brilhantes no topo de cada lápis não só vai causar sensação como é fácil de identificar como sendo dela. E melhor que tudo: pode comprar-se os lápis mais simples e baratos do supermercado, que ela não vai refilar depois de ver o resultado final!
E mais do que me sentar sozinha, às tantas da noite a fazer o trabalho chato antes do início de cada ano lectivo (quando já todos dormem), acho que vou envolver os miúdos todos nesta tarefa.
Aposto que não vão recusar.

(Imagem encontrada aqui: http://brunchatsaks.blogspot.sg/)

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Pelo Sítio da Pedralva…

 
 
Isto dito assim, vai parecer um bocadinho a conversa da avozinha, mas a verdade é mesmo esta. Eu sou do tempo em que a Aldeia da Pedralva era apenas e só um sítio abandonado, cheio de casas em ruinas e uma pizzaria fenómeno. A pizzaria da Pedralva era muito pequenina quando a conhecemos nessa altura e depois, tal como a aldeia, começou a crescer e crescer e quase que é impossível conseguir lá jantar a horas normais durante o verão.


É sem dúvida alguma uma das nossas pizzarias preferidas, mas quase sempre gostamos mais de ir até lá no inverno e Primavera do que propriamente no Verão, tal é a confusão. Mas justiça seja feita: é maravilhosa!

Claro que com tanta procura, a Aldeia da Pedralva transformou-se num local novo e sobretudo num local cheio de pinta! Adoramos ir lá, nunca nos cansamos e de ano para ano andávamos a prometer-nos experimentar o restaurante “O sítio da Pedralva”, mais dado à cozinha tradicional. O espaço é magnifico, à semelhança da aldeia e já tínhamos lido numa qualquer revista e há muito tempo, que a cozinha era ótima. Pois que fomos lá neste fim-de-semana. A decoração e todo o ambiente são ainda mais especiais do que tinha previsto, a cozinha também muito boa, com sugestões que renovam os paladares portugueses, mas o preço, penso eu, um pouco exagerado. É um restaurante bom, não deixa de o ser, mas caro. Mais caro do que bom. É a minha opinião. Vale pela noite bem passada, pelo passeio que se dá, pela calma que a Aldeia inteira transmite (continua sem rede de telemóvel, como sempre) e pela comida, claro, que embora cara, é muito boa. Para mim, a Aldeia da Pedralva é um dos sítios mágicos de quem gosta de andar entre Aljezur e Vila do Bispo. Vale sempre, mas sempre a pena voltar!



Verão é sinónimo de espetáculos de rua!


Odeceixe, sexta-feira, 21 de Agosto: a noite em que fizemos as pazes com o Verão! Noite boa, sem vento, com calções vestidos, chinelos no pé e conversas boas até às tantas!
(Sim, sei que por Lisboa foi um fim-de-semana de chuva, mas pela Costa Vicentina esteve um fim-de-semana de praia maravilhoso!)
E matámos saudades do "nosso" sul...

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Arrumar sapatos... e as boas ideias que aparecem por aí!



Para além de querer muito aproveitar o tempo em que eles estão com os avós para saídas a dois, também quero aproveitar para colocar a casa em ordem. Neste ano lectivo foi complicado gerir tudo: trabalho, compras, arrumação da casa, tpc, mimos e colo. Nunca tinha desejado tanto a chegada do verão para abrandar! É por isso que não posso deixar nada pendurado para o início de mais um ano escolar que não tarda está aí. Quero que ao regressarem a casa, encontrem tudo organizado e arrumado, mas nem sempre é fácil encontrar espaço para enfiar tudo. De facto, uma casa de cinco tem muita tralha! A roupa e os sapatos são autênticas pragas e foi por isso que numa das muitas investidas pela net à procura de soluções fiquei absolutamente fascinada com esta ideia para arrumar sapatos. Ao que consta são canos de PVC reaproveitados para organizar o calçado. Eu acho uma ideia genial e prática. Conseguimos ver bem o sapato, dá um ar artístico à parede e está tudo arrumado.

À falta de um closet para fazer uma parede assim (o que seria de facto o ideal), parece-me que no corredor de entrada da casa ou numa casa de banho, a ideia resulte!


terça-feira, 18 de agosto de 2015

Le Chat (e as coisas tão boas que o verão nos dá)

 
Quase tanto como com as verdadeiras férias, passo o ano a sonhar com os dias em que ficamos sem miúdos. Devo confessar que ao início custa-me sempre, como mãe galinha que sou, mas sabendo-os bem e felizes com os avós, a viverem em pleno as imensas férias grandes, cheios de amigos e brincadeiras novas, tento aproveitar para fazer tudo aquilo que ao longo do ano não podemos fazer a dois! Como por exemplo sair do trabalho e ir beber um gin a uma das muitas e espectaculares esplanadas que Lisboa tem. Sim, podia ir ao fim-de-semana, ao longo do ano, deixando-os numa tarde de sábado com os avós, por exemplo, mas não era a mesma coisa. Esta sensação de sair do trabalho, descomprimir, saber que temos muitas horas de dia ainda pela frente e noite também (!) é extraordinária. Sair do trabalho sem pressas e correrias para me enfiar em casa a tratar de banhos e jantares, é uma sensação maravilhosa. Poder mudar a direcção ao carro e simplesmente respirar e conversar é tão bom! Foi isso que fizemos há dias: encontrámo-nos depois do trabalho e antes de um jantar combinado com amigos, rumámos ao Le Chat. Sabe tão bem apreciar Lisboa e o tejo, numa esplanada durante o verão! E este gin que vêem na foto? Ma-ra-vi-lho-so. O melhor que alguma vez bebi!
Quanto ao Le Chat, acho que já todos os conhecem, mas para quem não sabe é um bar-esplanada, situado junto ao Museu de Arte Antiga, perfeitamente debruçado sobre o Tejo e considerado por muitas publicações estrangeiras (e nacionais) como um dos locais obrigatórios para vislumbrar Lisboa. Vale a pena!

DIY do Dia - 41

Se há coisa que nunca falta numa praia, para além de conchas (e areia!!!) são gaivotas. E por isso não é raro encontrar um dos meus filhos com uma pena na mão, ou um molho delas. Por isso mesmo, e continuando este périplo por DIY perfeitos para fazer durante o verão, quero muito fazer algo como isto. Nestes dias em que o sol parece estar envergonhado, há que entrete-los com outras coias que não mergulhos na água e pranchas de surf. Nestes dias vamos dar uso às tintas e permitir de se sujem à vontade a pintar penas, porque continuamos na estação mais quente do ano e tudo se lava num instante! Depois de secas, podem fazer quadros para colocar na parede (aquelas molduras do IKEA com fundo parem-me ideais para um trabalho assim), podem fazer efeites para a cabeça e brincar aos Índios, podem deixá-las assim soltas e quem sabe oferecê-las à mãe para fazer de marcador de livro! Podem colocá-las todas juntas dentro de um frasco para não esquecer o verão ou podem até usar para colocar num presente a substituir o tradicional laço. Porque não?
Nestes dias em que ainda há um mês inteiro de férias pela frente e já passaram dois de pausa escolar, é preciso renovar brincadeiras e concentrá-los em actividades novas. Nestes dias, pintar penas que encontramos em passeios à beira-mar pode ser a solução para os manter felizes em casa!
Vamos a isso? 

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Luzzo


No primeiro dia em que voltámos para Lisboa, depois das férias de verão no Algarve (custa taaaanto!), fomos almoçar à Luzzo, a pizzaria que todos falam e que há muito queriamos conhecer. Ter um sitio novo para ir, no primeiro dia na cidade é sempre bom para atenuar a dor de deixar a praia! Estava um calor tremendo, mas quisemos almoçar no pátio. Adoro pátios, tenho que dizer. Faz-me lembrar esconderijos, refugios que nunca ninguém imagina que existam. O do nº 37 E, da Rua de Santa Marta já não é segredo para ninguém, eu sei, mas para nós foi novidade e das boas! As pizzas são fininhas, fininhas, mesmo como gostamos e têm misturas novas. Confesso que não quis arriscar muito e fiquei-me pela Poppey, que junta espinafres (óbvio!!!) e queijo feta, mas ele optou por experimentar a que mistura o salgado do presunto, com a cebola caramelizada. Adorei. Contrastavam muito as duas e fomos variando entre nós! Aposto todo o meu dinheirinho em como é muito mais agradável ir lá jantar do que fazer ali um almoço, sobretudo num dia tão quente de verão, como o que nos calhou, mas ainda assim, deu para reparar em alguns pormenores engraçados da decoração do espaço. Porque, para além da boa comida, claro, um restaurante também vale por toda a envolvência e serviço. Sim, para mim, os olhos também comem. E nisso, damos nota cinco!
Quando terminar toda esta enchente do verão, com Lisboa a abarrotar de turistas por todo o lado (felizmente para o nosso comércio e turismo) quero lá voltar e ficar numa mesa lá dentro. Com mais calma e sem tanto calor! Ficou prometido!
E vocês, como estão a gerir o regresso à rotina? Devagarinhooooo...!

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Tenho um fraquinho (enormeeee) por carrinhas "Pão de Forma"

E fiquei embeiçada por estas que encontrei na Bairro Arte, uma das minhas lojas favoritas.
Acho que ficavam tão bem na minha cozinha. Até parece que estou a ver a amarela junto ao quadro dos desenhos dos miúdos...



Quem gosta assim como eu?!

Férias

Foram três semanas de férias. Três. Três semanas em que me desliguei do mundo para me centrar em nós. No ano passado não tinha tido férias e estava mesmo, mesmo a precisar de parar. Parar tudo. Os miúdos deram um trabalho imenso, como nunca tinham dado. Parecia que nunca tinham estado de férias. Completamente fora deles, até a miúda mais crescida que normalmente é calminha e minha aliada. Mas férias são férias e mesmo com birras, zangas entre eles, raspanetes nossos, férias são sempre férias e são sempre boas. Tão boas! A miúda mais nova partiu a cabeça. Lágrimas para ela e para mim que não encaixo bem com estas coisas. Dói sempre mais aos pais, não é? Nesse dia ninguém fez birras, todos colaboraram com tudo, um silêncio profundo todo o dia. E a prova que barulho numa casa de cinco é mesmo alegria. Quando há silêncio, a coisa não é boa. Apanhámos muito calor, mas também dias mais frescos e até chuva. Mas férias são férias e são sempre boas. Tão boas. Cheguei ao fim das três semanas a pensar que precisava de mais três, mas afinal, agora que já voltei em pleno ao trabalho, vejo como carreguei as baterias. Por mais que custe voltar. Por mais que custe deixá-los, tenho a sensação que sim, tudo melhorou. E ainda há tanto verão pela frente. Tantas "férias" para viver! Porque férias são férias e são sempre, sempre boas!
Um cheirinho breve, muito breve dos nossos dias a sul...